Comércio internacional: desafio ou oportunidade para uma mentalidade global?

Comércio internacional: desafio ou oportunidade para uma mentalidade global?

Nas últimas duas décadas o Brasil obteve um significativo desenvolvimento econômico. Grande parte deste crescimento está associada à crescente participação das empresas nacionais no comércio internacional. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e do Comércio Exterior, o Brasil ocupa a 25ª posição no ranking de países exportadores enquanto é a sétima maior economia do mundo. Os principais produtos exportados são minérios, petróleo, soja, pecuária, café, matérias-primas e manufaturados. As importações também possuem grande importância para o desenvolvimento da nossa economia. Eletrônicos, automóveis, produtos farmacêuticos e equipamentos industriais estão entre os principais produtos importados, a variedade de opções de escolha para os consumidores serve como parâmetro indicador do grau de desenvolvimento de um país.

Apesar de o Brasil ter conquistando um lugar de destaque no comércio mundial e estar entre os trinta maiores exportadores e importadores, ainda há diversos desafios e barreiras a serem superadas, e estes exigem atenção especial tanto das empresas quanto do governo. Há diversos obstáculos que impõe limites ao comércio exterior brasileiro. Segundo a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) os principais entraves ao comércio exterior são: sistema tributário complexo e obsoleto, carga tributária elevada, burocracia excessiva e infraestrutura - portos, rodovias, ferrovias, hidrovias e aeroportos - deficiente, insuficiente e sem integração.

A burocracia encarece o valor do produto final, restringe a competitividade e desestimula o surgimento de novos produtos e crescimento das empresas, pois um dos grandes desafios das empresas nacionais para entrarem no mercado competitivo internacional é a redução de custos. As altas cargas tributárias sobre as importações geram dificuldades para obter equipamentos e matéria-prima, o resultado é uma queda da produção nacional.

Apesar do comércio nacional e o internacional apresentarem semelhanças, não é garantia que um produto que faz “sucesso” no mercado brasileiro, tenha o mesmo desempenho no mercado exterior, isso se dá pelo fato de países diferentes possuírem costumes e gostos diferentes. Para tanto, faz-se necessário que uma empresa que deseja se inserir no mercado internacional adote uma visão e mentalidade global, desenvolvendo a capacidade de adaptação aos novos meios e investir em inovação para alcançar competitividade.

Diante desses desafios, internos e externos, as empresas devem elaboram boas estratégias para impulsionar suas atividades.

Nomes:         Ranyery Santos

Luís Fernando