Como os Países Ricos Enriqueceram?
Por: Jorge Santos • 9/3/2017 • Resenha • 324 Palavras (2 Páginas) • 520 Visualizações
1) Como os países ricos enriqueceram?
A resposta mais sucinta é que eles não sejam que são hoje Se tivesse adotado as políticas e as instituições que agora recomendam as Nações em desenvolvimento. Muitos recorreram ativamente políticas comerciais e industriais ruins, como a proteção à indústria nascente e a de subsídios à exportação. Práticas que hoje são condenadas as mesmo proscritas pela Organização Mundial do Comércio.
Antes de se tornarem completamente desenvolvidos fim do século 19 e início do século 20, eles possuíam pouquíssimas dessas instituições agora consideradas tão essenciais aos países em desenvolvimento, inclusive as mais básicas como os bancos centrais e a responsabilidade limitada.
Se for esse o caso, seria possível que as nações desenvolvidas não estivessem valendo do pressuposto de recomendar as políticas e instituições que eles achem “boas”, simplesmente para dificultar o acesso de países que estão em desenvolvimento às políticas e instituições que os países desenvolvidos no passado usaram para alcançar o desenvolvimento atual.
2) Como o autor descreve, sob uma perspectiva histórica, as políticas industrial, comercial e tecnológica adotadas pelos países?
Nesse sentido, Chang argumenta que a atual política ortodoxa recomendada faz o possível para "chutar a escada", pois impedir que as nações ainda em processo de desenvolvimento adotem políticas industriais, comerciais e tecnológicas diferenciadas constitui uma séria limitação ao seu desenvolvimento econômico. Com relação às instituições, o autor ainda sugere que muitas daquelas consideradas imprescindíveis para o processo de catch up(alcançar) são mais consequência do que causa do desenvolvimento econômico.
E também não estariam claros quais dessas instituições consideradas imprescindíveis pelo establishment são mesmo necessárias aos países em desenvolvimento, se é que realmente alguma delas o seja de fato. Ainda que alguma dessas instituições seja julgada necessária, é preciso cautela nas suas especificações. Todavia, adverte o autor, o fato de que muitas das instituições atualmente recomendadas não sejam necessárias ou benéficas não implica que as instituições não sejam importantes ou que os países em desenvolvimento não precisem aperfeiçoar as suas.
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