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Conceituar o desemprego

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Por:   •  24/6/2014  •  Tese  •  1.617 Palavras (7 Páginas)  •  582 Visualizações

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Desemprego no cenário atual:

Conceituar desemprego;

Relacionar tipos, causas e consequências;

Informar dados recentes mundiais, federais, estaduais e municipais.

Referências:

AMADEO, E. J., ESTEVÃO, M. A teoria econômica do desemprego. São Paulo: Hucitec, 1994.

BIVAR, W. S. B. Aspectos da estrutura do desemprego no Brasil: composição por sexo e duração. Rio de Janeiro: BNDES, 1993. 17º Prêmio BNDES de Economia. Tese (M) PUC-RJ.

CORSEUIL, C. H. L. Desemprego: aspectos teóricos e o caso brasileiro. Rio de Janeiro: IPEA, abr. 1994 (Série Seminários, 4/94).

IBGE.

http://www.sulnoticias.com

Textos:

21% dos criciumenses não tem renda alguma.

Criciúma -Dados divulgados pelo IBGE que destrinchou o censo 2010 mostram números interessantes sobre a região. São índices que mostram o acesso aos serviços de saúde, educação, moradia e trabalho. Em Criciúma, um dado chama a atenção. Ao serem entrevistados pelos homens e mulheres do IBGE, 21,6% dos criciumenses, mais precisamente 41, 551 pessoas, afirmaram não ter renda fixa. São famílias que começam o mês sem saber quanto dinheiro terão para sobreviver. Vivem de bicos, de trabalhos informais.

Outro dado, também levantado pelo IBGE, comprova que o trabalhador criciumense ganha mal. 37% da população afirmou que vive com uma renda de um a dois salários mínimos. Isso representa 72,532 pessoas vivendo com R$ 1.244. Cenário é semelhante em toda a região e mostra que o Sul do Estado está empobrecendo.

Fonte: Anderson de Jesus.

Portal Sul Notícias – acesso em 30/04/12.

http://www.sulnoticias.com/geral.php/page/geral/ed/3/cdn/35372

O termo desemprego alude à falta de trabalho. Um desempregado é um indivíduo que faz parte da população activa (que se encontra em idade de trabalhar) e que anda à procura de emprego embora sem sucesso. Esta situação traduz-se na impossibilidade de trabalhar e, isto, contra a vontade da pessoa.

Desemprego é sinónimo de desocupação. Distinguem-se quatro formas de desemprego: cíclico, estacional, friccional e estrutural.

O desemprego cíclico consiste na falta de trabalho durante um momento de crise económica (isto é, de recessão). Trata-se, em geral, de períodos não demasiado extensos em termos de tempo e que se revertem a partir do momento em que se registam sinais de melhoria na economia.

O desemprego estacional (ou sazonal) surge pela flutuação estacional da oferta e da procura. O sector da agricultura ilustra claramente esta situação de desemprego: em épocas de colheita (as vindimas, por exemplo), aumenta a oferta de trabalho e o desemprego diminui; nos restantes meses do ano, a situação inverte-se.

O desemprego friccional (igualmente chamado desemprego de transição ou de mobilidade) ocorre quando o empregado e a entidade patronal não chegam a acordo. Se as condições de trabalho ou remuneratórias não corresponderem às expectativas do trabalhador, este demite-se e parte à procura de outro emprego. É uma forma provisória de desemprego e que tende a ser constante.

O desemprego estrutural, por fim, é o mais grave, tendo em conta que corresponde a um desajuste técnico entre a procura e a oferta de trabalhadores (mão-de-obra disponível no mercado). Muitas das vezes, os postos de trabalho necessários para a estabilidade da economia são inferiores à quantidade de pessoas que procuram emprego e que precisam de trabalhar para se sustentar. Esta situação exige a intervenção do Estado para solucionar o desequilíbrio.

Leia mais: Conceito de desemprego - O que é, Definição e Significado http://conceito.de/desemprego#ixzz2uSsvzE5P

O desemprego não é um problema só no Brasil; ele ocorre na Europa e em toda parte do mundo. Excetuando-se os Estados Unidos, onde a questão está minimizada pelo longo período de crescimento da economia durante o governo de Bill Clinton, nas demais partes do mundo o fenômeno é visto com preocupação. Na Europa, o problema é muito grave; no Japão, atualmente observa-se a diminuição do número de vagas no mercado de trabalho; a Coréia do Sul enfrenta a mesma situação. Nos países subdesenvolvidos, a situação não é diferente.

No Brasil, é grande a preocupação dos trabalhadores, dos sindicatos, das autoridades e dos estudiosos de problemas sociais, a despeito de não possuirmos dados precisos sobre o desemprego, isto porque, enquanto o IBGE fala em taxa de 12%, a Fundação Seade/Dieese fala em 18% na região metropolitana da Grande São Paulo. A verdade é que temos, hoje, em qualquer família alguém desempregado. Essa é uma realidade que está muito próxima de cada um de nós. O desemprego causa vários problemas: para o desempregado, para a família e para o Estado. Para o cidadão desempregado e sua família, o desemprego provoca insegurança, a indignidade, aquela sensação de inutilidade para o mundo social.

A tecnologia, que vem desde a revolução industrial na Inglaterra em 1750, traz problemas, e certamente é uma das principais causas do desemprego mundial. Uma máquina substitui o trabalho de 10, 20, 40 ou mais pessoas. Já foi dito que a revolução industrial provocou insatisfação dos trabalhadores, mas pouco desemprego, porquanto, na época, as vagas fechadas numa empresa eram supridas pela abertura de outras empresas. Além disso, houve a redução da jornada de trabalho para 8 horas e a semana de 5 dias. Todavia, hoje, com a globalização, a informatização, as novas tecnologias, nós temos efetivamente um problema de desemprego estrutural. Vejam o exemplo do banco já citado, onde diminuem em menos da metade os postos de trabalho. Tudo é informatizado, as pessoas não precisam do caixa humano, elas vão direto ao caixa eletrônico. Esses funcionários perdem o emprego e não têm outra oportunidade, porque todos os ramos de atividade estão se modernizando, não só os bancos, mas as indústrias estão sendo robotizadas. Estão desaparecendo muitas profissões e atividades profissionais, porque têm o robô fazendo o trabalho de muitas pessoas. Isso realmente gera desemprego e tanto o governo quanto a sociedade têm que contribuir para encontrar uma solução.

Talvez a solução momentânea seja a requalificação profissional. Os profissionais que perdem seus postos de trabalho devem passar por treinamentos e reciclagens. Só assim poderão encontrar outra atividade e assumir uma nova vaga no concorrido mercado de trabalho moderno. O desempregado não pode ficar esperando nova oportunidade para ocupar a mesma vaga que ocupava antes da demissão, mesmo porque aquela vaga, ou melhor, aquela função pode deixar de existir. Aquele que deseja voltar ao mercado de trabalho deve se reciclar, buscando uma colocação em outra área ou ramo de atividade; para isso, ele deve estar preparado.

O governo, através dos Fundos de Amparo ao Trabalhador, tem oferecido recursos para treinamentos e reciclagens aos desempregados. Essa iniciativa ajuda, pois o trabalhador, sem essa reciclagem não vai conseguir uma recolocação no mercado de trabalho, mas não resolve o problema.

De modo que a questão do emprego é, hoje, a principal preocupação do movimento sindical, do Estado e, principalmente, da família, a que mais sofre com a falta de trabalho e queda da renda, agravando todos os problemas sociais. Sendo assim, a reforma sindical e trabalhista tem que ter como prioridade a procura de caminhos para impor aos governantes a execução de programas de desenvolvimento que resultem em geração de empregos.

Desempregados em todo o mundo ultrapassam 202 milhões de pessoas, diz OITSegundo Organização Mundial do Trabalho, fraca recuperação global faz taxa de desocupação no mundo chegar a 6%

Vera Batista -

Publicação: 21/01/2014 06:00 Atualização: 21/01/2014 07:28

O número de desempregados em todo o mundo superou os 202 milhões de pessoas, aumentando 5 milhões de 2012 para 2013, o que representa uma taxa de 6% de desemprego mundial. Os dados são do relatório Tendências Mundiais do Emprego 2014, da Organização Mundial do Trabalho (OIT). Esse foi o resultado da fraca recuperação econômica mundial, incapaz de criar um ambiente favorável à ocupação, principalmente entre os jovens. De acordo com o estudo, no ano passado, cerca de 839 milhões de pessoas viviam com suas famílias com menos de US$ 2 por dia. E 375 milhões delas em estado de extrema pobreza foram obrigadas a sobreviver com quantia inferior a US$ 1,25 diários.

O relatório prevê que, se a tendência atual permanecer, serão criados 200 milhões de empregos até 2018, quantidade insuficiente para absorver os trabalhadores que ingressarão no mercado. Em consequência do desalento dos que não conseguirão encontrar oportunidades e da obsolescência das qualificações, estima a OIT, o número de desempregados deve aumentar mais de 13 milhões, nos próximos quatro anos. “Devemos intensificar nossos esforços para acelerar a geração de empregos e apoiar as empresas que criam os empregos”, afirmou o diretor-geral da OIT, Guy Ryder. A preocupação maior é com os jovens: 13,1% deles, ou 74,5 milhões estão desempregados.

De acordo com a OIT, poucos setores da economia registram ganhos. E esses preferem investir em ativos financeiros e não na economia real. “Em algumas economias desenvolvidas, as drásticas reduções do gasto público e o aumento de impostos sobre a renda e o consumo impõem uma carga pesada sobre as empresas privadas e as famílias. E a falta de coordenação estratégica entre as políticas monetárias e fiscais aumentou de maneira substancial a incerteza dos mercados laborais, com empregadores frequentemente relutantes em contratar ou fazer investimentos no longo prazo”, aponta o estudo.

Atualmente, o déficit mundial de postos de trabalho é de 62 milhões. Isso inclui 32 milhões de novas pessoas em busca de posto de trabalho, 23 milhões que, desencorajadas, não procuram mais emprego e 7 milhões de inativos que abandonaram o mercado. O crescimento do desemprego mundial é liderado pela Ásia do Leste e na Ásia do Sul, seguidas pela África-subsaariana e Europa, mercados afetados pelo emprego informal, de baixa remuneração.

AMÉRICA LATINA

Na América Latina, vários países, entre eles o Brasil, fizeram progressos para manter a taxa de emprego informal abaixo de 50%, mas na região andina e na América Central a taxa é de 70% ou mais. Entretanto, a desaceleração da economia brasileira afetará nos próximos quatro anos a capacidade de criação de postos de trabalho e o número absoluto de desempregados crescerá. Segundo a OIT, o desemprego ficou em 6,6% em 2013 e que, para o período de 2014 a 2018, deve ficar estagnado em 6,5%. Em quatro anos, o Brasil terá mais 300 mil desempregados que hoje.

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