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Por:   •  27/6/2013  •  900 Palavras (4 Páginas)  •  732 Visualizações

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QUEIRÓS, de Eça. Obra: CRIME DO PADRE AMARO ed: Atica nº edição 3º São Paulo, Publicação 1989

Eça de Queiroz (1845-1900) nasceu no dia 25 de novembro, na cidade de Póvoa de Varzim, Portugal. Filho do brasileiro José Maria Teixeira de Queiroz e da portuguesa Carolina Augusta Pereira de Eça. “O Crime do Padre Amaro”, fantástica obra do nosso escritor Eça de Queiroz, foi imortalizado no Eça de Queiroz (1845-1900) foi um escritor português. "O Crime do Padre Amaro" foi o seu primeiro grande trabalho, marco inicial do Realismo em Portugal. Foi considerado o melhor romance realista português do século XIX. Eça foi o único romancista português que conquistou fama internacional nessa época. Foi duramente criticado por suas críticas ao clero e à própria pátria. A crítica social unida à análise psicológica aparece também nos livros "O Primo Basílio", "O Mandarim", "A Relíquia" e "Os Maias".Excelente e fantástico filme de Carlos Coelho Silva.

No livro “O Crime do Padre Amaro” , o jovem padre Amaro conhece o cinismo dos seus colegas, que em nada estranham a sua relação com uma jovem da comunidade. Amaro é um fraco tanto fisicamente quanto psicologicamente. Aceita o sacerdócio passivamente. Por influência do conde de Ribamar, obtém a paróquia de Leiria, onde se hospeda na casa da Sra. Joaneira. Lá conhece Amélia, filha de sua hospedeira, e ela torna-se sua amante. E foi justamente o ambiente da casa da marquesa, onde fora criado, e o seminário moldaram o caráter de Amaro.

Já sacerdote em Leiria, espanta-se, no início, com o cinismo explícito dos seus colegas de batina, mas todas essas situações, somadas ao ambiente de servilismo beato da casa onde está hospedado, fazem com que ele se atole em ações desonrosas, como entregar seu filho a uma "tecedeira de anjos" e a criança acaba por morrer.

No final do romance, ele tornou-se idêntico aos seus pares. Uma conversa entre Amaro e o cônego Dias, mostra, de forma clara, como Amaro e os outros eclesiásticos representam o clero sem vocação e hipócrita. Os dois estão refletindo sobre os excessos da Comuna, afirmam que seus seguidores merecem a masmorra e a forca porque não respeitam o clero e "destroem no povo a veneração pelo sacerdócio", caluniando a Igreja. Então, uma mulher provocante passa diante deles e ambos trocam olhares cúmplices. O cônego exclama: "- Hem, seu Padre Amaro?... Aquilo é que você queria confessar" E Amaro responde: " - Já lá vai o tempo, padre-mestre - disse o pároco rindo - já as não confesso senão casadas!"

O padre Amaro chega cheio de boas ideias, cheio de vontade de mudar as histórias de vida dalguns daqueles jovens que á partida não têm um futuro promissor. O problema começa quando ele é alojado na casa da Srª. Joaneira, por intermédio do seu mestre e amigo cónego Dias, e encontra a tentação em pessoa ao conhecer a filha, Amélia.

Amélia é uma rapariga bonita e capaz de virar a cabeça de qualquer homem, incluindo a de um jovem padre. Grávida, Amélia acaba por morrer no parto e Amaro entrega a criança a uma "tecedeira de anjos". Morta também a criança, Amaro, agora um cínico descarado, prossegue com a sua carreira. O romance, que critica violentamente a vida provinciana e o comportamento do clero,

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