David Ricardo e Thomas Malthus
Por: Naiêlly Santiago • 12/4/2023 • Resenha • 747 Palavras (3 Páginas) • 92 Visualizações
Resumo – Thomas Robert Malthus e David Ricardo
Thomas Robert Malthus é um economista e seu pensamento foi extremamente influenciável e importante. No contexto da revolução industrial, os processos de desenvolvimento causavam aglomeração nos centros urbanos, havendo excesso de mão-de-obra disponível, causando desemprego, revolta e miséria entre os trabalhadores. Existia um projeto que fornecia assistência para desempregados, pobres e pessoas incapazes de trabalhar chamado Leis dos Pobres apoiado por Malthus. Através da obra de Godwin, Malthus decidiu rever seu posicionamento inicial referente ao apoio à política de assistência aos pobres, a partir disso, Malthus procurava demonstrar que a riqueza das nações poderiam aumentar sem que dela beneficiassem todos os indivíduos, limitar o crescimento demográfico seria uma forma de reduzir a miséria de todos os indivíduos. Então, o princípio da população pode ser resumido como uma pressão para a população limitar-se o crescimento demográfico, entretanto Malthus precisava expor quais eram as formas para limitar o desenvolvimento da população e recusava meios artificias para controlar o aumento da população aceitando apenas um meio de limitar a natalidade, através do moral restraint que seria a abstenção do casamento juntamente com a castidade, e só poderia ser aplicado em uma sociedade que se admitia propriedade hereditária e a desigualdade de fortunas. A lei da renda diferencial fez com que Malthus pudesse justificar o preço elevado dos trigos, pois o desenvolvimento dos países que produziam obrigavam o aumento do cultivo e produção, dessa forma terras menos férteis, o custo de produção se parificaria nos preços. Malthus explicava que o desemprego, por meio do princípio da população, impedia que a sociedade não alimentasse parte dos indivíduos mas também que não pudesse fornecer emprego, e o desemprego era proveniente de uma causa natural, consequência do excesso de mão-de-obra em relação ao número de empregos e só poderia ser evitado através da limitação da expansão demográfica. E para a economia de uma país crescer era preciso da produção efetiva, inicialmente era necessário procurar por quem pode e quer pagar o preço suficiente pelo produto e o consumo dos trabalhadores era insuficiente para assegurar um nível de produção avançado.
David Ricardo foi o mais importantes teórico da Escola Clássica Inglesa, por meio dele foi encontrado o verdadeiro objetivo da economia política, o valor depende da quantidade relativa de trabalho necessária para produzir e não da remuneração auferida por esse trabalho. Segundo ele, o valor das mercadorias se explica pela quantidade de trabalho necessária para a sua produção, embora o trabalho seja remunerado de acordo com a qualidade, essa fato não pode alterar no valor relativo do bem. A teoria do valor-trabalho de Ricardo pressupõe que todas atividades produtivas se utilize capital fixo e capital circulante na mesma proporção, porém apenas nessas condições poderá defender que o valor de um bem depende da quantidade relativa de trabalho necessária para o produzir. Buscando entender a essência da sociedade que era dominada pelas relações capitalistas, Ricardo explicou a estrutura de classes da sociedade e compreendeu a importância da burguesia para a acumulação do capital, nesse sentido assenta a sua teoria da distribuição de rendimento em três grandes princípios, a renda da terra apresenta tendência para se elevar; o salário mantem-se em um nível de subsistência; a taxa do lucro tende a baixar continuamente. Ele compreende que o aumento da população obriga a cultivar terras menos férteis ou a praticar a cultura intensiva em terras já cultivadas, significando que os custos de produção das unidades adicionais virão a aumentar. O valor de troca de um produto será igual ao seu custo marginal, ou seja, ao custo suportado para a sua produção na terra menos fértil. Procura explicar o salário considerando o trabalho como uma mercadoria, ele define o preço de mercado do trabalho como o preço realmente pago por ele com base na relação natural entre a oferta e a procura. Ele mostra que os salários variam em função da oferta e da procura de trabalhadores e o preços dos produtos em que os trabalhadores despendem os salários, e compreende que quanto mais elevado os lucros, mais baixo serão os salários. Através do entendimento do aumento da população e os custos extras que são desencadeado por isso, conclui que o valor do produtos industriais não aumentaria já que não depende apenas da quantidade de trabalho necessária para produzir a mercadoria, dessa forma perante ao aumento dos custos, não subiria o produto das vendas e a taxa de lucro baixaria, porém, seria uma ameaça ao estado progressivo caso os baixassem muito
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