Deflação do valor do Alcool Anidro 2018-2019
Por: Bruno Dourado • 26/3/2020 • Trabalho acadêmico • 3.016 Palavras (13 Páginas) • 124 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
CURSO DE AGRONOMIA
INTITUDO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
BRUNO DOURADO RODRIGUES
CAIO FERNANDES RIBEIRO
FELIPE SOUZA DE OLIVEIRA
LOWSLANE JASSNIKER
ANÁLIDE DE PREÇOS DO ETANOL NO ANO 2018/2019
São Paulo, Goiás e Mato Grosso
Barra do Garças – MT
2020
BRUNO DOURADO RODRIGUES
CAIO FERNANDES RIBEIRO
FELIPE SOUZA DE OLIVEIRA
LOWSLANE JASSNIKER
ANÁLIDE DE PREÇOS DO ETANOL NO ANO 2018/2019
São Paulo, Goiás e Mato Grosso
Trabalho elaborado sob a orientação da Prof. Drª. Margarida Garcia Figueiredo, para fins de avaliação na disciplina de Fundamentos de Economia, do curso de Agronomia, da UFMT – Universidade Federal de Mato Grosso.
Barra do Garças – MT
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. OBJETIVOS 5
2.1. Geral 5
2.2. Específicos 5
3. METODOLOGIA 6
3.1. Obtenção dos dados 6
3.2. Deflação dos valores 6
4. REFERENCIAL TEÓRICO 7
4.1. Produção de cana-de-açúcar 7
4.1.1. São Paulo 7
4.1.2. Goiás 8
4.1.3. Mato Grosso 8
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 9
5.1. São Paulo 9
5.2. Goiás 10
5.3. Mato Grosso 13
6. CONCLUSÃO 15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 16
1. INTRODUÇÃO
A economia açucareira no Brasil corresponde ao período colonial do século XVI. O açúcar representou a primeira riqueza produzida no país, acompanhada de sua ocupação. Isso deu origem às três primeiras cidades de importância econômica: Pernambuco, Bahia e São Vicente. Localizadas nas costas costeiras do território, fizeram do Brasil o maior produtor e exportador de açúcar da época (CALMON, 2002).
Em 1975, o Brasil vivia sob a ditadura militar, quando o governo do general Ernesto Geisel lançou o Programa Nacional de Álcool, o Pró-Álcool. O momento não poderia ter sido mais oportuno. Dois anos antes, em 1973, o mundo passou pela primeira grande crise do petróleo, com o choque de oferta de grandes produtores no Oriente Médio que elevou o preço do barril a níveis nunca antes vistos, causando abalos na economia global. O Brasil queria evitar mais danos que poderiam vir no futuro (THEODORO, 2011).
Assim nasceu o Pro-Álcool, que pretendia reduzir a frota nacional de carros movidos a gasolina, abrindo espaço para veículos a álcool, o que reduziria as importações de petróleo, uma mercadoria que já pesava substancialmente na balança comercial brasileira. Lançado oficialmente em 1975, o programa só começaria a produzir efeitos reais quatro anos depois, a partir de setembro de 1979, quando o Ministério da Indústria e Comércio e a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) assinaram o protocolo que permitia a produção de veículos movido a álcool no país (THEODORO, 2011).
O pró-álcool salvou o setor nacional de usinas. Sem o programa, não teríamos nem metade das usinas que temos hoje no país, diz o produtor e moleiro pernambucano José Pessoa de Queiroz Bisneto, à frente de um dos dez maiores grupos do setor de etanol do país com uma produção anual de 80 milhões de litros. Graças ao Pró-Álcool, a produção de biocombustíveis evoluiu tanto no Brasil que hoje é um exemplo mundial. Incluindo do ponto de vista da sustentabilidade ambiental. Em 2009, o Governo Federal decidiu regulamentar o cultivo da cana-de-açúcar, excluindo a possibilidade de expansão em áreas de preservação ambiental, como a Amazônia e o Pantanal. “No estado de São Paulo, que responde por 50% da produção de açúcar e álcool no país, a legislação é ainda mais rígida, estabelecendo regras para que as destilarias sejam autossustentáveis em termos de eletricidade”, diz Garnero. Por conseguinte, Evandro Gussi reforça: “O etanol é essencial para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e a poluição do ar nas grandes cidades.”
As vantagens econômicas e ambientais do etanol são evidentes, mas sua competitividade depende de políticas públicas. "Se a corrupção na Petrobras causou enormes prejuízos para todo o segmento, a incompetência política no setor de energia gerou danos muito piores", diz José Pessoa
“Para garantir os preços dos combustíveis, o governo Dilma Rousseff importou gasolina cara e revendeu-a mais barata. Essa conta acabou explodindo nas costas do produtor”. Segundo ele, cerca de 100 fábricas fecharam suas portas, o que representa 25% do total em atividade na época em que Dilma assumiu a Presidência. Embora o setor tenha oscilado, o fornecimento nas estações de serviço permaneceu constante e sem o racionamento do passado. Nada disso seria possível sem os pioneiros brasileiros responsáveis pela criação do Pró-Álcool, há 40 anos (BENETTI, 2008).
Dados publicados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e compilados pelo Sindicato da Indústria da Cana-de-Açúcar (UNICA) indicam que em outubro houve um consumo de 2,055 bilhões de litros. Esse volume representa o segundo nível mais alto de vendas de hidratos em toda a série histórica, apenas inferior ao volume vendido em outubro de 2018, quando as vendas totalizaram 2,06 bilhões de litros (MIZIARA, 2019).
O objetivo deste trabalho foi analisar as séries históricas de preço do etanol no estado de São Paulo, Goiás e Mato Grosso, deflacionando e comparando os valores, levantando ainda o que pode ter ocorrido no período para que ocorresse tais variações.
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