Deliberações da Conferência de Berlim e suas primeiras formas de colonização

1. Deliberações da conferência de Berlim e suas primeiras formas de colonização

O Tema central por trás das deliberações da conferência de Berlim era a partilha de Africa por meio de uma ocupação efectivadas terras.

Se fosse para analisar pelo princípio de descoberta, Portugal seria o mais favorecido por ter sido o primeiro a descobrir Africa.

Neste âmbito potencias Francesas, alemãs e Britânicas, entretiveram os portugueses como se fossem reconhecer o seu mapa, pelo que na sua essência a conferência de Berlim foi adoptada simplesmente para as potências europeias roubarem a forca as terras dos africanos, pelo que as fronteiras africanas foram definidas numa mesa de negociação, obedecendo a vontade dos diplomatas intervenientes sem conhecimento real do terreno em discussão, iniciando assim a primeira fase colonial. Em 1898 a Alemanha e Grã-Bretanha assinaram o tratado de West-Minster, que previa a distribuição dos territórios de Portugal caso ele não os ocupasse, pelo que os britânicos ficariam com o Sul de Moçambique e o sul de Angola, e os Alemães com o Norte de Moçambique e Centro de Angola. Neste Âmbito a Grã Bretanha e Portugal assinaram um memorando de entendimento para delimitar as fronteiras de Moçambique de onde surgiu o tratado de Windsor

Por volta dos anos 1900 longas áreas de Moçambique eram controladas por companhias estrangeiras

Outra medida de colonização, foi a transferência do controlo das colonias do Ministério do Ultramar em 1859.

Em 1907 foi estabelecida a secretaria dos negócios indígenas.

1. Características, objectivos da colonização Portuguesa 1930-1960

Surge Salazar com uma nova definição de relações económicas entre Portugal e seus territórios ultramarinos, tais territórios foram criados com o objectivo de resolver os problemas de sobrepopulação de Portugal, e para que as colonias produzam matérias-primas para vender a mãe pátria em troca de produtos manufacturados.

Características da colonização

• Extinção ou redução dos direitos majestáticos das companhias
• Introdução e promoção de culturas obrigatórias( ex Algodão)
• Surgimento dos planos de fomento
• Educação diferenciada para brancos/assimilados e para os indígenas
• Transformação das colonias em províncias ultra marinas

Caracterização do nacionalismo Economico

• Intensificação da integração de Moçambique no subsistema da Africa Austral
• Acumulação de Capital na base de extracção de + Valia Absoluta, através da racionalização e institucionalização do sistema de trabalho forcado.

6. Planos de fomento e seu impacto

Portugal Precisava de alterar a seu favor o domínio do capital estrangeiro, desenvolver a sua indústria têxtil, e consequentemente era preciso garantir um crescente fornecimento de algodão barato, a fim de melhorar a sua situação económica no mercado mundial.

No fim da 2ª Guerra mundial, os EUA adoptaram o plano de Marshal, que consistia num programa de ajuda a reconstrução da Europa capitalista. Portugal Beneficiou-se pouco dessa ajuda, optando por copiar o modelo, passou a concentrar-se no desenvolvimento de infraestruturas económicas e em particular apoiando o desenvolvimento da economia capitalista os colonatos, surgindo assim os planos de fomento em Portugal.

I Plano de Fomento 1953-1958

• Construção de infraestruturas económicas
• Promoção da imigração Branca

II Plano de Fomento 1959-1964

• Enfase a Industrialização

Plano de Fomento Intercalar 1965-1967

• Apoio especial aos sectores de exportação

III Plano de Fomento 1968-1973

• Desenvolvimento Industrial

IV Plano de fomento

• Processo de industrialização

7. Caracterização da comercialização agrícola no período colonial

No período Colonial a agricultura tinha uma baixa produtividade, devido a utilização de tecnologias e técnicas agrícolas, rudimentares, pouco recurso a mecanização da agricultura, bem como a pouca utilização de agroquímicos.

Na sua essência o sector agrícola era caracterizado pela existência de duas estruturas compostas por: