Desenvolvimento Econômico - Conceitos Principais e Realidade Atual
Pesquisas Acadêmicas: Desenvolvimento Econômico - Conceitos Principais e Realidade Atual. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Nathanjorge • 4/4/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 2.259 Palavras (10 Páginas) • 404 Visualizações
Resumo
Aula-tema 01: Desenvolvimento Econômico -
Conceitos Principais e Realidade Atual
O tema desta aula preocupa muitos pensadores desde o final do século XVIII.
Adam Smith, David Ricardo, Thomas Malthus, John Stuart Mill, Karl Marx, entre
outros, preocupavam-se com a explicação das causas do desenvolvimento e da
riqueza das nações. Nessa época desenvolvimento econômico ainda era confundido
com crescimento econômico e riqueza (ouro, prata, dinheiro, indústria forte). Os
indicadores de crescimento eram o Produto Interno Bruto (PIB) e a renda per capta.
Mesmo após dois séculos de alto crescimento econômico no mundo, existem
profundas desigualdades sociais e de renda entre os países e não há perspectivas
de acabar com elas no curto prazo, embora existam iniciativas para isto, como os
programas governamentais de distribuição de renda, dos quais o programa brasileiro
Bolsa Família e o Fome Zero, iniciados no governo Lula, tornaram-se referências
internacionais. Outro programa importante foi o Minha Casa Minha Vida lançado por
Dilma Roussef em 2009.
Em 2011 a Food and Agriculture (FAO), órgão da Organização das Nações
Unidas, discutiu um programa de combate à fome, inspirado na iniciativa brasileira e
denominado “América Latina sem Fome”.
Um dos principais fatos da história econômica mundial foi a Revolução
Industrial que gerou um rápido crescimento econômico em alguns países, como
Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha, Bélgica, Rússia, Itália e Japão, entre outros.
Estas nações acumularam riquezas com a produção e comércio de bens industriais
e cresceram rápido.
Mas, alguns países permaneceram com uma economia baseada na
agricultura e na exploração de recursos naturais, como os países da América Latina
e da África. Acentuou-se a diferença entre os ricos (industrializados) e os pobres
(fornecedores de produtos agrícolas e recursos naturais). Isto pode ser visto a partir
das Figuras 1 e 2 abaixo, que mostram a evolução do Produto interno Bruto (PIB) e
da renda per capta de países selecionados e do Brasil desde 1870 até 2002,
deixando claro o crescimento contínuo do PIB e da renda per capta neste período.
Percebe-se também o aumento da diferença entre os paises selecionados. Os
industrializados cresceram mais do que o Brasil.
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Proibida a reprodução total ou parcial desta publicação sem o prévio consentimento, por escrito, da Anhanguera Educacional.
Os pesquisadores do tema desenvolvimento econômico tratam das seguintes
questões: Por que algumas nações são tão ricas e outras tão pobres? Por que as
pobres permanecem pobres, como se pode ver nas Figuras 1 e 2?
Alguns autores, como Rostow, Singer e Rosenstein Rodan (Damasceno et al,
2010), escreveram suas obras no Século XX, após a industrialização dos primeiros
países. Com base nas mudanças ocorridas nestas nações, eles pensaram o
desenvolvimento como um processo evolutivo uniforme em que as sociedades
passariam por cinco estágios: 1 - sociedade tradicional; 2 - pré-requisitos para o
arranco; 3 – arranco; 4 - crescimento autossustentável e; 5 - idade do consumo de
massa.
Figura 1
Evolução do Produto Interno Bruto de paises Selecionados – Milhões de dólares
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Figura 2
Evolução da Renda Per Capta de Países Selecionados – Em Mil Dólares
Fonte: Idem à figura 1.
Na sociedade tradicional o país tem uma economia baseada na agricultura e
no comércio e tem baixa capacidade de crescimento. Em cada um dos demais
estágios ocorre um processo de industrialização e surgem os setores de serviços e o
financeiro. Na era do consumo de massa, a economia possui todos os setores
industriais, das siderúrgicas às fábricas de carros, computadores e alimentos e
também os setores de serviços e finanças. Neste estágio, a economia tem alta
capacidade de crescimento econômico e a população tem alto nível de bem-estar
material. É uma economia dita desenvolvida.
Durante várias décadas esta visão evolutiva foi predominante e muitos
governos implementaram políticas de industrialização e tentaram trilhar os estágios
descritos acima. Só que os resultados alcançados foram diferentes, muitos não
atingiram a fase de consumo de massa e alguns permaneceram na fase de arranco.
Assim, foram considerados subdesenvolvidos.
O Brasil e alguns de seus vizinhos latino-americanos, como
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