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Dez Princípios de Economia

Por:   •  2/10/2018  •  Resenha  •  7.757 Palavras (32 Páginas)  •  306 Visualizações

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RESUMOS – PROVA DE ECONOMIA A

Por Felipe Tepedino Campos

LIVRO – MANKIW

Dez Princípios de Economia (Cap. 1)

  • Uma sociedade, assim como uma família, precisa tomar decisões. Nesse contexto, a economia pode ser entendida como a forma que a sociedade encontra para alocar os recursos escassos. Essa ESCASSEZ significa que nem todos os bens estão à disposição dos membros da sociedade. Os recursos escassos são alocados de acordo com as decisões de famílias e empresas.
  • As pessoas enfrentam tradeoffs (1):

- Para conseguirmos o que queremos, temos necessariamente de abrir mão de outra coisa. Ou seja, escolhemos uma coisa em detrimento de outra.

- Um exemplo de tradeoff → ir à faculdade (gastar dinheiro) ou trabalhar (ganhar dinheiro).

- Eficiência → Sociedade obtendo o máximo que pode de seus recursos escassos

  Equidade → igual distribuição desses recursos entre os membros da sociedade.

  Em outras palavras, a eficiência seria “crescer a massa” de um bolo, enquanto a equidade seria a “repartição de fatias” do bolo.

- Reconhecer os tradeoffs auxilia as pessoas na tomada de decisões.

  • O Custo de alguma coisa é aquilo de que você desiste para obtê-la (2):

- A tomada de decisões exige comparar os custos e benefícios de possibilidades alternativas de ação.

- Ex: ir à faculdade. Custos com moradia e alimentação somente serão despesas se forem mais caros do que os do lugar onde você moraria caso não fosse à faculdade. O maior dos tradeoffs para se ir à faculdade é o tempo, uma vez que utilizamos do tempo para o estudo ao invés de ganharmos dinheiro trabalhando. No entanto, ir à faculdade significa qualificar a mão de obra, e pode-se ganhar mais dinheiro trabalhando no futuro.

      - CUSTO DE OPORTUNIDADE → aquilo de que você abre mão para obter.

  • Pessoas racionais pensam na margem (3):

- Mudanças marginais são pequenas alterações num plano de ações já existente

        Ex: Aceitar uma colherada a mais de purê de batatas no almoço

      - Necessário comparar os benefícios e os custos marginais. Por exemplo: passar um ano a mais na escola vai me acrescentar o que na vida profissional e o que deixarei de fazer nesse um ano?

      - Tomar decisões somente se o benefício marginal ultrapassa o custo marginal.

  • Pessoas reagem a incentivos (4):

- O comportamento das pessoas muda em relação aos incentivos. Pode-se destacar, como incentivo, os preços. Quando o preço de algo sobe, este é menos consumido e vice-versa.

- As políticas públicas podem orientar comportamentos de todo um país. Portanto, o ato de ampliar impostos na gasolina, por exemplo, influência a indústria automobilística.

- Os cintos de segurança são outro exemplo. Uma vez que passam a sensação de segurança ao motorista e aos passageiros, o primeiro pensa não ter maiores problemas caso acelere o carro. Isso pode aumentar a quantidade de acidentes no trânsito, o que traz perigos aos motoristas e pedestres.

  • O comércio pode ser bom para todos (5):

- Países, como Estados Unidos e Japão, concorrem no mercado mundial, muitas vezes pelos mesmos produtos (ex: carros da Honda e da GM).

- O comércio, ao contrário do esporte, não é um jogo em que um ganha e o outro perde, mas pode ser lucrativo e beneficiar ambos os lados.

- Um país, assim como uma família, quer sempre adquirir os melhores bens aos menores preços. No entanto, os países não podem se isolar e pensar que- assim- vão conseguir produzir todos os bens a uma quantidade considerável.

- Dessa forma, o comércio permite a especialização dos países e empresas naquilo que estes são bons, ou seja, naquilo que possuem uma vantagem comparativa maior em relação aos outros países. Ao comerciar, os países e as famílias podem obter um maior número de bens a preços menores.

- Dessa forma, americanos, japoneses, brasileiros etc, são tanto parceiros quanto concorrentes quando tratamos de economia.

  • Mercados são geralmente uma boa maneira de organizar a atividade econômica (6)

- Na URSS os planejadores, como já anuncia o nome, planejavam a economia, no sentido de que escolhiam onde, quando, quanto e como ocorreriam os investimentos. Esse sistema foi eficiente por algum tempo, mas resultou na escassez de bens, o que levou à formação de filas para tudo.

- Numa economia de mercado, a decisão do planejador é substituída pela decisão das famílias e empresas. As primeiras decidem onde trabalhar e o que comprar, as segundas decidem quem contratar, no que investir. Essa interação entre as partes define os preços.

- Adam Smith introduziu a ideia da “mão invisível” que controla a economia. Essa mão seria a ação combinada das famílias e das empresas, que a economia se rege naturalmente pela lei da oferta e procura.

- Os impostos têm uma ação adversa sobre a alocação de recursos. Distorcem os preços e as decisões de empresas e famílias.

  • Às vezes os governos podem melhorar os resultados dos mercados (7)

- Precisamos que o governo proteja a mão invisível, uma vez que esta somente será efetiva caso as pessoas tenham garantidos os direitos de propriedade privada. Nesse sentido, o governo precisa instituir a polícia e tribunais para proteger-nos.

- O governo pode promover a eficiência ou a equidade, em políticas públicas distintas dependendo do momento.

- Falha de mercado → situação em que o mercado, sozinho, não consegue garantir uma alocação eficiente dos recursos. Isso quase sempre é causado por uma externalidade, o impacto das ações de um indivíduo sobre o bem estar dos que estão próximos (ex: poluição do ar).

- Poder de mercado → capacidade de um indivíduo ou um pequeno grupo influenciar os preços de produtos no mercado (ex: monopólio de um produto).

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