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Economia

Por:   •  23/5/2015  •  Monografia  •  1.271 Palavras (6 Páginas)  •  217 Visualizações

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1 - INTRODUÇÃO

O Objetivo desta ATPS é levantar informações básicas da cidade de Campo Grande, capital federal do estado de Mato Grosso do Sul, que interferem diretamente na composição econômica da região. A demografia, a produção, os investimentos, o PIB, a renda per capita, o consumo, nível de emprego, de escolaridade, dos preços e os recursos materiais disponíveis são elementos indispensáveis na definição de Macroeconomia.

A Macroeconomia é um conceito amplo que abrange os grandes agregados, ou seja, o seu estudo não tem por enfoque o comportamento das unidades econômicas individuais e de mercados específicos, ela trata o mercado de trabalho de bens e serviços como um todo. O que nas grandes cidades seria equivalente a distribuição da população em Arranjos Produtivos Locais (APL).

Neste trabalho estão incluídos os dados demográficos e a distribuição da população de Campo Grande nesses setores, que juntos contribuem para o crescimento econômico local. Hoje o mais importante é o setor terciário (comercialização de mercadorias e serviços), responsável por mais de 60% dos bens produzidos na região e pela maioria das ofertas de emprego, acompanhado pelo setor secundário (indústrias) e o setor primário (agropecuária) localizados em grandes complexos agroindustriais.

2 - INFORMAÇÕES MACROECONÔMICAS DA CIDADE DE CAMPO GRANDE

Os dados da contagem da população realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2011 informam que a população de Campo Grande é formada por 787.204 habitantes, sendo a sua legítima maioria, (quase total) 99%, residente na zona urbana, o que corresponde a 776.654 habitantes, enquanto apenas 1%, ou seja, 10.550 pessoas encontram-se na zona rural. Em relação ao sexo há uma leve predominância feminina: 405.646 pessoas são mulheres, o que representa 51,53% da população total, e os outros 48,47% é formado pelos homens, o equivalente a 381.558 cidadãos. A civilização também é composta por 693.593 alfabetizados, o que representa uma taxa de alfabetização em torno de 88%, e por uma população economicamente ativa de 435,7 mil pessoas (que trabalham e possuem mais de dez anos de idade).

Sobre o Produto Interno Bruto (PIB) da capital do estado Sul-Mato-Grossense, seu valor é de R$ 16,971 bilhões, segundo dados de 2012 também divulgados pelo IBGE. Sobre esse indicador R$ 11 bilhões (o equivalente a 65%) vem do setor de serviços. Na seqüência, aparece no PIB campo-grandense a indústria, com R$ 3 bilhões (17,6% do total), e a agropecuária, com R$ 146 milhões (0,86% do total). Outros R$ 2,8 bilhões que fazem parte da composição do indicador são de impostos sobre produtos líquidos de subsídios a preços correntes. O PIB de Campo Grande, é o maior de Mato Grosso do Sul, sendo quase quatro vezes superior ao do município que aparece em segundo lugar no ranking estadual, Dourados, com R$ 3,543 bilhões, e ocupa a 36ª posição em âmbito nacional.

Já o PIB per capita a preços correntes tem valor de R$ 21.071,17 por habitante, o que indica uma renda média de R$ 1.756 por mês para cada cidadão. Segundo o IBGE, essa estatística coloca Campo Grande em 30º lugar no ranking de melhor PIB per capita do estado, devido à elevada concentração populacional. Neste indicador, as primeiras colocações de Mato Grosso do Sul foram de Chapadão do Sul (R$ 34,7 mil), Corumbá (R$ 31,3 mil) e São Gabriel do Oeste (R$ 28,1 mil), respectivamente.

Quanto ao nível de emprego, é importante ressaltar o número de jovens que alcançam uma profissão formal. De acordo com os dados da Síntese de Indicadores Sociais (SIS 2014), dentro de um universo de 1,3 milhões de pessoas com 16 anos ou mais que possuem alguma ocupação, 61,2% tem emprego formal. Entre os homens esse índice é de 62,2% e entre as mulheres, de 59,9%. Já a taxa de indivíduos da mesma faixa etária que não possuem qualquer tipo de ocupação é de 2,5% entre os homens e de 4,5% entre as mulheres de um total de 3,4%. Esse índice é maior entre a população de 16 a 24 anos (7,8%) e menor entre os indivíduos acima de 50 anos (1,3%). Em Campo Grande, a ampla demanda que acolhe toda essa mão-de-obra vem principalmente do setor terciário (comércio de mercadorias e serviços), que é responsável por 65% do PIB da cidade. Quanto ao número de pessoas efetivamente trabalhando (ocupadas), o IBGE apontava em 2010 um total de 407,1 mil, ou seja, 60,4% do total da cidade. O índice era, na época, o 8º maior de Mato Grosso do Sul e o 5º entre as capitais.

O setor primário, ganha destaque na agricultura com a produção de lã, mel, soja, milho, arroz e mandioca, e na pecuária com a criação de rebanhos bovinos, suínos, ovinos e caprinos. Dados levantados pela Pesquisa de Produção Agrícola Municipal (PEPAM) de 2011 revelam que a cidade possuía, na comparação com as outras capitais, a segunda maior produção de algodão herbáceo

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