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Economia A

Por:   •  3/10/2016  •  Relatório de pesquisa  •  4.424 Palavras (18 Páginas)  •  318 Visualizações

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RESUMO DE ECONOMIA A

Economia: “Administração da casa” pode ser definida como a ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem utilizar recursos produtivos escassos, na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, com a finalidade de satisfazer às necessidades humanas.

Mercado é o que os compradores e vendedores de qualquer bem ou serviço entra livremente em contato para comercializá-lo um acordo entre demanda e oferta e tal ação conjunta dos agentes determinam as cotações (preços), sendo o governo mediador para evitar fraudes.

Um mercado no qual existam muitos demandantes e muitos ofertantes em que não há marketing, pois os produtos são iguais, é chamado concorrência perfeita ou mercado competitivo. (não existe)

Coeteris paribus = tudo o mais constante. Supõe que o mercado em estudo não afeta e nem é afetado pelos demais. Serve também para verificar o efeito de variáveis isoladas, independente dos efeitos de outras variáveis.

 DEMANDA X OFERTA

DEMANDA (ou procura) é a quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir, num dado período. Representa o máximo que o consumidor pode aspirar dada sua renda e os preços no mercado. A escala de demanda indica quanto o consumidor pode adquirir, dadas as várias alternativas de preços de um bem ou serviço. A demanda não representa a compra efetiva, mas a intenção de comprar, a dados preços. A demanda é um fluxo, porque deve ser definida em determinado período de tempo. Quanto maior o preço de um bem, menor será a quantidade que cada individuo estará disposto a comprar.

Fatores que influenciam na demanda entre eles renda, preço relacionado a outros produtos e preferência.

Teoria da Demanda: baseia-se na Teoria do Valor Utilidade ou Teoria do Consumidor, dada a renda e dados os preços de mercado, o consumidor, ao demandar um bem ou serviço, está maximizando a utilidade ou satisfação que ele atribui ao bem ou serviço.

  • Valor Utilidade: utilidade é a qualidade que os bens econômicos possuem de satisfazer às necessidades humanas. A Teoria do Valor da Utilidade pressupõe que o valor de um bem se forma por sua demanda, isto é, pela satisfação que o bem representa para o consumidor. Ela é subjetiva e representa a visão utilitarista, em que prepondera a soberania do consumidor, pilar do capitalismo. Tal teoria permite distinguir o que é valor de uso e valor de troca de um bem. Valor de uso é a utilidade ou satisfação que o bem representa para o consumidor. Valor de troca forma-se pelo preço no mercado, pelo encontro da oferta e da demanda do bem ou serviço (ex.: se o bem A vale $10, e o bem B vale $5, significa que o bem A pode ser trocado por duas unidades de B, ou que B pode ser trocado por meia unidade de A).

  1. Utilidade Total: tende a aumentar quanto maior a quantidade consumida do bem ou serviço.
  2. Utilidade Marginal: a satisfação adicional obtida pelo consumo de mais de uma unidade do bem é decrescente, pois o consumidor vai saturando-se desse bem quanto mais o consome.

(Ex.: paradoxo da água e do diamante -> a água tem grande utilidade total, mas, como é encontrada em abundância, tem baixa utilidade marginal, enquanto o diamante, por ser escasso, tem grande utilidade marginal).

  • Valor trabalho: a Teoria do Valor Trabalho se contrapõe à Teoria do Valor Utilidade. Ela considera que o valor de um bem se forma do lado da oferta, mediante os custos do trabalho incorporado ao bem. Nessa teoria, o valor do bem depende do tempo produtivo que é incorporado ao bem. Nesse caso, a teoria é objetiva).

Equilíbrio do Consumidor:

  • Curva de Indiferença: é um instrumento gráfico que serve para ilustrar as preferências do consumidor. É o lugar geométrico dos pontos que representam diferentes combinações de bens que dão ao consumidor o mesmo nível de utilidade. Refere-se ao conjunto de bens e serviços que o consumidor deseja adquirir, considerando apenas as preferencias subjetivas do consumidor.

[pic 1]

  • Restrição Orçamentária: é o montante de renda disponível do consumidor, em dado período de tempo. Ele limita as possibilidades de consumo, condicionando quanto ele pode gastar. Condicionará o conjunto possível de bens e serviços que o consumidor pode adquirir. Nesse sentido, define-se linha de preços ou reta orçamentária como as combinações máximas possíveis de bens, dados a renda do consumidor e os preços dos bens.

[pic 2]

Variáveis que afetam a demanda: riqueza (e sua distribuição), renda (e sua distribuição), preço dos outros bens, fatores climáticos e sazonais, propaganda, hábitos/gostos/preferencias dos consumidores, expectativas sobre o futuro, facilidade de crédito (disponibilidade, taxa de juros, prazos). São as variáveis mais frequentes para explicar a demanda de qualquer bem ou serviço. Agora, o mercado de cada bem tem suas particularidades, e algumas dessas variáveis podem não afetar a demanda; ou ainda, a demanda pode ser afetada por variáveis não incluídas nessa relação (por exemplo, localização dos consumidores, influência de fatores sazonais). Utiliza-se a hipótese coeteris paribus.

Lei Geral da Demanda: a quantidade demandada de um bem ou serviço varia na relação inversa de seu preço. Isso ocorre em questão dos efeitos substituição e renda. Essa função indica qual intenção de procura dos consumidores quando os preços variam, com tudo o mais permanecendo constante. Ela releva o desejo, a intenção de compra do consumidor, mas não a compra efetiva. (escala de procura: dados os preços, quanto o consumidor deseja adquirir).

  • Efeito substituição: o bem fica mais barato relativamente aos concorrentes, com o que a quantidade demandada aumenta.

  • Efeito renda: com a queda do preço, o poder aquisitivo do consumidor aumenta, e a quantidade demandada do bem deve aumentar. Isto é, ao cair o preço de um bem, mesmo com a sua renda não variando, o consumidor pode comprar mais mercadorias.
  • Relação entre quantidade demandada e preços de outros bens e serviços:
  • Bens substitutos ou concorrentes: o consumo de um bem substitui o consumo do outro.
  • Bens complementares: são bens consumidos em conjunto.
  • Relação entre demanda de um bem e renda do consumidor:
  • Bem normal: aumentos da renda levam ao aumento da demanda do bem;
  • Bem inferior: aumentos da renda levam à queda de demanda do bem;
  • Bem de consumo saciado: se aumentar a renda do consumidor, não aumentará a demanda do bem.
  • Bens de Luxo: Renda aumenta e demanda aumenta em maior proporção.
  • Bens de Necessidade: Renda aumenta e demanda aumenta em menor proporção.
  • Relação entre demanda de um bem e hábitos dos consumidores: os hábitos, preferências ou gostos podem ser alterados, “manipulados” por propaganda e campanhas promocionais. Podem existir campanhas para aumentar ou diminuir o consumo de bens.
  • Alterações na condição coeteris paribus, como na renda ou na preferência dos consumidores, nos preços de outros bens, concorrentes ou complementares, e nos hábitos dos consumidores provocam deslocamentos das curvas de demanda individuais e na demanda de mercado.
  • Variação da demanda: em virtude de mudanças nas variáveis.
  • Variação da quantidade demandada: devido a mudança no preço do próprio bem.
  • Excedente do consumidor: é o benefício liquido que o consumidor por ser capaz de comprar um bem ou serviço, é a diferença entre quanto o consumidor estaria disposto a pagar e o que ele efetivamente paga.

O gosto (Preferencia) pode influenciar na demanda de determinado produto seja ele aumentando ou diminuindo a demanda.

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