Economia Criativa
Por: Vitória Medeiros • 23/5/2016 • Dissertação • 621 Palavras (3 Páginas) • 473 Visualizações
FÓRUM AVALIATIVO G2
A Economia Criativa em Prol da Solidariedade
“Solidariedade é um ato de bondade com o próximo ou um sentimento, uma união de simpatias, interesses ou propósitos entre os membros de um grupo”. Ao pé da letra, significa: Cooperação mútua entre duas ou mais pessoas, interdependência entre seres e coisas e identidade de sentimentos, de ideias, de doutrinas. Assim, tem-se por solidariedade, a comoção de uma pessoa em razão de outra, o intuito de ajudar, de cooperar, de tornar-se até mesmo uma equipe que possui um mesmo objetivo e em reciprocidade se solidariza com seus membros, fazendo assim o lema do qual chamamos: “A união faz a força.” E também, “Uma mão lava a outra e as duas lavam o rosto.”.
A economia criativa em si, é o ato que leva um indivíduo a utilizar de sua imaginação em prol de seu potencial financeiro. Uma das maneiras de fazer com que a Economia Criativa e a Solidariedade possam caminhar juntas é, conscientizar as pessoas em certos aspectos, por exemplo, fazer a doação de roupas que não mais utilizam para pessoas que necessitam, ou até mesmo colocar estes pertences em brechós, para que então estes possam ser vendidos e assim, o comprador fique satisfeito e o vendedor também. O que atualmente as pessoas não têm ciência, é que aquilo que não mais usamos pode servir para alguém. Um bom exemplo:
Tive um professor de física no último ano, sua esposa estava esperando um bebê, então, ele resolveu fazer um chá de fraldas com a turma, para arrecadar fraldas, lencinhos, pomadas para assaduras enfim, porém, ele valeu-se da economia criativa para mobilizar os alunos, fazendo então, um TROTE SOLIDÁRIO. Funcionava assim: a cada “presente” que ele ganhasse, doaria uma dúzia de ovos ou um quilo de farinha para a dona Zezé, uma senhora, residente em Capão da Canoa, que faz pães para moradores de ruas.
(Quem tiver o interesse de conhecer a história da Dona Zezé, este é o link da reportagem: http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2013/12/aposentada-usa-amor-como-ingrediente-para-obter-multiplicacao-dos-paes.html)
O criativo chama a atenção das pessoas, faz com que elas sintam interesse em participar, esta é uma das maneiras de associar a economia criativa à solidariedade. Uma das formas de promover a solidariedade, agregada com a religiosidade e também com a economia criativa, seria promover uma ação comunitária, interposta pelas igrejas, envolvendo seus fiéis, para que aquilo que pregam dentro da igreja, possa ir para fora dela. O dízimo, por exemplo, que é utilizado para manter a “casa de Deus”, poderia ser utilizado parte do valor arrecadado dos fiéis (e que não é pouco), para fazer sopas/pães para pessoas carentes, moradores de ruas. O pagamento de um “pecado”, por exemplo, ao invés de rezar várias Ave Marias e Pai Nossos, ser feita a doação de um cobertor para alguém que passa frio à noite, uma cesta básica para alguém que não tem como prover o sustento de todos os filhos. O verdadeiro sentido da religião é, a meu ver, ser o sentido de reciprocidade, de amor ao próximo e principalmente de “colocar no papel” aquilo que é pregado. Uma noite de culto poderia ser utilizada pelos fiéis para ajudar ao próximo, para ir para as ruas e ver o que outras pessoas passam. Atualmente, em uma minissérie da Globo – Verdades Secretas –um grupo de fiéis levavam alimentos e prestavam solidariedade aos viciados em crack e outras drogas. O incentivo para que as pessoas saiam desta vida, uma mão estendida. Estes poderiam ser os primeiros passos em busca de melhorias na sociedade. E principalmente, não fechar os olhos ao ver alguém passando por necessidades.
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