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Economia brasileira pos guerra

Por:   •  12/2/2016  •  Resenha  •  1.020 Palavras (5 Páginas)  •  857 Visualizações

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Resumo

O pós-Guerra

O capítulo 1 – O pós-guerra - do livro Economia Brasileira Contemporânea nos mostra a política econômica no Brasil de 1945 a 1955. Introduzido pelo contexto histórico, nos apresenta que após sucessivas crises no balanço de pagamento acarreta no abandono do modelo liberal, dando lugar a intervenção Estatal de forma indireta.

O conteúdo é dividido em 3 governos, o primeiro se passa no governo Dutra (1946-1950), general Gaspar Dutra, sucessor de Getúlio Vargas, que governara por quinze anos e foi forçado a renunciar a presidência. A política econômica deste governo pode ser delimitada por dois marcos: a primeira no fim do mercado livre de câmbio e a adoção de contingenciamento às importações; e segundo, foi o afastamento do ministro da Fazenda, Correa e Castro, indicando a passagem para uma economia com maior flexibilidade nas metas fiscais e monetárias.

Após o final da Segunda Guerra, as autoridades monetárias e cambiais do Brasil se tornaram vítimas de uma espécie de “ilusão de divisas”, que acreditava que o país estaria numa situação bastante favorável com relação às suas reservas internacionais e o governo tinha como maior problema a ser enfrentado era a inflação.

Tendo essas bases, a política econômica externa, foi manter a taxa de câmbio, sobrevalorizando a moeda nacional. Porém a “ilusão de divisas” foi evidenciada como falsa, logo o Brasil teve que recorrer aos influxos de capitais privados para financiar o seu desenvolvimento econômico, mesmo parecendo normal, que a partir daí a opção seria a desvalorização da moeda, mas essa medida foi deixada de lado pelo governo Dutra, já que a demanda do principal produto-exportador, o café, era inelástica com relação aos preços, e uma desvalorização causaria inflação.

Foi então que houve a primeira forma do sistema de contingenciamento a importações, em 1948, baseado na concessão de licenças prévias para importar. A princípio, foram obtidos ótimos resultados financeiros nessa conta de balanço comercial, além de ter grande importância para o crescimento industrial, na implantação de indústrias substitutivas desses bens de consumo, porém houve uma perda de competitividade das exportações brasileiras.

O segundo governo é o de Getúlio Vargas (1951-1954), a conjuntura herdada por Vargas pode ser resumido pela volta do processo inflacionário e pela recorrência do desequilíbrio financeiro do setor público. Já no setor externo a situação era mais favorável, com a elevação do preço do café e a mudança de atitude do governo norte-americano em relação ao continente latino-americano.

Em 1951, a Comissão Mista Brasil-Estados Unidos (CMBEU) iniciou suas atividades, propondo elaborar projetos concretos que deveriam sem financiados por instituições como o Banco de Exportação e Importação (Eximbank) e o Banco Mundial. Com isso, tornou favorável a expectativas à elaboração de um governo bem definido, primeiramente, haveria a estabilização econômica, equilibrando as finanças públicas, assim reduzindo a inflação e depois seria a fase doa empreendimentos e realizações, que se destacam a criação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE) e a Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras).

As perspectivas relativas às transações com o exterior eram animadoras, já que houve elevação no preço do café, a taxa de câmbio se mantinha fixa e sobrevalorizada, então o governo decidiu liberalizar a concessão de licenças para importar, para se prevenir a uma possível nova guerra mundial, e para tentar combater as persistentes pressões inflacionárias. Porém essa decisão ocasionou em graves consequências que não foram possíveis ser revertidas de imediato, gerando um déficit na balança comercial de 302 milhões de dólares e ao acúmulo de atrasados comerciais.

E além do país estar sob um colapso cambial, no final de 1952, com a mudança de governo dos Estados Unidos, o governo de Eisenhower cancela os financiamentos aos projetos elaborados pela Comissão Mista. Contudo, o Banco Mundial decide interferir, e pressiona para o Eximbank conceda um empréstimo de 300 milhões de dólares para regularizar a situação dos atrasados comerciais.

Em outubro de 1953, o governo atacou simultaneamente os problema cambial e fiscal, as principais mudanças foram: restabelecimento do monopólio cambial do Banco do Brasil; extinção do controle quantitativo das importações e a constituição de leilões de câmbio; e substituição das taxas mistas por um sistema de bonificações incidentes sobre a taxa oficial.

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