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Economia empresarial moderna

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Por:   •  22/3/2014  •  Seminário  •  888 Palavras (4 Páginas)  •  662 Visualizações

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“A moderna economia de empresa comporta aspectos positivos, cuja raiz é a liberdade da pessoa, que se exprime no campo econômico e em muitos outros campos. A economia, de fato, é apenas um setor da multiforme atividade humana, e nela, como em qualquer outro campo, vale o direito à liberdade, da mesma forma que o dever de a usar responsavelmente. Mas é importante notar a existência de diferenças específicas entre essas tendências da sociedade atual, e as do passado, mesmo se recente. Se outrora o fator decisivo da produção era a terra e mais tarde o capital, visto como o conjunto de maquinaria e de bens instrumentais, hoje o fator decisivo é cada vez mais o próprio homem, isto é, a sua capacidade de conhecimento que se revela no saber científico, a sua capacidade de organização solidária, a sua capacidade de intuir e satisfazer a necessidade do outro” – Papa João Paulo II – Encíclica Centesimus Annus – 1991.

Sábias palavras do Papa João Paulo II, que traçou neste parágrafo de sua Encíclica Centesimus Anus, comemorativa do centenário da Encíclica Rerum Novarum (Papa Leão XIII), uma correta apreciação sobre a evolução das formas de trabalho do homem e suas implicações na evolução das empresas.

Ao longo de sua existência, o homem sempre utilizou sua capacidade intelectual para a sua sobrevivência e evolução. Técnicas de conservação de alimentos sempre foram problemas para a humanidade. O homem primitivo comia o que caçava e pescava, e o que colhia diretamente da natureza (frutos, folhas, raízes, etc.).

Com o tempo, este homem foi descobrindo como obter e conservar estes alimentos, para ultrapassar períodos de não obtenção na natureza (invernos, secas, doenças, etc.). Surgiram a agricultura e a utilização de especiarias para conservação destes alimentos (dizem que estas especiarias mais disfarçavam o mau cheiro resultante da decomposição dos alimentos do que os conservava...). Nestes casos, apesar de evidentes primarismos nas idéias e conhecimentos obtidos e utilizados (para nossa época, bem entendido), nota-se a utilização do conhecimento e a difusão para outras pessoas e outros povos destes conhecimentos obtidos. Grandes movimentos de povos foram estratégicos para sua sobrevivência, mesmo a custa de guerras e dominações. Não podemos nos esquecer das expedições para as Índias (comércio de especiarias), lutas por terras, entre outras razões para obtenção de alimentos ou de facilidades para sua cultura: solos melhores e abundância de água, além do clima.

Esta divagação demonstra que, desde os primórdios da civilização, o conhecimento era arma importante para a sobrevivência do homem.

E hoje, a obtenção do Conhecimento, sua aplicação, sua difusão, e seu gerenciamento, são fundamentais para a sobrevivência das Organizações em seus diversos ramos de atuação.

Como vimos, o homem, através de experiências, foi construindo o Conhecimento, foi utilizando o mesmo para sobreviver, e a sua difusão (ou obtenção através de “guerras”) foi fundamental para alavancar o progresso da humanidade, de acordo com os conhecimentos disponíveis em cada época.

Ou seja, o homem, de acordo com suas possibilidades, foi aprendendo a aprender. E foi, a seu modo, aprendendo a gerenciar estes Conhecimentos, elementos de sobrevivência e dominação.

Os últimos movimentos da civilização, na história recente, mostra o homem no campo, plantando para viver, algumas pequenas indústrias artesanais (para nossos padrões de tamanho) que produziam armas, embarcações, construções de casas e cidades (e fortes). Lutas com índios para obtenção de terras mais férteis,

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