Economia Empresarial
Casos: Economia Empresarial. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: NPMAT • 14/10/2014 • 2.155 Palavras (9 Páginas) • 1.864 Visualizações
Economia empresarial
Profesora Nora Raquel Zygielszyper
Turma: GE 37
Exercícios:
1 – o Seu melhor amigo tem um emprego no qual ganha R$ 40.000,00 por ano, e tem uma poupança de R$ 30.000,00, remunerada à taxa de 20% ao ano. Ele pensa em mudar de vida, deixando o emprego e abrindo um negócio no qual ele investiria toda a sua poupança, e está pedindo sua ajuda para tomar a decisão. (nota: a remuneração da poupança é uma renda que o indivíduo obtém regularmente)
• Como você explicaria a ele o conceito de custo de oportunidade e como ele é fundamental na hora de tomar a decisão?
Eu explicaria que o custo de oportunidade é o valor que você deixa de ganhar ao mudar a maneira que o seu dinheiro está investido, no caso do meu amigo o custo de oportunidade seria o rendimento da poupança, ao tirar o dinheiro da poupança ele deixa de receber este rendimento, portanto qualquer outro investimento que ele faça teria que lhe render mais que se ele tivesse deixado o dinheiro na poupança (20% ao ano) senão não é um bom negócio.
• Ele lhe diz então que espera faturar R$ 100.000,00 ao ano com as vendas, mas também espera gastar R$ 55.000,00 com despesas de aluguel, salários de funcionários e compra dos produtos. Qual conselho você daria a ele sobre a abertura ou não do negócio?
Eu aconselharia o meu amigo a não abrir o negócio visto que hoje, com o emprego atual e o rendimento da poupança, ele tem um rendimento total de R$ 46.000,00; e abrindo o negócio ele terá um retorno esperado de no máximo R$ 45.000,00 (faturamento menos as despesas)
• Como o seu conselho pode se alterar se a remuneração da poupança se reduz para 10% ao ano?
Neste novo cenário no qual a poupança rende 10% ao ano, o rendimento total do meu amigo cai para R$ 43.000,00, fazendo com que a abertura da empresa passe a ser mais atraente, pois o retorno esperado da empresa continua sendo R$ 45.000,00 que amplia o seu rendimento, porém a margem é pequena e o risco de abrir uma empresa é maior do que o de se manter um emprego.
2 – O que é déficit orçamentário (déficit fiscal) do governo e como ele pode afetar a taxa de juros real e o crescimento de um país?
O déficit orçamentário ou fiscal ocorre quando o governo gasta mais do que arrecada. Quando isso ocorre o governo precisa financiar as suas dívidas e ele o faz lançando títulos da dívida pública no mercado para que as famílias possam investir as suas poupanças nestes títulos e financiar o governo, o problema é que toda vez que um governo tem um déficit fiscal ele tem que lançar títulos para rolar a dívida anterior e suprir o novo buraco pelo descontrole de seus gastos. Esses títulos competem com financiamentos que poderiam ir para investimentos privados, pois as famílias poderiam investir em ações, por exemplo, ao invés de financiar o governo, ao competir com o setor privado o governo pressiona a taxa de juros fazendo com que ela suba e com isso desestimula o investimento das empresas e consequentemente o crescimento do país, pois o crescimento do país está diretamente relacionado ao o investimento feito nele, seja privado ou do governo, mas o dinheiro arrecadado pelo governo vai para pagamento de dívidas e não para investimento e as famílias investem menos nas empresas que ficam com poucos recursos e com taxa de juros alta. Neste cenário o investimento geral do país cai.
3 – Em fevereiro de 2003, o então ministro Palocci aumentou a meta de superávit primário para 4,25% do PIB. Na entrevista em que anunciou este aumento, o ministro enfatizou a necessidade do Brasil adquirir credibilidade. Explique o que é superávit primário e porque este aumento reforçou a credibilidade do país.
Superávit primário é quando o resultado da arrecadação do governo menos os seus gastos descontado a parcela de juros pagos sobre a dívida pública é maior que zero, esta condição é importante para um país, pois indica que o governo não precisa financiar as despesas financeiras, somente o principal, e em algumas vezes, consegue abater uma parte do mesmo, diminuindo a sua dívida.
O aumento espontâneo do superávit primário reforçou a credibilidade do país porque demonstrou para o mercado que o governo iria cumprir as metas estipuladas pelo FMI e ainda iria melhorar a situação para conseguir abater a dívida, com isso a relação dívida/PIB percentual do país começou a cair e os investidores se sentiram mais seguros para investir no Brasil.
4 – O que é uma política fiscal expansionista e uma política fiscal contracionista?
As políticas fiscais expansionistas e contracionistas são ações do governo através do ministro da fazenda, para tentar controlar as flutuações da demanda agregada em torno da trajetória da oferta agregada potencial.
Quando o PIB de curto prazo excede o PIB tendencial ocorrem pressões inflacionárias, pois a demanda fica maior que a oferta fazendo com que as empresas aumentam os preços; nesta situação o governo aplica uma política contracionista da demanda para que o consumo das famílias diminua e a situação se normalize, entre as medidas tomadas pelo governo são alguns exemplos: aumentar impostos (ou restaurar impostos anteriormente abdicados), contrair os gastos do governo, conter os créditos do BNDES.
Na contrapartida, quando o PIB de curto prazo fica abaixo do PIB potencial as empresas trabalham aquém da sua capacidade o que pode ocasionar desemprego e a demanda cai, para estimular o consumo o governo lança mão de políticas fiscais expansionistas para fazer com que as famílias consumam mais para as empresas voltarem a produzir e contratar. Alguns exemplos de políticas fiscais expansionistas que o governo pode tomar são: cortar temporariamente impostos de determinados bens, ampliar gastos do governo, ampliar os créditos concedidos pelo BNDES, ampliar créditos.
5 – O que é política monetária expansionista e política monetária contracionista?
As políticas monetárias expansionista e contracionista são medidas tomadas pelo banco central para tentar controlar as flutuações da demanda agregada em torno do PIB potencial, da mesma maneira que as políticas fiscais
Uma política monetária contracionista tenta conter o consumo para que a inflação não suba através do aumento da taxa de juros ou do aumento do compulsório. E na contrapartida, uma política monetária expansionista tenta aumentar o consumo para evitar o desemprego através de medidas como a baixa da taxa
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