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Economia mercado imobiliário dos EUA

Tese: Economia mercado imobiliário dos EUA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  2/6/2013  •  Tese  •  1.481 Palavras (6 Páginas)  •  814 Visualizações

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Capitulo 9.7

Em meados de 2008, o mundo viu surgir uma crise internacional decorrente do mercado de hipotecas nos EUA. Desencadeou-se uma crise de crédito global, que levou a grandes perdas financeiras e também a falência de várias instituições financeiras de grande porte. Então os principais bancos centrais dos EUA, Canadá e Europa se virão obrigados a intervir de maneira conjunta. A diminuição do consumo e dos investimentos foram algumas das consequências para a economia mundial.

A maioria das crises econômicas começa com uma bolha, onde o preço de um ou mais ativos se torna maior que o seu valor real. Por isso antes de analisar especificamente a crise de 2008 é interessante mostrar como surgem essas bolhas.

Essas bolhas de ativos geralmente levam a um endividamento excessivo. Cria-se uma euforia, e reduz a percepção de risco. As pessoas são levadas a crer que os ativos são investimentos seguros e que não vão desvalorizar jamais. Por outro lado a liquidez abundante induz que agentes financeiros a estender o crédito a indivíduos e empresas de risco mais elevado, na expectativa de obtenção de mais lucro.

Na medida em que o credito aumenta na economia, fica mais fácil comprar qualquer tipo de ativo. A demanda aumenta e supera a oferta e então a tendência é que os preços subam cada vez mais.

Falando especificamente do mercado imobiliário, os donos de imóveis davam seus imóveis em garantia para tomar empréstimos. Como o valor dos imóveis subiam cada vez mais, novos empréstimos eram feitos. Ou seja, proprietários vão se alavancando, e permitem a muitas famílias viverem com um padrão de vida muito superior ao que seus reais rendimentos lhe permitiriam. O consumo e a compra de imóveis estão em elevação e contrapondo-se a isso se tem a poupança das famílias que cai de forma expressiva. Porem em determinado momento o preço dos imóveis para de se elevar e a partir daí não se tem mais a certeza de que os preços voltaram a subir. Com essa diminuição dos preços dos imóveis, as instituições financeiras passam a exigir uma garantia adicional, pois o imóvel dado como garantia original teve seu valor depreciado. Então surge a necessidade da venda de ativos (geralmente imóveis) a qualquer preço, forçando mais ainda a baixa nos preços. Mais garantias são exigidas pelos bancos, forçando a queda de preços na hora da venda dos imóveis, eis que o pânico se estabelece.

Entretanto, a crise de 2008 foi causada também por outros fatores

Fatores que levaram à crise financeira de 2008:

Sequencia de eventos no mercado imobiliário dos EUA.

• Aumento dos empréstimos hipotecário

• Grande expansão do mercado imobiliário norte-americano

• Aumento dos preços dos imóveis.

• Preços de imóveis chegam ao máximo e começam a cair.

• Aumento da inadimplência.

• Investidores se afastam.

• Bancos são obrigados a cobrir fundos

• Mercado interbancário paralisa

• Falência do banco Lehman Brothers

• Crise nos Estados Unidos

• Crise mundial

Pode se dizer que a crise do mercado americano em 2008 tem elementos que nos levam à recuperação da crise de 1929 nos EUA, pois na conhecida como New Deal foram criados estímulos econômicos em vários setores, dentre eles o imobiliário visando à saída da recessão. O governo tornou-se então agente garantidor, aumentou o financiamento de casas populares e houve a consolidação do mercado secundário de hipotecas imobiliárias. Esse mercado então aumentou vigorosamente durante as décadas seguintes. Houve um crescimento constante dos preços das propriedades ao longo dos anos, por um período esse crescimento chegou a ser maior que a inflação do país. Sendo assim, comprar um imóvel era um bom investimento, o que incentivou muitos a adquirirem novas moradias.

Esse crescimento do preço das casas desencadeou uma primeira crise na década de 80, porem isso não gerou nenhum grande problema já que a garantia era do governo.

Um importante fator que acarretou no crescimento da bolha e o deflagrar da crise foi o advento do sistema bancário paralelo, constituído por bancos de investimentos, uma característica desse sistema era a alavancagem, ou seja, a proporção entre o valor das operações realizadas relativamente ao capital próprio das instituições responsáveis pelos papeis numa posição de risco ao seu patrimônio.

Com a euforia no mercado americano, as companhias hipotecárias começaram a financiar clientes que não possuíam casa própria, clientes de baixa ou sem renda, clientes esses que também eram conhecidos como subprime. Eram chamados de títulos ‘‘tóxicos’’ os títulos que se derivavam dessas transações.

9.7.2 Consequências.

O mercado só acordou para os problemas gigantescos que existia em todo o sistema financeiro graças à contribuição da quebra do Lehman Brothers. Em setembro de 2008 a recessão americana já durava dez meses, e o crash imobiliário já perdurava por dois anos.

Os governos em busca de conter o avanço e as consequências do colapso gerado pela falência do Lehman Brothers tiveram que reagir agressivamente. Bilhões de dólares foram injetados nas principais instituições financeiras pelos bancos centrais dos países que compõe o G8 para evitar a falência dessas mesmas instituições. O prejuízo chegou a mais de três trilhões de dólares.

As consequências da crise econômica são divididas em três etapas.

• Primeira etapa (julho de 2007 a agosto de 2008)

A crise ainda era exclusiva dos bancos, o crédito teve redução gradual e os níveis de produção dos países desenvolvidos entraram em uma forte desaceleração.

• Segunda etapa (entre setembro e outubro de 2008)

A

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