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Economistas e econometristas

Tese: Economistas e econometristas. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/3/2014  •  Tese  •  1.242 Palavras (5 Páginas)  •  266 Visualizações

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O trabalho é um fator econômico e econométrico. Usualmente os economistas e econometristas medem o trabalho em termos de horas dedicadas (tempo), salário ou eficiência. Sendo considerado também pelos econometristas o objeto, objetivo e/ou o chamado projeto - atividade segundo Mario Henrique Simonsen, renomado econometrista e professor - mestre da área na Universodade de Brasília.

Índice

1 Etimologia

2 História

2.1 Evolução

2.2 Organização do trabalho

3 Referências

4 Ver também

Etimologia

A palavra trabalho deriva do latim tripalium ou tripalus, uma ferramenta de três pernas que imobilizava cavalos e bois para serem ferrados. Curiosamente era também o nome de um instrumento de tortura usado contra escravos e presos, que originou o verbo tripaliare cujo primeiro significado era "torturar" 1 2 . Os gregos e os latinos diferenciavam o trabalho criativo (dos artistas e elites) do trabalho braçal ou penoso (escravos) 3 :

Trabalho criador = "Ergon" (grego) e "Opus" (latim)

Trabalho braçal = "Ponos" (grego) e "Labor" (latim)

Nesse sentido insere-se também a antiga tradição bíblica do trabalho como castigo, ao condenar o homem comum expulso do paraíso (Adão) à labuta para ganhar o pão de cada dia ("tu comerás o teu pão, no suor do teu rosto"), alterada pelo cristianismo, seguindo as palavras de Cristo que disse: "Meu Pai trabalha e Eu trabalho" 3 .

História

Antecedendo a ideia de Aristóteles, o pensador grego Hesíodo, defendia que: a luta e a conquista deveriam fundar-se na justiça e no trabalho. O trabalho agradava aos deuses (criava recursos e consideração social), fazia os homens independentes e afamados. A alma, ao desejar riquezas, nos impulsiona ao trabalho. Daí até o conceito de trabalho moderno como um processo que tem como objetivo lucrar produzindo algo ou vendendo-o, como o define Arnaldo Sussekind4 , vai um longo caminho.

As concepções mais simples do que seja o trabalho têm por padrão a sua naturalização, ou seja, elas o retiram do seu contexto propriamente histórico e o definem genericamente como gasto de energia ou como ação de transformação da natureza. Tais concepções acabam por compreender que, nas sociedades mais complexas, o trabalho se tornou apenas mais carregado de conteúdo tecnológico. Ou seja, a história é vista como um crescente linear de mais técnica, conhecimento e ciência e menos trabalho e esforço. E os homens na história seriam meros resultados de forças que agem acima deles próprios, como somatório de suas ações individuais.

Nas concepções mais complexas do trabalho, o seu conteúdo material é parte de um processo social maior, de uma história que contrapõe os homens e seus interesses e lhes condiciona o fazer - de uns e outros - de modo bastante diferenciado. O trabalho de "um Aristóteles" pensando sobre o trabalho, a virtude, a riqueza, pesquisando e ensinando, tem muito pouco a ver com o de um agricultor de sua época. Assim como, para que e para quem os homens trabalham, se eles são obrigados a trabalharem para outros ou se eles o fazem livremente, se trabalham em troca de algo específico ou de uma cota, parte da riqueza geral criada (como ocorre nas sociedades mercantis onde todos produzem para o mercado), irá variar no tempo e no espaço.

Power house mechanic working on steam pump (Lewis Hine, 1920). Trabalhador estadunidense do começo do século XX.

Uma definição mais complexa do trabalho é dada por aqueles que acreditam (Marx e Engels, principalmente) que este é um elemento definidor do próprio ser do homem ou sua dimensão ontológica. Ontologicamente falando, o trabalho seria definidor do ser uma vez que gerá as condições reais de sua possibilidade de existência. Ou, dito de outro modo, o trabalho se inseriria numa relação de mediação entre o sujeito e o objeto do seu carecimento5 . Essa definição tem por mérito justamente não se esgotar dentro da naturalidade do ser, pois mudam ao longo da história os objetos do carecimento humano tanto quanto os modos destes serem satisfeitos.

Enfim, o conceito de trabalho é um conceito histórico, é ao longo da história que vão se colocando novas determinações para este conceito. Assim, a forma como os homens se organizam, como a divisão do trabalho, para produzir difere de época para época e tanto o modo geral como eles se articulam como os conteúdos específicos dos diferentes trabalhos irão mudar e exigir novas nomeações. Assim é que, no mundo moderno, dizer que o trabalho é trabalho assalariado, acrescentando-lhe assim um qualitativo, é dizer o principal do trabalho num certo tempo e lugar. É dizer que, apenas nas sociedades mercantis desenvolvidas, é que se transformam não apenas os produtos do trabalho em

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