TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Em Costas Negras – Manolo Florentino

Por:   •  4/10/2016  •  Resenha  •  1.071 Palavras (5 Páginas)  •  2.080 Visualizações

Página 1 de 5

Formação Econômica do Brasil

Em Costas Negras

[pic 1] 

Professora: Marina Monteiro Machado

Resenha do Texto: Em Costas Negras “Do Tráfico de Almas para o Brasil”, Manolo Florentino

Alunos:

Eduardo Fonseca

Nicollas Brandão

SOBRE O AUTOR

O Capixaba Manolo Florentino é professor do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro, fez mestrado em uma faculdade mexicana e Doutor pela UFF, é hoje uma das maiores referências em escravidão no Brasil.

HISTORIOGRAFIA

Em costas Negras se da origem a tese de doutorado do autor, foi um dos ganhadores do Prêmio Arquivo nacional de (1993), lançado em 1995, esse livro contribuiu em muito sobre a historiografia brasileira, já que os outros autores não abordaram em seus livros essas questões sobre o tráfico de escravos dos povos africanos no período da colonização do Brasil com esse olhar na situação dos cativos e para a África, ele menciona apenas um autor que teve essa inquietação que foi Ciro Cardoso.

Logo no início do capítulo “Do Tráfico de Almas para o Brasil” o autor comenta sobre os três séculos que o tráfico negreiro perdurou no Brasil, Manolo Fiorentino traduz em valores essa quantidade de 40% dos 10 milhões que esse tráfico de almas viera a importados para as Américas, porém no fragmento lido ele faz uma análise sobre o Rio de Janeiro no período de 1790 a 1830, ele comenta que foi (“...lócus impar para o estudo do comércio de africanos...”).

Para explicar os seus argumentos usa muitas gráficos formados por dados dos inventários post-mortem e outras fontes de pesquisa. Usa muitos termos de economia como elasticidade, demanda, macroeconomia.

Cronologia da abolição da escravatura

1772
O julgamento do escravo fugitivo Somersett, abre precedente para que a Justiça britânica não mais apoie a escravidão.

1794 
Primeiro país a proibir a escravidão, o Haiti tem sua legislação abolicionista revogada por Napoleão em 1802.

1807 
O Parlamento britânico aprova o Abolition Act, que proibia o tráfico de escravos na Inglaterra.

1810
Tratado de Aliança e Amizade entre Portugal e Inglaterra. Estabelece a abolição gradual da escravidão e delimita as possessões portuguesas na África como as únicas que poderiam continuar o tráfico.

1823
José Bonifácio na Assembleia Constituinte, apresenta uma representação sobre a abolição da escravatura e a emancipação gradual dos escravos.

É aprovada a lei que proíbe a escravidão no Chile.

1826 
A Inglaterra impõe ao governo brasileiro o compromisso de decretar a abolição do tráfico em três anos.

1829 
Durante o governo de Vicente Guerrero, é decretada a abolição da escravatura no México.

1831
Lei Feijó. proíbe o tráfico e considera livres todos os africanos introduzidos no Brasil a partir desta data. A lei foi ignorada e chamada popularmente de “lei para inglês ver”.

RESENHA

O Brasil entre os séculos XVI e XIX recebeu uma grande parte dos africanos que eram destinados as Américas, comprando com o Caribe que foi o segundo local que mais desembarcou escravos, o mesmo quantitativamente não chegou nem na metade dos números dos que desembarcaram em “portos” brasileiros.

Mas o tráfico virou um grande negócio na época, bem organizado e estruturado.

Os autores que descrevem sobre a mesma época possuem olhares diferentes sobre os acontecimentos, narrando assim seus pontos de vistas aos fatos quem não incluía o tráfico negreiro e como por tanto tempo a África conseguiu abastecer essas empresas escravistas coloniais de forma tão contínua e barata, usavam o argumento de escassez de mão-de-obra de nativos na quantidade requerida pela produção como fator preponderante. Apenas Ciro Cardoso teve essa preocupação de ver como era essa vinda dos negros para o Brasil e como eles eram obtidos na África.

Um fato triste, porém que corriqueiro sobre o tráfico de cativos nessa época é que além de deixar a mão de obra mais barata, o senhor de escravo podia explorar o máximo possível de seu cativo, tendo assim um bom retorno sobre o seu investimento, e assim que precisasse substituir o mesmo, conseguia fazer isso de forma rápida, pois o fluxo de chegada de novos cativos era muito grande. Sendo assim o tráfico de almas “escravos africanos” se consolidaria como umas das principais formas de acumulação de capital do comercio Europeu.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (7.1 Kb)   pdf (725.8 Kb)   docx (547.9 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com