Evolução do pensamento economico
Por: Tamiressilva3 • 11/4/2016 • Ensaio • 1.943 Palavras (8 Páginas) • 376 Visualizações
Capitulo 1 - A fase pré-científica da Economia
A Antiguidade Grega é caracterizada por um desenvolvimento nos estudos politico-filosófico e tratavam d administra doméstica, a Idade Média houve a tentativa de moralizar as atividades econômicas e foi repleta de doutrinas e o Mercantilismo houve uma explosão dos mercados consumidores e do comercio. Esses são os períodos que compõe a fase pré-científica.
1.1 – A Antiguidade Grega
Na Antiguidade Grega a grande parte da população era composta por escravos que realizavam todo o trabalho em troca do necessário para sua sobrevivência, a economia era quase exclusivamente agrícola e a maior parte dos produtos excessivo à necessidade de consumo dos trabalhadores, ficava com seus senhores. Por outro lado para os gregos, a economia era apenas uma pequena parte da vida da cidade, onde se desenvolvia a vida política e filosófica, constituindo segundo eles os verdadeiros valores do homem. Por essa razão, a obtenção de riqueza constituía um objetivo bastante secundário na vida dos cidadãos, a questão primordial, consistia na discussão acerca da repartição da riqueza entre os homens e não como ela se obtinha.
O pensamento econômico dos romanos estava ligado à política e ao aumento dos domínios nacionais, a riqueza era sempre bem-vinda, o que se obtinha pela dominação: os povos conquistados eram obrigados a produzir os bens que os romanos necessitavam consumir. Os romanos, construíram muitas estradas e aquedutos na Europa e partes da África, com o fim de facilitar o transporte e o abastecimento das tropas; essas construções possuíam, portanto, um fim político e não econômico.
1.2 – A Idade Média
A sociedade agrícola dividia-se em duas classes, uma nobre e outra servil, que se sujeitava à primeira. Na base do sistema feudal estava o servo, que trabalhava nas terras de um senhor, o qual devia lealdade a um senhor mais poderoso, e este a outro, até chegar ao rei, os senhores davam a terra a seus vassalos para serem cultivadas, em troca de pagamentos em dinheiro, alimentos, trabalho e lealdade militar e como retribuição a essa lealdade, o senhor concedia proteção militar.
Ainda na idade média o servo não era livre, mas também
A Marxista.
A primeira relatava a existência de uma “ordem natural”, onde o estado não deveria intervir nas relações econômicas. Os pensadores clássicos acreditavam que o estado deveria intervir para equilibrar o mercado (oferta e procura) através do ajuste de preços. Já o marxismo criticava a “ordem natural” e a “harmonia de interesses”, defendida pelos clássicos, afirmando que, tanto um como outro, resultava na concentração de lucros e na exploração dos operários. Apesar de fazer parte da fase científica, convém realçar que a Escola Neoclássica e o Keynesianismo diferenciavam-se dos outros períodos, por elaborar princípios teóricos fundamentais e revolucionar o pensamento econômico, merecendo portanto, destaque. É na Escola Neoclássica, que o pensamento liberal se consolida, surgindo depois a teoria de valor.
ANTIGUIDADE CLÁSSICA
Desde Moisés até os mercantilistas, a sociedade mundial viveu em complexidades. E foi dessa complexidade que, um século depois, após o fim dos ideais mercantilistas do século XVII, o mundo percebeu a necessidade de ter economistas. Nesse período, não se podia cogitar que a atividade econômica fosse sofisticada. Longe disso. Predominava a economia de subsistência e o autoconsumo. As sociedades, por sua vez, ainda eram desestruturadas, sem características, inclusive, de sociabilidade. Os regimes, nessas civilizações da Antiguidade, eram, em geral, teocráticos, e obedientes à férrea disciplina e ao controle total do comércio pelos seus dirigentes. Embora existindo trocas entre pessoas e pequenos povoados, e a moeda, como facilitadora das trocas, tivesse já evoluído para as suas características mais sensíveis, com a utilização já de alguns metais, os fatos econômicos ainda não mereciam estudos especiais, o mesmo ocorrendo com a atividade econômica. A partir da civilização greco-romana, no ano 1000 a.C., nota-se uma preocupação mais concreta com os fatos econômicos, surgindo estudos embrionários sobre riqueza, valor econômico e moeda. Da civilização grega, ficaram muitos ensinamentos. Procedeu a profundas análises sobre a Teoria do Dinheiro, as trocas e o valor, e sobre as funções da moeda. Os romanos foram os principais estadistas, juristas e construtores de impérios. Com o Império Romano: consolidava-se a expansão comercial, consolidavam-se as funções do dinheiro, criavam-se os impostos mais elevados e aumentavam as despesas do governo. Também foi no Império Romano que nasceu a agiotagem, e a riqueza passou a se concentrar nas mãos de uma minoria. De um lado, pessoas abastadas e profundamente ricas. Do outro pessoas pobres, absolutamente pobres. As magníficas obras do Império refletiam, apenas, o consumo ostensivo dos grupos mais ricos ou do Estado sempre mais poderoso. Toda essa situação de decadência do Império conduziu o povo a uma elevada crise de escassez, quando aumentaram, e muito, as necessidades urbanas em alimentos. Podemos apontar as causas econômicas do declínio do Império Romano: grande concentração das riquezas por grupos minoritários, grandes propriedades rurais improdutivas, servidão dos pequenos e médios agricultores, separação sempre maior entre ricos e pobres e crescente escassez de alimentos.
IDADE MÉDIA
Com a Idade Média, portanto, abriu-se uma nova era para a humanidade. Uma nova concepção de vida, o cristianismo, nasceu com a queda de Roma. Seus ensinamentos, a partir da sua legalização por um decreto do ano 311, por parte do Imperador Constantino, passaram a ser disseminados por toda a Europa, crescendo em vigor e em influência Segundo Gastaldi (1999), as igrejas e os mosteiros tornaram-se poderosos nessa época. A Igreja tornou-se o agente de perpetuação da cultura, de disseminação do saber e de desenvolvimento da administração pública. Diferente do pensamento capitalista, o pensamento cristão condenava a acumulação de capital (riqueza) e a exploração do homem pelo homem. A opção da Igreja, então, foi pelo retorno à atividade rural, ao contrário de Roma. Na verdade, a Igreja, através de seus conventos e mosteiros, tornou-se grande proprietária de grandes áreas de terra. A terra transformou-se na riqueza por excelência. Nascia, assim, o regime feudal, caracterizado por propriedades nas quais os senhores e os trabalhadores viviam indiretamente do produto da terra ou do solo. Eram médias ou grandes propriedades rurais, autossuficientes econômica e politicamente, obedientes à autoridade do senhor ou proprietário, e nas quais os servos exerciam suas atividades agrícolas ou artesanais. O rei, embora dirigisse o Estado, não possuía influência ou poder de decisão nos feudos, onde a autoridade máxima era a do senhor da gleba (os exploradores) e onde labutavam os servos (os explorados).
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