Falência do modelo industrial de trabalho e recompensa
Tese: Falência do modelo industrial de trabalho e recompensa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: maramara • 21/11/2014 • Tese • 1.617 Palavras (7 Páginas) • 348 Visualizações
Uma das ferramentas que têm sido bastante utilizadas pelas empresas para aumentar a motivação de seus recursos humanos e consequentemente melhorar a produtividade são os planos ou programas de incentivos.
Esses programas são elaborados nas organizações para recompensar os empregados que apresentam um bom desempenho, ou que se destacam pela qualidade ou comprometimento em seu trabalho, e podem ser concedidos de várias formas, como bônus ou participação nos resultados das empresas. Outras formas de benefícios, como licenças remuneradas, prêmios, reconhecimento público, etc. Também funcionam como forte aliado das empresas na manutenção da motivação, incentivando os trabalhadores premiados pelos incentivos e levando os demais a uma postura pró-ativa na busca de resultados.
Chiavenato (2004, p. 329), lembra que Os principais Planos de Incentivo utilizados no mercado são:
1. Plano de bonificação anual: compreende um valor monetário oferecido ao final de cada ano a determinados colaboradores como resultado de sua contribuição para o desempenho da organização. Esse desempenho geralmente é medido através de indicadores como lucratividade, produtividade, aumento na participação no mercado etc. Esses bônus geralmente não integram o salário;
2. Distribuição de ações da empresa aos colaboradores: essa distribuição é feita de forma gratuita para determinados colaboradores e é uma forma de compensação parecida com a remuneração flexível. Os bônus em dinheiro são substituídos por papéis da empresa;
3. Opção de compra de ações da organização: é a oferta de ações que são vendidas por preço subsidiado ou transferidas aos colaboradores conforme certos critérios. O objetivo é transformar o empregado - o principal parceiro da empresa - em um acionista por sua própria conta, porém com a ajuda da organização;
4. Participação nos resultados alcançados: esse tipo de incentivo está relacionado com o desempenho do empregado no alcance das metas e resultados estabelecidos pela empresa para um determinado período de tempo. A participação nos resultados é uma porcentagem ou fatia de valor com que cada colaborador participa dos resultados da organização como um todo ou do departamento que o mesmo ajudou a atingir as metas através do seu trabalho pessoal ou de equipe;
5. Remuneração por competência: é o incentivo recebido pelo empregado relacionado com o grau de informação e o nível de capacitação de cada colaborador. É a remuneração flexível que premia certas habilidades técnicas ou competências necessárias para o sucesso da organização;
6. Distribuição do lucro aos colaboradores: a participação nos lucros e resultados (PLR) é legalmente regulamentada e significa a distribuição anual de uma parcela dos lucros da organização entre seus colaboradores."
Caro aluno planos de Incentivo direcionam energia vital das pessoas em buscar metas e resultados antes não tidos. As Organizações que utilizam desta ferramenta para atender suas necessidades, promovem ao mesmo tempo comprometimento e sinergia entre as equipes, resultando em altos níveis de interação.
Os planos devem ser idealizados e planejados dependendo da contingência de cada organização e devem estabelecer padrões de desempenho e mensurados periodicamente para receber direcionamentos e ajustes necessários para garantir que as metas sejam alcançadas.
Devemos ressaltar que os resultados devem ser valorizados, seja através de recompensa monetária, premiações, reconhecimento ou de qualquer outra forma estipulada na contratação.
Muitas mudanças definem na passagem da chamada "era industrial" para a "pós industrial" explicam esgotamento, e têm sido anunciadas por diversos teóricos e gurus de negócios. Naisbitt (1983), por exemplo, preconiza as seguintes megatendências.
Naisbitt (1983), por exemplo, preconiza as seguintes megatendências:
- passagem da sociedade industrial à sociedade da informação;
- desenvolvimento tecnológico amigável ao contato humano;
- passagem das economias nacionais à globalização;
- passagem da visão de curto prazo à visão de longo prazo;
- passagem da centralização dando lugar à descentralização no governo e na sociedade;
- tendências ocorrendo de baixo para cima;
- menos ajuda institucional e mais autoconfiança;
- democracia representativa dando lugar à democracia participativa;
- menor dependência da estrutura hierárquica em favor de redes informais;
- passagem de padrões e poucas alternativas de vida para a sociedade de opções múltiplas;
As organizações estão sendo obrigadas a lidar com a mudança de forma totalmente nova, em que a palavra-chave é flexibilidade. Consequentemente também há uma falência do conceito industrial de trabalho e remuneração. Uma vez que o trabalho em si tem assumido novos conceitos, muitos modelos tradicionais de era industrial têm-se mostrado incapazes de dar flexibilidade à organização e de fazer frente ao novo ambiente de negócios.
As mudanças do ambiente são realizadas quando se existem um RH com força de decisão.
Falência do modelo industrial de trabalho e remuneração
É natural que, no final das contas, todas essas mudanças no mundo das organizações tenham reflexos no trabalho. Conceitos burocráticos convencionais tendem a ser cada vez mais postos em dúvida, à medida que seus pressupostos cristalizam uma forma de administrar que simplesmente não é mais tão eficaz. Isto é, quanto menos a forma burocrática clássica de organização responde às mudanças do ambiente, mais claras se tornam suas imperfeições, mais destoante parece sua prática em relação aos novos tempos e mais numerosos são seus críticos.
O preconceito burocrático de hierarquia rígida, por exemplo, destoa de uma realidade em que computadores estão tirando informações das mãos da média gerência, para colocá-las nas mãos de quem executa; em que decisões são cada vez mais delegadas às pessoas que executam a tarefa; em que ocorre achatamento progressivo da hierarquia, com redução progressiva da média gerência; e em que emerge o pressuposto de que as pessoas não precisam ser supervisionadas para fazerem corretamente seus trabalhos.
Por sua vez, outro conceito
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