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Formação Economia do Brasil

Por:   •  25/4/2017  •  Seminário  •  4.571 Palavras (19 Páginas)  •  290 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS

CENTRO DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO

FACULDADE DE ECONOMIA

BRUNO TROLEZI
CARINE XAVIER
GABRIELA CAMARGO
IGOR CORREIA
PAMELA SANCHEZ
THAIS LORENA
VITÓRIA VEIGA

AMBIGUIDADES DA MODERNIZAÇÃO URBANO-INDUSTRIAL NO BRASIL REPUBLICANO

CAMPINAS
2016

BRUNO TROLEZI

CARINE XAVIER

GABRIELA CAMARGO, A RAINHA

IGOR CORREIA

PAMELA SANCHEZ

THAIS LORENA

VITÓRIA VEIGA

AMBIGUIDADES DA MODERNIZAÇÃO URBANO-INDUSTRIAL NO BRASIL REPUBLICANO

[pic 1]

PUC-CAMPINAS

2016

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO3

MODERNIZAÇÃO URBANO-INDUSTRIAL BRASILEIRA5

MOVIMENTO POPULACIONAL7

CRESCIMENTO DOS SERVIÇOS URBANOS9

CONSEQUÊNCIAS DAS REFORMAS E MODERNIDADE12
REFORMAS EM SÃO PAULO13

REFORMAS NO RIO DEJANEIRO............................. .........................................15
REFORMAS DE BELO HORIZONTE....................................................................17
CONCLUSÃO........................................................................................................18
BIBLIOGRÁFIA......................................................................................................19



INTRODUÇÃO

A locomotiva foi um dos principais símbolos da confiança e da crença no progresso. No século XIX ela havia se solidificado na sociedade como um símbolo que poderia ser maior que qualquer obstáculo, era a representação da força, da velocidade e do futuro. Ou seja, a locomotiva foi o caminho para a expansão da urbanização e industrialização do Brasil.

Nos anos da República Velha, a construção das ferrovias no Brasil alcançou um ápice, saindo dos 9.000 km construídos e chegando a 29.000 km. A maior expansão foi no Estado de São Paulo, que chegou a ter 18 ferrovias até o fim do império.

Do final do século XIX até o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914, as potências industriais, como Europa ocidental e Estados Unidos, entraram em um novo processo de expansão do capitalismo, chamado de Imperialismo, e dividindo entre si boa parte do planeta.

As mudanças impostas durante a Revolução Industrial já não suportavam o aumento na produção de mercadorias. Inicia-se então um novo período denominado por muitos como uma Segunda Revolução Industrial, que possui como principais características um forte desenvolvimento nas indústrias farmacêuticas, químicas, de transportes e elétricas. É um momento marcado pelo êxodo rural em que a população urbana passa a ser maior que a rural na Europa, já que o desenvolvimento industrial atrai os trabalhadores para as cidades.

Durante esse desenvolvimento dos meios produtivos há pela primeira vez a implantação da linha de produção. A ocorrência desse fato e a união permanente entre ciência e tecnologia, se tornaram uma das principais características do capitalismo na sociedade contemporânea.

Estabeleceu-se uma nova divisão econômica internacional entre os países industriais, que tinham uma necessidade de ampliação de seus mercadores consumidores e uma busca incessante de novas matérias-primas, e o países consumidores de bens e fornecedores de matérias-primas. Essa foi essencialmente a divisão que determinou a partilha do mundo entre os países industrializados e os países dependentes.

Porém, esse desenvolvimento dos meios produtivos não influenciou apenas o âmbito industrial, o comportamento pessoal e a vida em sociedade também mudaram drasticamente, especialmente nos centros urbanos, afinal, havia a possibilidade de um rápido deslocamento entre as diferentes regiões, os cinemas e rádios alteraram os hábitos culturais, enquanto os vestuários, os remédios e a limpeza agora eram hábitos de higiene. Desse modo, a vida das pessoas que moravam nas cidades começou a mudar, dando início a uma nova fase da história da humanidade. Homens ou mulheres, jovens ou velhos, pobres ou ricos, ninguém escapou desse novo padrão de urbanização.

Esse progresso Europeu começou a ser almejado pelo resto do mundo como um exemplo de desenvolvimento civilizatório.

A atração dos homens por essas cidades foi muito forte, praticamente incontrolável. Porém, o desenvolvimento urbano também gerou graves problemas, como a falta de água e alimentos, epidemias, desempregos e violência. Foi nesse contexto preocupante que as noções de planejamento urbano surgiram.

A ciência agora ajuda a compreender e controlar a realidade social, com preocupações que resultaram em planejamentos e reformas que tentavam evitar o caos urbano e reprimir as explosões sociais urbanas.

Um exemplo desse planejamento ocorreu em Paris, em que uma parte do centro da cidade foi demolido e reconstruído, na intenção de melhorar a aparência e a funcionalidade, mas que excluía a maioria da população parisiense.

O planejamento e as modelações ocorridas por toda a Europa, principalmente em Paris e Londres, tornaram-se referência para outros projetos reformistas em diversas cidades no mundo, como por exemplo, as realizadas em São Paulo e Rio de Janeiro no início do século XX.

        

MODERNIZAÇÃO URBANO-INDUSTRIAL BRASILEIRA

Várias transformações modernas que ocorreram no Brasil, no final do século XIX e meados do século XX, fizeram com que atingisse diversos níveis de relações sócias. Tais mudanças foram significantes, afinal alteraram a ordem e as hierarquias sócias e também a forma das pessoas enxergarem o cotidiano.

A sociedade brasileira mesmo com uma aparência modernizadora, ainda não deixou de lado o caráter social conservador, ou seja, levando em consideração uma mentalidade herdada do passado colonial, rural e escravista. As contradições se revelaram de várias formas, como no aspecto político. Por exemplo, na proclamação da República, que se demostrou como um regime democrático fundado na liberdade, igualdade e nos interesses da maioria, sendo, portanto, um instrumento de diálogo entre as classes dirigentes do país e a grande massa de proletários rurais e urbanos. Entretanto não foi bem assim que aconteceu, com isso gerou séries de revoltas da população, reivindicando pelos direitos que teoricamente o regime republicano teria. Pela ótica da industrialização na modernização econômica também teve contradições e ambiguidade. Alguns fatores como, economia colonial, produção agrícola destinada à exportação, a escravidão e a forte dependência de importações dificultaram o desenvolvimento industrial. Entretanto foram as economias agrárias que acabaram contribuindo para o desenvolvimento da industrialização.

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