Gestão de Propriedade
Artigo: Gestão de Propriedade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 26/8/2014 • Artigo • 765 Palavras (4 Páginas) • 282 Visualizações
Nutrição Animal
Classicamente, energia se define como a capacidade de realizar trabalho. E realizar trabalho é deslocar uma massa. Como, então, pode-se dizer que as células do organismo realizam trabalho e, portanto, precisam de energia?
Uma célula produz moléculas que serão por ela utilizadas, por exemplo, para "fabricar" proteínas. Podem-se considerar os átomos, essas moléculas e as proteínas como sendo a massa a ser deslocada pelo organismo. A construção de moléculas depende basicamente do deslocamento de elétrons; apesar de ínfima, esse elétron tem massa.
Portanto, deslocar elétrons, átomos e moléculas é realizar trabalho, requerendo energia. Qual a principal fonte dessa energia? O alimento. A nutrição animal é definida pelo conjunto de processos em que um organismo vivo digere ou assimila os nutrientes contidos nos alimentos, usando-os para seu crescimento, reposição ou reparação dos tecidos corporais e também, para elaboração de produtos (Ex: Produção de leite pela vaca). Os animais, sejam eles para consumo humano ou de estimação, merecem uma alimentação balanceada e de qualidade. A nutrição animal reúne os pontos importantes e imprescindíveis para a saúde de bovinos, equínos, suínos, caprinos, aves e outros. Um dos aspectos mais destacados relacionado a esse tema se refere ao manejo correto dos elementos contidos na nutrição de animais de corte, ou seja, aqueles que serão direcionados para o consumo humano, pois esse fator influencia diretamente na saúde do homem. Poder-se-ia pensar que basta a ingestão do alimento para que cada célula obtenha, à sua maneira, a energia necessária ao seu funcionamento. Mas o organismo tem uma organização bastante complexa, e o quesito obtenção de energia não merecia ser tão simplificado. Centenas de reações se processam simultaneamente, degradando componentes ingeridos e sintetizando outros, uns para serem consumidos e outros para serem jogados fora. Cada aparelho ou sistema tem uma função determinada no organismo, e por isso cada conjunto de células se especializa em degradar e sintetizar conjuntos específicos de substâncias químicas. Com isso, tem-se o metabolismo como uma atividade celular altamente coordenada, com propósitos determinados, na qual cooperam muitos sistemas multienzimáticos. O principal objetivo da nutrição animal é propiciar uma produção com baixo custo, respeitando princípios básicos para que não ocorram riscos à sociedade consumidora de produtos de origem animal. Os quesitos que auxiliam nessa meta são: ecologia, qualidade dos produtos e responsabilidade. O primeiro está diretamente relacionado às medidas de desenvolvimentos sustentáveis; a segunda, com as condições dos alimentos que, por sua vez, são encaminhados para fins alimentícios; a terceira, relacionada ao trabalho que envolve a vida do animal e a do homem. Estão disponíveis em uma alimentação balanceada: fibras, proteínas, carboidratos, vitaminas e minerais em proporções adequadas para a digestão. E, caso o alimento seja preparado manualmente pelo tratador, é importante lembrar da necessidade de uma supervisão de um especialista para que esse alimento seja formulado corretamente. Além de se preocupar com a composição básica da ração (carnes, vegetais, farinhas), ou com a composição da alimentação natural, deve-se levar em consideração o que esses componentes oferecem de nutrientes para o animal. Levando-se em conta que a energia retirada pelo organismo é inferior à total contida no alimento, é salutar calcular a quantidade e variedade da alimentação fornecida, a fim de oferecer não apenas o mínimo, mas a quantidade mais apropriada do nutriente ao trabalho que o animal faz no momento. Um filhote, por exemplo, necessita maior quantidade de proteínas e cálcio que um cão adulto; um cão adulto que realize trabalho também terá suas diferenças nutricionais em relação ao cão da mesma raça que apenas sirva de companhia. Outro elemento indiscutivelmente crucial na criação de animais é a disponibilização de água para que saciem a sede. Geralmente, os produtos disponíveis no mercado apresentam em suas embalagens, principalmente em indicações de rótulo, a que os nutrientes se destinam, além de outras especialidades. Constam nas tabelas presentes no verso ou na lateral, as orientações quanto às quantidades diárias fornecidas, de acordo com a necessidade do animal, sejam de peso ou idade. Essas orientações são denominadas “Guia Alimentar”. Qualquer sinal de doença ou sofrimento que o animal possa apresentar é um indicativo de que, talvez, existam falhas na alimentação. Logo, é essencial que o comportamento animal seja observado constantemente, para que seja identificada qualquer alteração. Os principais sintomas são: isolamento do grupo, apatia, alterações na condição física, comportamento não comum, quebra na produção de leite ,falta de apetite, espirros, ausência de ruminação, tosse persistente, respiração rápida ou irregular, diarréia, produção excessiva de saliva e inchaço nas articulações. Em caso de dúvida, procure um veterinário. Caso ocorra alguma mudança na nutrição, é necessário que os elementos sejam introduzidos gradualmente.
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