Guia de Briefing
Pesquisas Acadêmicas: Guia de Briefing. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: jtitofilho • 30/9/2013 • Pesquisas Acadêmicas • 4.300 Palavras (18 Páginas) • 503 Visualizações
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Material Didático Profissional || E.Trauer || etrauer.com
Um bom briefing é o primeiro passo para o sucesso.
Trabalho preparado pela ABA e desenvolvido por Rafael Sampaio
(rafael@aba.com.br) em seu livro “Propaganda de A a Z”
O briefing ocorre todas as vezes que uma informação passa de um ponto para outro e o
propósito de organizá-lo corretamente é o de assegurar a passagem da informação certa –
da pessoa certa para a pessoa certa – na hora certa, da maneira certa com o custo certo.
O sucesso ou fracasso dessa operação depende, é claro, de saber o que é certo no
contexto, pois o que é certo para uma situação pode não ser certo para outra.
Por essa razão, este guia trata da validade prática de se estabelecer um critério de
trabalho para permitir a escolha da decisão correta. Ela se concentra na propaganda, mas
os mesmos princípios se aplicam para a promoção ou outras áreas de comunicação de
marketing.
Qual informação é necessária? como encontrá-la? quem deve ser envolvido? armadilhas a
serem evitadas, sugestões para fazer o briefing da maneira certa, algumas coisas
importantes que devem ou não ser feitas, mais um check-list das informações necessárias
são os assuntos deste guia.
1. A importância de um bom briefing.
Em seu termo mais simples, briefing significa a passagem de informação de uma pessoa
para outra. Colocado dessa forma, essa tarefa parece fácil. E, freqüentemente, é. Quando
a propaganda tem um papel pequeno ou simples no plano de marketing, o briefing não
apresenta problema algum. Mas onde a propaganda é um fator principal, como por
exemplo no marketing de produtos de consumo doméstico ou no lançamento em grande
escala de um novo produto, um briefing correto torna-se muito importante.
É nesse tipo de situação que estamos interessados aqui. Obviamente, devemos visar o
método mais simples, mas eficácia e objetividade são ainda mais importantes. Onde o
método é falho, erros tanto de omissão quanto de ênfase levam ao desperdício de tempo
e dinheiro. Isso faz a propaganda ficar muito mais cara e dificulta que os objetivos sejam
atingidos.
Por isso, em primeiro lugar, vamos dar uma boa olhada em alguns erros e tentar ver onde
as coisas dão erradas e porquê.
2. Quando as coisas dão erradas.
Um bom briefing deve ser tão curto quanto possível mas tão longo quanto necessário. Em
outras palavras, a extensão do briefing é indefinível previamente, contendo todas as
informações que sejam relevantes e nenhuma que assim não seja.
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Os erros mais comuns encontrados nos briefings que se vê no mercado são os seguintes:
Briefing muito extenso.
Ele é caracterizado pela extensão, por ser excessivamente elaborado, abarrotado de todos
os fatos que possivelmente podem ser do uso de alguém. Desperdiça-se tempo (e
conseqüentemente dinheiro) na sua preparação e leitura. Ele tende a confundir e não a
esclarecer. Ele não é errado somente porque é longo, mas porque não é seletivo.
Briefing demasiadamente sistematizado.
Aqui o perigo é que o sistema se torna mais importante que a informação que deveria ser
resumida e transmitida. Conseqüentemente, ele tende a atrapalhar e não a ajudar, a
confundir e não a esclarecer. Um exemplo típico é um questionário excessivamente
elaborado que tenta dar a todos os aspectos uma importância igual, quer sejam relevantes
ou não.
Briefing curto demais.
Isso significa um briefing com deficiências de informação, deixando muito espaço para o
pensamento ilimitado do pessoal criativo. Como resultado, suas idéias podem não ser
direcionadas para o foco correto, causando preocupações para os dois lados: a agência
fica naturalmente aborrecida quando uma idéia brilhante tem que ser rejeitada porque a
ênfase está errada ou porque ela não considera uma parte importante da estratégia de
marketing; e o anunciante – que é o responsável pelos custos – fica frustrado pelo atraso
do processo, pois tudo precisa ser refeito.
Briefing muito dogmático.
Isso pode ocorrer, por exemplo, quando alguém na organização do cliente tem idéias
fortes, pré-concebidas sobre qual deve ser o approach da propaganda. Pode também
ocorrer quando as conclusões da pesquisa são interpretadas muito literalmente.
Briefing na hora e da maneira erradas.
A falta de coordenação leva a idéias confusas e até conflitantes. Muitas reuniões, poucas
reuniões. Muito tempo gasto com coisas secundárias. Pouquíssimo tempo para o
desenvolvimento
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