Hisótira do Pensamento Economico - Keynes
Por: milouza • 29/5/2016 • Trabalho acadêmico • 763 Palavras (4 Páginas) • 303 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
MILENE LOUZA
HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO
CURITIBA
NOVEMBRO/2015
John Maynard Keynes foi um dos mais importantes pensadores econômicos do século XX. Em sua carreira merecem destaque cargos como: funcionário do Ministério dos Negócios das Índias, professor de economia em Cambridge e diversos cargos no Tesouro Britânico. Autor de grandes obras causou adoração por parte de alguns pelas suas teorias e críticas de outros pelos pontos vulneráveis das mesmas. Pode-se dizer que as teorias keynesianas buscavam encontrar, de certa forma, as razões e a cura para o desemprego recorrente.
Oposto as teorias liberais, acreditava que o Estado era agente indispensável no controle da economia, a partir da idéia de conduzir a sociedade a um regime de pleno emprego. Isso porque, o sistema capitalista não emprega todos que querem trabalhar daí a defesa de intervenção do Estado, pois ele tem a capacidade de imprimir moeda, o que aumenta a procura efetiva, aumentando os gastos públicos e assim mantendo o pleno emprego. Não acreditava na politica monetária como a melhor forma de lidar como desemprego e nem como estabilizadora da economia, mas julgava eficaz a idéia de que o governo deveria gastar com o desemprego para estimular a renda nacional, já que considerava que o desemprego resulta de uma falta de procura efetiva num mundo de incerteza, além de ser uma consequência do desequilíbrio entre poupança e investimento, acreditando que o excesso de poupança poderia sustentar o emprego por meio de obras públicas. Partindo dessa observação, defendia a concepção de que, em uma recessão, a saída estava no aumento de investimentos e na substituição de importações e não na desvalorização cambial ou no corte de salários, sendo estas medidas ineficazes sob sua concepção.
Keynes era contra o mundo clássico, em que existiria um equilíbrio natural e não acreditava no livre mercado, tomando a laissez-faire como uma economia egoísta e individualista. Apesar de defender a intervenção do Estado, não defendia a estatização total da economia, mas sim a participação ativa de um estado energético para resolver os problemas que o mercado não é capaz de resolver sozinho, através de medidas fiscais e monetárias, tornando-se assim um complemento para o mercado e não uma rivalidade.
Para Keynes, o ciclo econômico não é regulador de próprio com pensavam os neoclássicos, pois ele é determinado pelo espirito animal dos empresários, tal espirito dá confiança e move os empresários a investir, ponto de suma importância visto que no capitalismo de Keynes o investimento é o centro do desenvolvimento do sistema. Apesar de achar o capitalismo mal administrado, Keynes tem uma visão capitalista semelhante às teorias marxistas, sendo que um empresário não esta interessado no volume do produto, mas sim no volume do dinheiro que isto retornará, ou seja, ele só aumentará a sua produção se com isto aumentar seu lucro monetário (D-M-D’, fruto da observação de Marx sobre o lucro do capitalista). Logo, Keynes considera o capitalismo como uma economia monetária, vindo daí a sua apreensão por uma demanda monetária capaz de produzir o retorno do dinheiro ao capitalista, de modo a cobrir seus custos e obter lucro.
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