INFLAMAÇÃO MICROECONÔMICA E MACROECONÔMICA
Artigo: INFLAMAÇÃO MICROECONÔMICA E MACROECONÔMICA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Carllagabriella • 16/4/2014 • Artigo • 2.840 Palavras (12 Páginas) • 421 Visualizações
MICROECONOMIA E MACROECONOMIA
INFLAÇÃO
A inflação é o processo pelo qual ocorre aumento geral nos preços dos bens e serviços, provocando perda do poder aquisitivo da moeda e fazendo com que o dinheiro desvalorize cada vez mais. O processo inflacionário funciona como um círculo vicioso, obrigando a realização de reajustes periódicos de preços e salários, com o seu consequente agravamento.
O que a gera a inflação são vários fatores, como a diminuição na oferta de certa mercadoria importante, o aumento nas exportações gera um aumento no valor interno pelo fato de ser mais rentável vender no exterior, a desvalorização da moeda interna frente às externas, causando um aumento no preço de produtos importados e a preferência por exportar e o aumento na taxa de juros, fazendo com que investimentos sejam diminuídos e a oferta de mercadoria seja menor.
Podemos verificar a influência desta sobre a economia através da mídia. Por exemplo, nesta noticia sobre a inflação nos produtos alimentícios. “O tomate tornou-se o símbolo da subida dos preços dos alimentos no Brasil nos últimos meses, um dos motivos que levaram ao crescimento da inflação no país. De acordo com a revista Veja, os fiscais brasileiros da cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, na fronteira com a Argentina e o Paraguai, tiveram trabalho redobrado nos últimos dias para combater o contrabando de tomate para o Brasil.
O tomate chega a custar o dobro no Brasil em relação aos países vizinhos e liderou a alta dos preços dos alimentos nos supermercados brasileiros nos primeiros três meses do ano, com um aumento médio de 60%.
Em relação a igual período do ano passado, o aumento passou de 120% e o quilograma do tomate chegou aos 10 reais (3,8 euros).”
Nesta reportagem percebe-se que ao invés de diminuir os valores dos produtos alimentícios diante de tantos impostos cobrados ao consumidor,a inflação está cada vez maior o que prejudica muito a população.
TAXA DE JUROS
A taxa de juros nada mais é que o preço do uso do dinheiro para um certo período de tempo. A taxa de juros alta, resulta na imobilidade da produção e no investimento, aumentando a taxa de desemprego. A taxa de juro é um instrumento que o banco central utiliza para manter sob controle a inflação e estabelecer as diretrizes da política monetária no Brasil. No entendimento de Arbex (2010, p.122):
A taxa de juros tem um papel importante na política monetária, pois é o instrumento utilizado pelo Banco Central para manter a inflação controlada. [..] no âmbito familiar, a taxa de juros afeta a disposição de adquirir um bem à prazo( pois taxas maiores aumentam as prestações) e afetam a decisão entre consumir ou poupar (pois juros mais elevados desestimulam o consumo e estimulam aplicações financeiras). Importante observar que o aumento do consumo proporcionado por juros baixos pode pressionar os preços caso a indústria não esteja preparada (sem capacidade ociosa) para atender esse maior consumo. Da mesma forma, com os juros altos, inibe-se o consumo, a economia desacelera e evita-se que os preços subam (pois passa a haver capacidade ociosa).
As taxas de juros têm grande influência nas decisões de captação e aplicação de recursos das organizações empresariais tanto a curto como a longo prazo, pois suas variações afetam suas políticas de concessão de crédito, negociações com fornecedores e decisões de investimentos. Em momentos de taxa de juros alta, as organizações tendem a reduzir seus projetos de investimentos e aguardam um momento mais propício para realizá-los. Ao se depararem com taxas de juros muito baixas, as organizações são motivadas a captar recursos para financiar seus projetos.
Podemos verificar a influência desta sobre a economia através da mídia. Por exemplo nesta notícia que mostra a taxa de juros na compra de veículos. “Taxa de juros para compra de veículos varia até 389%. A taxa de juros para a compra de veículos registrou em setembro uma variação de até 389%,segundo dados divulgados pelo Banco Central. O percentual mais baixo é 10,65% ao ano,enquanto o mais caro é de 52,06% ao ano. A BMW Financeira,utilizada para a compra dos veículos de luxo da montadora alemã,cobra a menor taxa ,de 0,85% ao mês ou 10,65% ao ano. A Santana Financeira possui a maior taxa de juros entre os bancos pesquisados, com 3,55% ao mês (ou 52,06% ao ano).”
Quanto mais alta é a taxa de juros, mais ela dificulta o crédito ao consumidor e ao setor produtivo, consequentemente, há queda da produção e das vendas. Com mais barreiras ao financiamento de compras, a demanda por produtos diminui. Ao longo do tempo os produtos acabam tendo seu preço reduzido e com isso a queda da inflação.
TAXA DE CÂMBIO
A taxa de câmbio é o preço da unidade monetária estrangeira em termos da moeda nacional. A taxa de cambio reflete o custo de uma unidade monetária em relação à outra, calculando taxas de venda e compra. A variável no peço da moeda, como tudo o que é vendido, se dá em função da oferta e da demanda (quanto maior a demanda maior o preço). Por isso, quanto maior a procura por determinada moeda maior será o seu valor.
Podemos verificar a influência desta sobre a economia através da noticia sobre a taxa real de câmbio e as exportações. “Segundo o Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central divulgado nesta segunda-feira, 30, as as exportações brasileiras respondem mais às condições de demanda global do que às variações cambiais. "A evidência indica que as exportações brasileiras não seriam muito afetadas pela taxa de câmbio real. Essa avaliação se apoia na estimativa de baixa elasticidade preço da demanda pelos produtos de maior peso na pauta de exportações brasileira, notadamente das commodities", diz o BC.
Ainda de acordo com o texto, a análise gráfica aponta exportações com taxas de crescimento elevadas entre 2003 e 2008, quando a expansão média das receitas em dólares ficou acima de 20% ao ano. "Essa expansão, note-se, ocorreu em período de valorização gradual da taxa de câmbio efetiva real".
"De modo geral, as evidências indicam exportações responsivas às condições de demanda global (incluindo o efeito dessa sobre o preço internacional de commodities)." Na margem, entretanto, há sinais de sensibilidade das exportações à taxa de câmbio, especialmente as receitas de exportações para o grupo de manufaturados.”
A cotação da moeda brasileira passou por ajustes recentes em
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