Karl Marx

2.

Modo de produção:.

 Maneira como a sociedade é organizada como um todo para garantir a sua própria sobrevivência e sua continuidade, que engloba o nível econômico, jurídico-político e ideológico: por exemplo, o modo de produção capitalista, no qual a produção é baseada no objetivo da burguesia, que é a criação da mais-valia para a acumulação privada de capital, em detrimento à satisfação das massas não governantes. Ademais, havia também o modo de produção asiático, no Egito, na Índia, e na África, por exemplo, a parte produtiva da sociedade era composta por escravos e camponeses, que eram forçados a entregar o que produziam ao Estado. Assim também há o modo de produção socialista, cuja finalidade e a satisfação das necessidades materiais e culturais da sociedade. Onde os meios de produção são públicos ou coletivos.

 Meios de produção:.

Conjunto de meios materiais necessários à produção de qualquer tipo de bens ou de serviços: matérias primas, instrumentos, trabalhadores, meios de transporte, terras, etc.

Relações de produção:.

Forma pela qual os diversos homens ou agrupamentos se relacionam entre si em todo o processo de produção material existente na sociedade, ou seja, é a maneira que os homens se organizam para executar a atividade produtiva: por exemplo, a determinação da forma social ao acesso às fontes e ao controle dos meios de produção.

3.

Segundo Karl Marx, a propriedade privada dos meios de produção era um elemento comum mediante a origem da divisão das sociedades em classes sociais (desigualdades sociais – base da formação das classes sociais) que se diferenciavam por existir uma parcela minoritária da população (dominantes), que exercia algum tipo de poder sobre a maioria (dominados). Assim como nas histórias remotas das lutas de classes (homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo), a relação entre as elites governantes (burguesia) em oposição às massas não governantes (proletariado) poderia exemplificar essa referência teórica. No modo de produção capitalista, a burguesia, que detém os meios de produção explora a classe que não é proprietária de nada exceto a sua força de trabalho que é forçada a ser vendida.

Conforme Max Weber, a afirmação do poder e da autoridade seria identificado com o Estado. E, como este surgira para atuar conforme um instrumento de organização e manutenção social, logo detém o monopólio do uso da força para legitimá-lo, onde impõe a vontade de um grupo à vontade de outros grupos. Ou seja, não se obedece à pessoa, em virtude de seu direito próprio, mas das regras que o torna legal. Por exemplo, a hegemonia estabelecida pelo Estado em oposição a sociedade civil, empresas capitalistas privadas, as forças armadas.