Logística integrada: produção e comércio
Artigo: Logística integrada: produção e comércio. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: VANIERSALDANHA • 25/11/2013 • Artigo • 978 Palavras (4 Páginas) • 745 Visualizações
3 LOGÍSTICA INTEGRADA: PRODUÇÃO E COMÉRCIO
As operações logísticas em uma empresa ocorrem de acordo com processos estabelecidos para, basicamente, mover, estocar e entregar materiais e produtos a quem deles necessita, em conformidade com suas especificações, a tempo e a hora.
“Produzir refere-se ao elemento cujo processo fundamental é composto por operações que convertem um conjunto de materiais em um produto acabado ou semi-acabado,” (Bertaglia, Paulo Roberto – 2009)
Os processos logísticos ou cadeias logísticas, como por vezes são denominados, podem ser pensados em diferentes níveis de amplitude. Quer se esteja abordando o processo logístico de uma empresa como um todo, o processo de distribuição ou, em outro extremo, um simples processo de abastecimento de determinada peça em uma linha de montagem.
Na aplicação do conceito de Logística Integrada, a solução ótima é aquela que melhor atende a equação nível de serviço ótimo custo versos custo total mínimo. O processo analisado tecnicamente sob ótica de Logística Integrada, ótima seu funcionamento, do menor custo total, atendendo ao nível de serviço demandado.
A gestão da cadeia de suprimentos é um processo que consiste em gerenciar estrategicamente diferentes fluxos (de bens, serviços, finanças, informações) bem como as relações entre empresas, visando alcançar ou apoiar os objetivos organizacionais.
O gerenciamento na cadeia de suprimento é um conjunto de métodos que são usados para proporcionar uma melhor integração e uma melhor gestão de todos os parâmetros da rede: transporte, estoque, custos, etc. Esses parâmetros estão presentes nos fornecedores, na sua própria empresa e finalmente nos clientes. A gestão adequada da rede permite uma produção otimizada para oferecer ao cliente final produto certo, na quantidade certa. O objetivo é, obviamente, reduzir os custos ao longo da cadeia, tendo em conta as exigências do cliente final, isso é qualidade: entregar o que o cliente quer, no preço e nas condições que ele espera.
Mahle além de ter fornecedores terceirizados para atender a sua cadeia de suprimento, depende de outras plantas fabris que fornece os produtos semi-acabados, sendo elas terceirizadas ou da própria organização Mahle. Na unidade de Limeira onde recebemos os produtos semi-acabados para a montagem dos kits, esse gerenciamento se torna complexo, devido à dependência das entregas nos prazos para atender a nossa demanda.
O lead time na cadeia de suprimento é outro problema que atinge o processo. Muitos produtos são importados da China, já acabados, para que esse produto chega a nossa unidade deve se levar em consideração as seis semanas que o navio percorre até chegar ao Brasil. E nesse percurso ocorre outros problemas, como a forma de transporte desse produto, que se tratando de peças automotivas, que devido ao ambiente salino podem enferrujar os produtos.
O sistema de produção utilizado pela Mahle é o modelo por processo, como produção por lote ou encomendas. Os centros de trabalhos são agrupados de acordo com a função que desempenham, As pessoas movem de um lado para o outro de acordo com a necessidade, as máquinas de uma mesma função são agrupadas em departamentos funcionais, e o produto caminha até a máquina adequada para a próxima operação. O mesmo grupo de máquinas serve para produtos diferenciados, flexibilidades nos sistemas e mudanças no projeto de produto. As taxas de produção são relativamente baixa se comparando com arranjo físico do produto, os equipamentos adaptam-se a produtos de características diferentes e os custos fixos são baixos.
“O arranjo físico afeta diretamente a capacidade da instalação e a produtividade das operações, por isso deve ser estudado e implantado de acordo com a necessidade da empresa.” (Moreira, Daniel – 2008)
O planejamento do arranjo físico dentro de uma
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