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Mercado de Trabalho, Desemprego e Inflação

Por:   •  19/4/2016  •  Artigo  •  529 Palavras (3 Páginas)  •  375 Visualizações

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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR CENECISTA FARROUPILHA

Disciplina: Historia do Direito

Professor: Fábio Beltrami

João Pedro Rodrigues Sudarte

Filme - O nome da rosa

Resenha Critica

O filme é baseado no romance escrito por Umberto Eco publicado em 1980. Tem como lançamento 1986, sendo dirigido por Jean-Jacques Annaud.

A historia se passa no final de 1327 num mosteiro ao norte da Itália, sendo contada pelo noviço Adso de Melk época da baixa idade media (XII – XV), período que foi caracterizado pelas grandes transformações, seja nos ambitos econômicos, políticos, sócias, culturais e religiosos. Época que foi marcada pela desintegração do feudalismo e da formação do capitalismo.

Franciscano William de Baskerville e seu noviço, vão para o mosteiro com objetivo de ir ao conclave, mas ao chegar lá, encontra uma serie de assassinatos, onde muitos achavam que esses crimes na verdade eram obras do diabo e para outros o temido Apocalipse.

Como os assassinatos eram considerados ato do demônio foi convocado à santa inquisição para solucionar tal problema, enviado assim o Bernardo Gui de inquisidor. O mesmo acusa uma moça de bruxaria, e dois monges de heresia.

Então é realizado um tribunal eclesiástico, baseando-se no direito canônico, percebe-se uma grande diferença entre os tribunais da época e os atuais. Primeiramente, observando o julgamento no filme, o réu já esta condenado antes do tribunal começar e caso haja confronto com a decisão ele será torturado para dizer o que eles querem que seja confessado e assim ser condenado. Já o direito atual tem um lado humanista, têm que ter provas concretas contra o réu, não julgamentos embasados na dedução.

O filme se passa na época onde, a fé crista se norteava pelos pensamentos de Santo Augustinho “Os cristãos podem e devem tomar da filosofia grega pagã tudo aquilo que for importante e útil para o desenvolvimento da doutrina cristã, desde que seja compatível com a fé” (Livro II, B, Cap. 41). No mosteiro tinha uma imensa biblioteca que era secreta, pois, continha diversos livros que eram pagãos que ameaçava o poder da doutrina crista, entre esses livros tinha de Aristóteles, que fazia insinuação ao riso, como disse o bibliotecário “A comedia pode fazer com que as pessoas percam o temor a DEUS e, portanto, faz desmoronar todo esse mundo” para não propagar esse conhecimento, foi colocado veneno no tal livro, para que os que fossem ler morressem. Outra pratica comum nas bibliotecas era fazer palimpsestos.

Outra questão que ficou aparente no cenário da época é a diferença de classes, os monges com uma vida de luxuria com comida, roupas limpas e já a plebe passando fome, dormindo junto com os animais no chiqueiro. A propriedade privada, em especial o enriquecimento da igreja durante a baixa idade media, as doações sustentavam os mosteiros, por outro lado serviam de doações para população em geral. Veem-se as “generosidades” da igreja dando restos de comida atirada para a população por uma ladeira, tratando-os como animais.

Em conclusão, é um filme que trás o contexto histórico da baixa idade media dominada pela igreja. Já no quesito jurídico mostra como era feito na época, onde, os julgamentos eram feitos pela igreja, e quem executava era um iquesidor, que tinha como “código penal” as crenças católicas.

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