Microeconomia Teoria do Consumidor

É possível afirmar que os custos irrecuperáveis, são também conhecidos como sunk costs. Isto é, ele corresponde a uma despesa já paga em determinado serviço ou um bem, que não podem ser recuperados. Nesse sentido, classificam-se como sunk costs, os investimentos qual o retorno financeiro não seja significante. Vale ressaltar que, os sunk costs, são diferentes de perdas econômicas e estudados, com recorrência pela área da economia comportamental. No estudo da economia, os custos irrecuperáveis, tem significado de custo passado. Desse modo, não se deve usar como planejamento futuro, os custos irreparáveis, dentro das organizações. Dado que já foi determinado que não vai haver modificação no valor final, visto que a despesa foi paga anteriormente e é irrecuperável. Custos reembolsáveis, são aqueles quais tem o direito de reaver o capital investido, quando você adquiriu, um bem, serviço ou até mesmo um projeto. Um grande exemplo: É o direito de devolução de produtos, previsto na constituição, no artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor. Ele garante que você tem o prazo de sete dias contados do recebimento/adesão do produto para se arrepender e ter o dinheiro eventualmente pago, devolvido com correção monetária. Já o custo de oportunidade, é o valor do que você renuncia ao tomar uma decisão. É uma relação direta entre escolha e escassez. Aplica-se a qualquer situação em que envolve a tomada de decisão; em alguns casos, as decisões são difíceis de serem tomadas, pois envolvem altos riscos x todo o seu planejamento. Podemos definir, que para cada escolha, existe uma renúncia. Ou seja, é o benefício que você perdeu por conta de uma determinada escolha realizada. Um grande exemplo é: Estou no Rio de Janeiro, no verão, 40º graus e preciso escolher. Andar de bicicleta ou me preparar para o mestrado? Quais são os ganhos e perdas de cada uma das escolhas.

Nesse contexto, de forma objetiva, mas não rasa, a teoria da escolha racional é o que guia o comportamento agregado na sociedade e reflete a soma das escolhas feitas pelos indivíduos. Cada indivíduo, toma sua decisão, baseado em suas preferências e demandas que necessita. A teoria estipula que o agente – racional - escolhe a ação que prefere. Em casos de resultados que podem vir a ser avaliados, em termos de custos e benefícios – ou maximização de utilidade – o ser racional, decide a ação/resultado que fornece o benefício de máxima utilidade, que obtenha o menor de custo possível. Por outro lado, as escolhas irracionais derivam da economia comportamental, um ramo da economia que usam conhecimentos da psicologia e de outras áreas, para entender como as pessoas tomam decisões e raciocinam em termos econômicos. Como por exemplo: Quando alguém precisa decidir que produto comprar. A economia supôs por muito tempo que o ser humano tomava decisões de forma racional, sempre pesando pós e contras de cada possibilidade. Até perceber qual decisão maximizaria os seus ganhos. Apesar das pessoas agirem de forma racional, pesquisas de psicólogos como Daniel Kahneman, revelaram que as decisões humanas são restringidas por muitos fatores. Estudos comprovam que as pessoas tendem a valorizar ganhos presentes, mais do que ganhos futuros, mesmo que os ganhos futuros sejam maiores que os do presente. Se as pessoas estivessem somente focadas em maximizar os seus lucros, elas escolheriam a opção melhor racionalmente, que traria mais dinheiro no final. Na prática, as pessoas podem apresentar preferências por recompensas menores e imediatas, ao invés das que são maiores no futuro.

Sendo assim, como a ciência econômica, no fundo é social, não existem escolhas certas ou erradas, haja vista que não são fatores constantes que nos farão tomar as decisões