O Macro e Micro Economia
Por: Paul_42 • 3/5/2019 • Trabalho acadêmico • 1.133 Palavras (5 Páginas) • 228 Visualizações
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Idalésio Paulo Cristóvão da Conceição
Trabalho de Macroeconomia e Microeconomia
Orientador: Professor Pedro Subtil
Angola - Luanda
Fevereiro 2019
Macroeconomia
- R: O Banco Central é o banco principal de um Pais, ou seja, é o regulador da economia, o único emissor da moeda nacional, e tem como premissa assegurar a preservação do valor da moeda nacional e participar na definição das políticas monetária, financeira e cambial. Para a regulação da inflação o Banco Central, serve-se de alguns instrumentos para o controlo da liquidez, ou seja, o controlo da quantidade de dinheiro em circulação na economia e o controlo da taxa de juros, o preço do dinheiro.
Para a regularização da inflação, o Banco Central recorre as seguintes ferramentas:
- Politica Orçamental
- Politica Monetária
- R: Os instrumentos de politica monetária à disposição do estado são:
- Emissão de moeda Emissão de dívida pública
- Aumento / redução da taxa de juro
- Regras de retenção de reservas mínimas dos bancos
Mas podemos contextualizar de uma forma mais abrangente e termos uma visão ampla dos pontos citados acima:
- Reservas Obrigatórias
Considerado um dos instrumentos de política monetária utilizado pelo governo para estimular a economia, sendo obrigatório a entrega de um percentual que incide sobre os depósitos captados pelos bancos comerciais, junto do banco central. Parte de todos depósitos que são efectuados pela população junto aos bancos comerciais vão para o banco central. A taxa é variável, de acordo com os interesses do governo em acelerar ou não a economia.
- Redesconto Bancário
consiste nos empréstimos que o banco central concede aos bancos comerciais, a uma taxa acima das praticadas no mercado.
- Mercado Aberto
Este instrumento, baseia-se na compra e venda de títulos públicos. Neste sentido, o Banco Central pode comprar ou vender os títulos da maneira que for mais conveniente, de acordo com sua necessidade.
Os impactos na economia a nível interno e externo da manipulação da taxa e juros, é bastante relevante, principalmente para quem investe, quando os juros são altos tem impactos no investimento de empresas e no consumo das famílias. Uma diminuição descontrolada da taxa de juros aumenta o grau de consumo e endividamento da população em geral e pode fazer com que esse aumento da demanda se torne maior que a capacidade de produção das indústrias.
A política monetária que inclui as decisões sobre os juros é uma das formas que o governo tem para esfriar ou acelerar a economia.
No cenário externo torna-se mais desafiante para o Banco Central, porque a evolução dos riscos, associados à manipulação das taxas de juros em algumas economias, produz ajustes nos mercados financeiros internacionais.
- R: A taxa real é aquela que retira o efeito da inflação num determinado período, ou seja, dependendo dos casos, a taxa real poderá assumir valores negativos. Partindo deste pressuposto é importante estarmos atentos não somente a rentabilidade prometida em uma determinada aplicação financeira em que estamos envolvidos, mas também sobre a espectativa da inflação, isto porque onde nós investimos é possível que a taxa de juros real seja negativa.
Um caso practico: vamos imaginar que em janeiro de 2018 eu comprava a minha cesta básica no supermercado para o consumo da semana com 10.000 KZ. Partindo do principio que a inflação acumulada do ano de 2018 fechou em 10%, desta forma, para eu puder comprar a mesma cesta de produtos em janeiro de 2019, eu precisaria de 11.000 KZ. Portanto, se neste período o meu investimento e património não valorizaram na mesma proporção que a inflação, podemos então dizer que houve uma perda real de riqueza.
Microeconomia
- R: A segmentação de preços é um dos elementos mais importantes para qualquer ramo de negocio, e todo produto deve seguir uma política de preços para atingir seu sucesso. A partir desta premissa, podemos referir que o objectivo da segmentação de preços, passa na definição de posicionamento do publico alvo que o produto irá atingir. Possui como objetivo principal a maior assertividade no seu lançamento, a maior permanência nos estágios iniciais do ciclo de vida do produto e, consequentemente, sucesso em vendas e maior participação de mercado.
Uma boa Estratégia de Preço, trata-se de controlar mercados, concorrência e clientes, e não de ser controlado por estes três elementos. Quando fixam um preço baseando-se simplesmente na fórmula custos + margem, as empresas costumam incorrer num erro bastante frequente: os preços que fixam são demasiado baixos em mercados em expansão, e demasiado altos em mercados em fase de maturidade ou declive.
Um exemplo ilustrativo: A marca Lacoste lançou suas camisolas nos EUA, durante os anos 90, por mais de 35 dólares para competir à dura concorrência das marcas de alto padrão. Baixou as suas margens, baixou a qualidade dos tecidos e em consequência, as vendas caíram e se criou um círculo vicioso que se rompeu definitivamente no ano 2001, quando Robert Siegel, executivo de Levi’s que se integrou em Lacoste, subiu o preço das camisolas a mais de 70 dólares. O resultado foi um aumento das vendas de 125%. Lacoste conseguiu criar o mesmo vínculo emocional de exclusividade que desfruta em todo mundo.
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