O Resumo Correlação de Forças e Mudanças Institucionais na Transição ao Neoliberalismo nos Países Avançados Rodas Oliveira
Por: Jimmy Alvear • 15/3/2022 • Resenha • 606 Palavras (3 Páginas) • 127 Visualizações
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Discente:; Jimmy Ignacio Alvear Espinoza
Disciplina:; Sociedade Estado e Mercado
Docente: ; Bruno
Data:; 01-02-2022
Resumo do Texto Correlação de Forças e Mudanças Institucionais na Transição ao Neoliberalismo nos Países Avançados Bruno Rodas Oliveira
no texto que correlação das forças e mudanças institucionais na transição ao neoliberalismo nos países avançados o Autor começa colocando as ideias da transição da "Golden Age” da pós guerra, para o capitalismo neoliberais e os análises sobre este uma destas bases a considera no chamado modelo de Kuznets (1955) e sua explicação sobre a desigualdade de renda, na qual consistia em que” Após subir conforme aumenta o nível de renda Per capita no processo de industrialização e urbanização típico de uma trajetória de desenvolvimento econômico, cairia conforma se alcança estágios mais elevados deste, mantendo-se em patamares relativamentes baixos, igualitários" Se bem neste modelo no qual se acreditou por um longo período no qual se encaixa com o período de concentração da renda nos países desenvolvidos a meados do século XIX. Após este período se submeteram novas propostas para atualizar a teoria o que vendría a ser conhecido como “Ondas de Kuznets” onde a distribuição de renda tenderia a apresentar uma trajetória cíclica, alternando períodos de concentração e outros de descontração.
Feita essa base o autor vai discorrer sobre 3 principais seções as quais são, a correlação das forças e as características institucionais no pós guerra; fator preponderante em relação aos ganhos sociais da época. Como segundo fator se analisa como o processo começar a se reverter a partir do 1970, no meio ao acirramento do conflito distributivo, A terceira seção que vai tratar sobre as principais mudanças institucionais que caracterizam a transição ao neoliberalismo e contribuíram para retomada da trajetória ascendente da desigualdade de renda
Sobre o primeiro ponto destaca se que a estrutura institucional predominante nos países avançados no pós guerra foi o que assegurou ganhos salariais e outros benefícios sociais expressivos a classe trabalhadora, Refletindo o poder de barganha relativamente forte desta última no período, Elementos como sindicalização , políticas econômicas de cunho keynesiano apuntando ao pleno emprego foram factores que permitiram que se refletisse o poder de barganha relativamente forte da classe trabalhadora. com elementos do conflito distributivo e inflação de caráter moderados. No nexo ao ponto dois sobre acirramento do conflito distributivo, destacasse que no final dos anos 1960, se explicitam as contradições entre capital e trabalho, dada as crescentes mobilizações de caráter trabalhistas e sociais resultando em grandes aumentos salariais e acelerando a inflação - mas contudo mantendo ganho reais no salário, efetuando uma compressão das margens reais do lucro e a parcela dos lucros na renda. Isto produz que se efetue uma pressão por parte das classes proprietárias por aplicações de políticas contracionistas utilizando métodos como o desemprego como medida de controle econômico e social , levando a queda no crescimento econômico, O que traz por resultado o enfraquecimento do poder de barganha dos trabalhadores.
Finalmente sobre o ponto 3 pode se destacar que dada as mudanças institucionais na época como o fortalecimento das classes proprietárias, configurando assim um institucionalismo, neoliberal conduz a uma trajetória ascendente da desigualdade de renda. O fortalecimento de estes grupos e o fortalecimento da direita política, favoreceu a não pensar em um modelo diferente, dada a escassa oposição da classe trabalhadora, e ao quase nulo poder de barganha que ficou nesta classe, somando as poucas experiências não sucedidas de modelos socialistas como o caso da URSS causando uma certa desilusão.
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