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RESUMO DO LIVRO: ASSESSORIA DE IMPRESSA - COMO SE RELACIONAR COM A MÍDIA

Por:   •  1/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  4.806 Palavras (20 Páginas)  •  342 Visualizações

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RESUMO DO LIVRO - ASSESSORIA DE IMPRESSA-COMO SE RELACIONAR COM A MÍDIA

Capitulo I e II

O principal objetivo de uma assessoria de impressa é transmitir informações do seu cliente (empresa ou profissional) para o público por meio de comunicação. Muitas vezes e falar sem ser ouvido, é insistir e ser considerado um chato, é tentar abrir os olhos de quem não que ver. Essa é uma profissão capaz de consumir o jornalista que joga sempre na retaguarda. Para muitos jovens jornalistas o que vale é o que está na linha de frente, na tela da tv, nas rádios, com nomes impressos ou na internet. Um bom trabalho de assessoria de impressa é capaz de movimentar grandes causas. Ir a mídia buscar para expor posições e tornar públicos é o que tem buscado as empresas, os governos, as entidades, da sociedade civil e os cidadãos comuns. Isso é algo próprio da democracia avançada em todo mundo. É claro que repórteres e assessores estão em lados opostos, defendendo interesses diferentes, e com a atual crise da empresa, as assessorias escolhem os melhores profissionais do mercado, esses são capazes de levar á mídia assuntos de claro interesse público que, caso contrário, poderiam não ser cobertos espontaneamente pelos veículos de comunicação.

O assessor deve se preparar profissionalmente para “vender” seu trabalho a todos os que queiram se relacionar com á mídia, por considerar que têm contribuições de interesse público para oferecer á sociedade, por serem solicitados a prestar contas sobre suas ações. O contato direto com as redações e facilitado a qualquer pessoa, ao executivo de qualquer empresa, ao profissional de qualquer poder constituído. Mas é cada vez maior o número de organizações e pessoas que mesmo conhecendo a cultura das redações e sabendo o que fazer para que uma informação se transforme em notícia, preferem entregar a função a profissionais especializados. Afinal, sua atividade principal não é falar com á mídia e sim desenvolver políticas (no caso de governo), representar setores (entidades de classe), vender produtos e serviços (empresas privadas) ou elaborar projetos sociais (Ongs, por exemplo). É muito provável, por conta do novo contexto de comunicação institucional, que você assessore clientes que não tem a menor ideia de como deve ser o relacionamento com a impressa, pode acontecer grandes corporações ou com executivos de sucesso.

Deixar transparente que o trabalho do assessor é com o espaço editorial e não com o publicitário, e que as ferramentas principais são as notícias de qualidade e a argumentação. Portanto, não há garantias que o cliente verá na mídia o que gostaria, no espaço desejado e com abordagem gloriosa. Para tanto, o poder de convencimento, começando por explicar com quem vocês estão lidando e por desmitificar a impressa. Mesma uma notícia correta pode trazer muitos danos para os envolvidos, pois, apesar de correta, ela pode ser negativa. Uma notícia incorreta, mesmo que considerada positiva para os envolvidos é muito danosa. Mas as duas coisas juntas uma notícia incorreta e negativa ao mesmo tempo têm um efeito perverso. Ao expor publicamente pessoas, empresas ou instituições de forma envolvida, a mídia, pode provocar a destruição de reputações, algumas vezes de maneira irreversível. Geralmente o poder de destruição da mídia é muito maior do que o de construção. Muitas vezes os jornalistas de redação se submetem a um ritmo de trabalho insano e fazem pouco nenhum esforço para romper com essa realidade, uma vez que contabilizam no seu bem-estar o exercício de uma atitude que os diferencia e que dá a eles projeção em círculo de convivência.

Por outro lado, há clientes que têm uma imagem ótima na impressa, e dos quais algumas assessorias abrem mão porque, em determinado momento, percebe-se que esta é uma imagem falsa. Se a assessoria perceber que as concessões saiam do controle, é legítimo que desista de atender á uma instituição ou personalidade que não conte a verdade sobre os fatos e dissemine informações incorretas na mídia.

Um bom assessor de impressa é aquele que reconhece os limites ético de sua atuação e não os ultrapassa. O bom assessor tem muito de um bom repórter. Jornalistas que recebem sugestões de pautas falaciosas tendem a não reconhecer nesse cliente uma fonte merecedora de confiança, pois este parece preocupado exclusivamente com os próprios interesses e é capaz de fazer da mídia um mero instrumento a seu dispor.

Em meios às estratégias, o bom assessor é aquele que estabelece e executam práticas que levam a veiculação de informações correias, o assessor deve perder de vista que seu papel e representar o assessorado. Nos momentos de crise, também estará nas mãos do assessor indicar se sua cliente precisa apenas encontrar a melhor forma de responder as criticas da impressa ou se deve rever sua atuação por completo. Na maior parte dos casos, a espinha dorsal da empresa é o bom relacionamento com a impressa. Por isso o profissional dos tempos atuais deve abrir mão de ser apenas um instrumento para divulgações de seu assessorado para se reconhecer, então como um articulador estratégico.

Não é sempre que o trabalho do assessor e do repórter e interativo ou que este presta serviços ao leitor e aquele que facilita a informação com essa finalidade. O melhor a fazer, então, é entender bem o sentido da sua profissão. Você assessora seus clientes e não o jornalista, peça sua ajuda para levantar fontes, informações, e dados, analise sua energia e sua atenção para auxiliar seu assessorado no relacionamento que ele precisará desenvolver com a impressa da melhor forma possível. Se existem divergências entre o papel do assessorado e do jornalista de redação. Existem objetivos em comum, o principal é que os assessores trabalham para intensificar o fluxo de informações entre os meios de comunicação e a sociedade. Além disso, a matéria-prima desse relacionamento é a informação exata e correta.

Nesse ambiente de dúvidas e incertezas, as assessorias estão se reestruturando e buscando construir mais seguros. Incorporadas pelas agências de comunicação e relações públicas, se desenvolvem a ponto de balizar as estratégias de governos, grandes corporações e instituições no mundo todo. Diante do cenário que as relações públicas assumem o papel fundamental nas, em parte por conta do movimento generalizado em busca de visibilidade na mídia, estudiosos da comunicação estão revendo a ideia de espaço público na contemporaneidade.

Nesta era, as relações públicas estão voltadas também para ativar mudanças sociais e culturais. Embora as relações públicas atuem como uma diversidade enorme de meios e de publico,

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