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O Valor do Empreendedorismo na Micro e pequena Empresa

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Por:   •  5/5/2014  •  Relatório de pesquisa  •  3.071 Palavras (13 Páginas)  •  452 Visualizações

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O Valor do Empreendedorismo na Micro e pequena Empresa.

As pequenas empresas sofrem com as constantes adversidades advindas do ambiente em que elas estão inseridas, estas assim como seus empreendedores precisam enfrentar grandes desafios durante a sua vida. A mortalidade precoce dessas empresas é algo que aflige a economia e a sociedade de vários países, no Brasil o alto índice de mortalidade dessas empresas é preocupante, que faz com surjam muitos estudos, políticas que visam à diminuição desses índices.

É fato que existem vários fatores que afetam a sobrevivência e desenvolvimento dessas empresas. No entanto neste trabalho será buscado enfoque de como a capacidade empreendedora pode contribuir para a diminuição da mortalidade da pequena empresa, é sabido que estudos demonstram que a má gerencia é um fator considerado como um dos principais agravantes da mortalidade da pequena empresa no Brasil. Desta forma a associação da pequena empresa ao empreendedor e conseqüentemente ao empreendedorismo é algo plenamente inequívoco.

O empreendedorismo é marcado pela diversidade, ou seja, existe uma grande variedade de pessoas e empresas classificadas como empreendedoras. Entender como ocorre o processo do empreendedorismo, e o perfil dos pequenos empreendedores de sucesso, provavelmente é um meio para que seja diminuído gradativamente o grande índice de insucesso que ocorre com as pequenas empresas. O empreendedor no Brasil muitas vezes esta relacionado com o surgimento das pequenas empresas, estas surgem através do esforço dos empreendedores e são de grande importância para a economia nacional e para a sociedade como um todo. A vinculação do empreendedorismo a pequena empresa é oportuna, pois se sabe que a maior parte dos empreendimentos criados no Brasil é de pequenas empresas. A mortalidade das pequenas empresas no Brasil tem sido uma grande preocupação da sociedade, particularmente por parte do governo e para as entidades que desenvolvem programas de apoio ao segmento de empresas de pequeno porte, como é o caso do SEBRAE.

Por isso, a importância de tomar conhecimento de informações para identificar as causas das taxas de mortalidade das empresas, visando à permanência das micro e pequenas empresas em atividade, é de grande relevância. É muito comum se dizer que um grande percentual das pequenas empresas não sobrevive mais de um ano de atividade. Invariavelmente tais preceitos vêm confirmar a tese que o pequeno empresário muitas vezes não se comporta de fato como um empreendedor e acabam não utilizam ferramentas e fontes de informação o que negligência à falta de gerenciamento, se orientando por mera intuição, senão, pelo que seus antepassados ensinaram. Contudo, na vida tudo muda e evolui e esse micro ou pequeno empresário se perde totalmente, praticando uma administração arcaica e generalista, dando pouca e quase nula vazão à informação que muitas vezes estão disponíveis ao seu conhecimento, porém ele não as enxerga. Toda via, existem os

empreendedores de sucesso, que administram seus empreendimentos com excelência, transformando suas pequenas empresas em capturadora de oportunidades, transpassando as várias dificuldades que afetam a pequena empresa nacional.

O objetivo deste trabalho é possibilitar a percepção da importância do empreendedor para a pequena empresa, demonstrar que o perfil empreendedor é indispensável para a alavancagem e manutenção do bem estar da pequena empresa. Visa também fazer uma análise conceito de pequena empresa, as características referentes ao empreendedor, sua contribuição para o desenvolvimento de novos negócios e as dificuldades inerentes ao empreendedor e a pequena empresa em nosso cenário econômico. E se justifica, pois o Brasil, com imenso passivo social, é considerado um dos países com maior taxa de mortalidade de empresas. Sobretudo, uma elevada taxa de mortalidade de empresas é um indício de que algo não está funcionado como deveria. Por esse motivo surgem vários estudos que tendem a possibilitar o mapeamento dos fatores que afetam o sucesso da pequena empresa assim como as variantes que possibilitem que essas empresas alcancem o sucesso tão almejado, e cumpram seu importante papel econômico e social.

Este estudo tem como instigação a seguinte pergunta problema: Como o empreendedorismo, pode ajudar na diminuição da mortalidade das pequenas empresas?

O objetivo é demonstrar no final do estudo algumas das principais causas que contribuem para a mortalidade das pequenas empresas. O que justifica o estudo que no nosso pais 90% das empresas são pequenas e micro empresas, o que por si só já se justificaria a preocupação, por outro lado a curiosidade em saber as suas maiores dificuldades.

A cada dia novos negócios são iniciados e estes, por sua vez, nem sempre alcançam o sucesso esperado.Assim, muitos acabam fechando em pouco tempo. O presente estudo vem tratar deste tema de importante relevância para a sociedade, visto que empresas, principalmente as de micro e pequeno porte, são cada dia mais comuns no Brasil. Assim, esta pesquisa volta-se para o empreendedorismo de micro e pequenas empresas no Brasil. Estas foram escolhidas devido a sua grande representatividade e importância no País. As diferentes motivações que levam as pessoas a empreenderem um micro ou pequeno negócio também estão aqui abordadas, o que se relaciona muitas vezes ao perfil do empresário que estará à frente dos negócios.

MOTIVAÇÕES PARA EMPREENDER UMA MICRO OU PEQUENA EMPRESA

É notável a quantidade de micro e pequenos empreendimentos existentes hoje no

Brasil. Segundo o SEBRAE-SP (2006), as micros e pequenas empresas correspondem a 98% das empresas brasileiras. Talvez as diversidades de formas de se classificar estas empresas e, principalmente, as facilidades que estas vêm adquirindo no setor financeiro, constituam-se em motivos que têm levado os empreendedores a montar um negócio com estas características. Para Azevedo

(1992) este interesse está relacionado à disponibilidade de capital do empreendedor, mesmo que este seja advindo de seus direitos/incentivos após sua

saída do trabalho. O sonho de ter o próprio negócio e o desemprego, também são expostos por Azevedo (1992), que afirma, entretanto que, por trás de qualquer interesse há uma motivação principal, o interesse lucrativo. SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia 2 Em entrevista concedida ao SEBRAE/RJ (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Rio de Janeiro) em 2003, Marília de Sant'Anna Faria (Técnica no SEBRAE/RJ), e Takeshy Tachizawa

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