O Valor Do Empreendedorismo Na Micro E Pequena Empresa
Dissertações: O Valor Do Empreendedorismo Na Micro E Pequena Empresa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jojm • 27/5/2014 • 9.194 Palavras (37 Páginas) • 512 Visualizações
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O valor do Empreendedorismo na Micro e Pequena Empresa
A importância do empreendedorismo no desenvolvimento pessoal e organizacional
Escrito por Nuno Nogueira
Ser empreendedor é sobre tudo, uma atitude mais do que qualquer outra coisa. É a atitude para explorar novas oportunidades, para assumir riscos e criar coisas novas. Hoje, precisamos desta atitude a vários níveis: o nível individual, porque o empreendedorismo é uma via eficaz para a auto realização e felicidade; a nível organizacional, porque as empresas precisam de uma cultura de empreendedorismo para sobreviver (no dia em que uma empresa acha que está segura na sua velocidade cruzeiro, torna-se um alvo perfeito para a concorrência); e por fim, a nível das sociedades, porque o empreendedorismo já provou ser uma poderosa solução para os problemas que os governantes não conseguem resolver.
Numa famosa citação, George Bernard Shaw afirmou que "O homem lúcido adapta-se ao mundo; o homem errante persiste em tentar adaptar o mundo a si próprio. Portanto, todo o progresso depende do homem errante". O empreendedor vê oportunidades, sob a forma de necessidades insatisfeitas, onde muitas vezes os outros não vêm e procura desenvolver uma maneira de satisfazer essas necessidades. A atitude deste "homem errante" pode ser caracterizada a três níveis:
1.É uma reação do empreendedor para com o mundo, um sentimento que as coisas podem sempre ser melhoradas;
2.É "pensar fora da caixa", procurando soluções diferentes das usuais, analisando os problemas por outra perspectiva, usando recursos que menos comuns, cruzando criativamente diferentes saberes e experiências adquiridas, desafiando os pressupostos;
3.É ser pragmático em relação aos resultados, não se conformando com nada menos do que o melhor possível, gastando o mínimo de recursos com o máximo impacto.
Ter a atitude empreendedora no desenvolvimento pessoal é importante, embora implique remar contra a corrente. A maioria das pessoas vê as suas vidas com várias limitações e geralmente agarra a primeira oportunidade que lhes é oferecida, procurando não desafiar muito as suas capacidades. O empreendedor, pelo contrário, conhece-se a si próprio e sabe como se pode autodesenvolver. Constantemente reavalia as suas capacidades e luta por melhorar continuamente a sua vida.
Foi o que fez Jeff Bezos, fundador da Amazon, quando decidiu abandonar um bom emprego na banca de investimento em Wall Street para criar a maior empresa de e-commerce de todos os tempos a partir da sua garagem. Não tinha quaisquer garantias de que o seu projeto seria bem sucedido; ainda assim, e apesar das ameaças de livreiros gigantes como a Barnes & Noble entre outros, Jeff Bezos persiste até aos dias de hoje como um homem errante, que teve de se reeducar e desenvolver para levar o seu projeto avante.
O desenvolvimento das sociedades também exige este tipo de atitude empreendedora. Na maioria das vezes, problemas como o subdesenvolvimento parecem intransponíveis, quando os abordamos pela primeira vez. Mas ser capaz de manter uma atitude empreendedora, permite-nos olhar para as coisas não como elas são, mas como poderiam ser se realmente quiséssemos e, assim, problemas que pareciam à primeira vista intransponíveis, seja por falta de financiamento ou de infraestruturas - ou qualquer outra panóplia de razões - são resolvidos com soluções inovadoras.
Qualquer um de nós poderia olhar para a falta de infraestruturas de comunicação nas áreas rurais do Bangladesh e não ver a mínima possibilidade de desenvolver um negócio: a pobreza das populações não é um mercado interessante. Mas um empreendedor, por outro lado, poderia ver enormes oportunidades para criar um negócio de telecomunicações com uma grande procura ainda por servir. Um dos melhores exemplos desta atitude empreendedora no desenvolvimento social é precisamente o chamado "telefone Grameen" nos meios mais pobres do Bangladesh.
Nestas zonas desfavorecidas, cerca de 100 milhões de pessoas precisam de comunicar, mas a falta de infraestruturas básicas não o permite. As pessoas do Bangladesh rural também são muito pobres, mas Iqbal Quadir, inspirado pelo modelo microcrédito, viu uma oportunidade para resolver o problema.
Percebendo que o tele móvel tem o potencial de aumentar o rendimento disponível das populações, este empreendedor criou uma empresa multinacional a partir do nada. Onde outros associavam um mercado pobre a um mercado inexistente, Iqbal Quadir percebeu que se os agricultores tivessem acesso a um tele móvel, poderiam saber facilmente a que preços as mercadorias são transacionadas nos mercados e fechar negócios rapidamente através do telefone, gerando mais lucros. O mesmo aconteceria com outras atividades e profissões, como comerciantes e pequenos produtores artesanais, por exemplo. Se as populações, outrora pobres, enriquecessem um pouco devido ao tele móvel, um novo mercado emergiria...
Os resultados da Grameen Phone são impressionantes: em 2002 a empresa apresentou lucros de mais de 40 milhões de dólares e serviu mais de um milhão de subscritores, permitindo às populações melhorar largamente o seu nível de vida.
EMPREENDEDORISMO E GESTÃO ESTRATÉGICA DA MICRO E PEQUENA EMPRESA
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