O impacto negativo sobre a economia do país, a dívida externa
Relatório de pesquisa: O impacto negativo sobre a economia do país, a dívida externa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: luciosgt • 6/10/2013 • Relatório de pesquisa • 1.393 Palavras (6 Páginas) • 517 Visualizações
1- INTRODUÇÃO:
Esse trabalho tem como objetivo mostrar o que vem há ser uma dívida externa e apontar seus negativos para a economia de um país, contudo nosso foco será a dívida Brasileira, ( quando ela começou, de quem foi seu primeiro empréstimo,em quais anos do decorrer da história ela teve um maior aumento e se realmente ela foi quitada . Inicialmente trazemos a conhecimento de todos conceitos básicos para um melhor entendimento do assunto a ser abordado. Partimos para o conceito de o que vem as ser uma dívida externa .
Dívida externa é o somatório dos débitos de um país, resultantes de empréstimos e financiamentos contraídos no exterior pelo próprio governo, por empresas estatais ou privadas. Esses recursos podem ser provenientes de governos, entidades financeiras internacionais (FMI, Banco Mundial, etc.), bancos ou empresas privadas.
Outro conceito muito utilizado é o Fundo Monetário Internacional (FMI) que é uma organização internacional que pretende assegurar o bom funcionamento do sistema financeiro mundial pelo monitoramento das taxas de câmbio e da balança de pagamentos, através de assistência técnica e financeira. Sua criação ocorreu pouco antes do final da segunda guerra mundial, em julho de 1944, e sua sede é em Washington, DC, Estados Unidos. Atualmente conta com mais de 187 nações.
2-DESENVOLVIMENTO:
2.1-O NASCIMENTO DA DÍVIDA BRASILEIRA:
O Brasil nação nasceu endividado, devido ao reconhecimento da independência o país ficou devendo para Portugal e teve que empresta 3,7 milhões de libras esterlinas, fato conhecido com “empréstimo português “.Desde então o país só fez emprestar dinheiro do FMI, para suprir as necessidades internas como a crise do petróleo entre 73 e 80, com isso a dívida disparou, com o rombo na balança comercial o país importava 85% do petróleo que consumia.Cada governo que passou emprestou mais dinheiro ou não pagou a dívida, pagando somente o juros.No ano de 2002 país recorreu pela última vez ao FMI pagando o valor de 15 milhões três anos depois, antes do prazo determinado.
2.2 CRONOLOGIA HISTORICA DA DÍVIDA:
1824: O Brasil, como nação, já nasceu com dívidas. O Imperador Pedro I pediu empréstimo externo para cobrir dívidas da colônia.
1829: Ainda na época do Império, houve a primeira renegociação da dívida externa brasileira, que foi chamado de empréstimo ruinoso, para pagar débitos vencidos.
1858: Da independência até o fim da Monarquia, o Brasil contraiu 17 empréstimos em bancos ingleses, para quitar débitos antigos.
1864-70: A Guerra do Paraguai trouxe mais dívidas para o país. De novo com a Inglaterra, que forneceu os navios e os empréstimos para bancar o conflito.
1898: O governo Campos Sales faz a primeira renegociação da dívida da República, reunindo num só crédito todos os empréstimos a vencer.
1931: A primeira moratória brasileira foi anunciada na capa do "New York Times".
1937: O Estado Novo de Getúlio Vargas suspendeu o pagamento dos serviços de todos os empréstimos por três anos.
1959: Juscelino Kubitschek rompeu com o Fundo Monetário Internacional (FMI), ficando fora do circuito financeiro mundial. O Fundo não aceitava os níveis da inflação brasileira.
1973 a 1980: O governo militar sustentou o milagre econômico tomando empréstimos abundantes. Com a crise do petróleo, a dívida externa disparou, para cobrir o rombo na balança comercial. O país importava 85% do petróleo que consumia.
1983: Com as reservas negativas, o governo informa aos credores que passará a pagar apenas os juros: não mais o principal de sua dívida externa.
1984 a 85: Durante esse período, o Brasil assinou vários acordos com o FMI, mas nunca cumpriu as metas fixadas nas cartas de intenção. O termo waiver (perdão) ficou conhecido no noticiário econômico. Nessa época, a fama do fundo entre os brasileiros piorou muito, diante das exigência do organismo para se renegociar a dívida, que arrochava a economia.
1987: O governo Sarney interrompe unilateralmente o pagamento dos juros da dívida, mantendo só o principal (US$ 2 bilhões).
1998: Com a âncora cambial e a abertura econômica, as importações elevam o déficit comercial. Somado ao déficit das contas públicas e à crise da Ásia, o Brasil recorre de novo ao FMI, e assume o compromisso de ajuste externo, aumentando exportações.
2002: Foi a última vez que o país recorreu ao FMI. Com a cotação do dólar avançando fortemente, o Brasil foi obrigado a pedir uma ajuda de US$ 15,5 bilhões ao fundo, diante das baixas reservas do país. O ministro da Fazenda, Pedro Malan, que foi negociador da dívida em outros governos, foi o último ministro a ir ao FMI.
2005: O Brasil paga antecipadamente o empréstimo de US$ 15,5 bilhões, que venceria em 2006 e 2007. Com isso, o país economizou US$ 900 milhões de juros.
2006: O país resgata US$ 20 bilhões em títulos da dívida externa, inclusive, os bradies, papéis emitidos quando Brasil saiu da moratória em 1990.
2.3-A DÍVIDA ATUAL:
Neste tópico destacamos o valor atual de nossa dívida os dados são cedidos pelo BANCO CENTRAL (BC) informou que a deu a estimativa para a dívida externa brasileira em janeiro de 2013 é de US$ 317,816 bilhões. Em dezembro de 2012,
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