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O modelo macroeconômico tradicional

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Por:   •  9/10/2013  •  Seminário  •  591 Palavras (3 Páginas)  •  552 Visualizações

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O modelo macroeconômico tradicional é o que predomina na atualidade e baseia-se na exploração indiscriminada e ilimitada dos recursos naturais, no desenvolvimento tecnológico voltado para o aumento da produção e na expansão do consumo e do crédito. O crescimento econômico que esse modelo tem proporcionado aos países em desenvolvimento tem dado chances reais de melhoria nas condições de vida das pessoas, em virtude dos avanços tecnológicos. Contudo, os impactos negativos são muito fortes quando se observam as ameaças à sobrevivência dos seres humanos no planeta: a poluição atmosférica, a queima de combustíveis fósseis, a produção excessiva de lixo, o desmatamento e a consequente perda da biodiversidade e o agravamento das mudanças climáticas. Nesse modelo, acredita-se que é necessário crescer a qualquer custo, o que motivou a contínua expansão do crédito e o relaxamento das regulações governamentais sobre o setor financeiro. Essas foram as principais razões que levaram a crise financeira de 2008-2009 a diversos países.

Diante desse panorama, tornam-se necessárias mudanças no estilo de vida, no padrão de consumo e na relação das pessoas com os ecossistemas, buscando alternativas para aliar desenvolvimento com consumo consciente e equilibrado. A tarefa mais urgente é criar prosperidade, sem interromper o uso dos recursos naturais, mas tendo a consciência de que estes são finitos e que, por isso, precisam ser manejados dentro dos princípios da sustentabilidade.

Pode-se dizer que a transição do modelo macroeconômico para a nova economia está em fase embrionária, e seus desafios são:

a.criação de empregos em atividades econômicas que contribuam para a melhoria da qualidade de vida da sociedade e que promovam a sustentabilidade;

b.recuperação e promoção do equilíbrio com o meio ambiente em curto, médio e longo prazos; e

c.formulação de políticas de incentivo à educação na sustentabilidade.

Não somente as barreiras políticas ou tecnológicas são entraves para acelerar a transição; a mudança de comportamento dos cidadãos comuns é que parece ser um entrave, já que eles consomem produtos e serviços que podem destruir ou contribuir para a sociedade regenerativa.

Nessa sociedade ou mundo sustentável, a geração de empregos é um dos principais desafios no contexto das mudanças climáticas e da consolidação da nova economia. Ao lado das pressões para geração de emprego, está ocorrendo a transformação do trabalho voltado para a sustentabilidade. Aí se inserem os empregos verdes (ou green jobs), oferecendo condições de trabalho decente e o objetivo em direção à redução das emissões de carbono e/ou preservação do meio ambiente. Os empregos verdes estão em muitos setores da economia, tais como construção civil, transportes, energia, agricultura, indústria, ciência e tecnologia e educação. O mercado de trabalho verde no Brasil vem se ampliando e pode ser acelerado à medida que se amplia a visão sistêmica dos negócios de forma integrada em suas dimensões social, ambiental e econômica.

Na construção da economia verde, sob a ótica da sustentabilidade, o fundamental é alinhar a educação com os objetivos do desenvolvimento sustentável,

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