O novo ambiente empresarial diante das exigencias economicas

INTRODUÇÃO

A qualidade total, tecnologia da informação, produção enxuta engenharia, simultânea, internet e automação constituem uma nova revolução no âmbito das organizações. A gestão estratégica dirigida sem uma visão futura corre risco de ser surpreendida por transformações dos fornecedores, dos clientes, da competição, do ambiente como um todo, podendo nem sempre agir de forma eficaz. Porém as transformações sempre trazem consigo fantásticas oportunidades, e, ao mesmo tempo, problemas que o futuro pode gerar; o estudo das grandes tendências permite que se monitore a harmonia entre os esforços da organização e as forças atuantes em seu ambiente.

O alinhamento das forças das organizações com as tendências de mudança do ambiente é a utilização mais racional das energias disponíveis. A organização que trabalha em sintonia com o ambiente maior pode vim a ser o principal diferencial competitivo das organizações num mercado em transformação. Contudo, existe um caráter extremamente realista na atitude de se tentar olhar para um futuro. O objetivo deve ser de buscar compreender profundamente o contexto politico, social, econômico, tecnológico e competitivo.

O mundo entrara num período de várias modificações econômicas, a mais impressionante mudança é a velocidade com que se caminha para uma economia interdependente, a globalização dos mercados.

Para uma economia global, com um único mercado, será preciso o livre-comércio entre as nações, onde o mesmo será guiado pela tecnologia de telecomunicações e pela tecnologia da informação em que elevara salários, porem esse aumento de salário se refere aos trabalhadores instruídos e tecnicamente competentes.

A tendência é a criação de modelos de livre-mercado, com a transições estatais para organizações privadas, portanto pode ser projetado algumas transformações que ocorrerão, provavelmente, nas áreas de atuações das organizações empresariais, podendo ser resumidas quanto a:

Mercado- evolui-se da estabilidade como norma para a internacionalização dos mercados e tendências ao comercio inter e intrablocos econômicos.

Técnicas de mercado- a orientação é no sentido da criação e exploração de nichos de mercado, com ênfase na assistência técnica ao produto e ao cliente, com qualidade e confiabilidade.

Produção- destaca-se a mudança de conceitos e práticas. Aborda a valorização de sistemas flexíveis de manufatura com alto grau de automação e integrados por computador que produzam grande variedade de produtos.

Modus operandi- a ênfase será o aprendizado e o aperfeiçoamento contínuo.

Estrutura e ao crescimento- as mudanças ocorreram na atual hierarquia primordial estável, cujo crescimento dos negócios da organização empresarial reflete a altura da pirâmide organizacional, na complexidade de seu funcionamento. A tendência é a redução da hierarquia devido a nova tecnologia da informação com a adoção de configuração organizacional dinâmica e em rede ágil e flexível, de unidades organizacionais.

Relações com fornecedores e clientes- considera a intensa revisão dos atuais conceitos de firme posição com fornecedores variáveis para maximizar utilidades e da ampla diversificação de clientes e relativa falta de atenção às suas necessidades.

Recursos humanos- transformações como a do autocontrole, auto-avaliação e constante capacitação prática interna, num ambiente com posto de trabalho em permanente redefinição com recursos humanos generalistas.

Liderança- predizem-se mudanças no atual quadro de comando centralizado e controle vertical. Tal situação será substituída por recursos humanos considerados agregadores de valor e elementos centrais para o contínuo processo de inovação na organização empresarial.

Deste modo, pode-se afirmar que o desempenho da organização do futuro devera ser medida pela sua potencialidade de se manter no mercado, de proteger os investimentos feitos, de assegurar dividendos e empregos futuros mediante a melhoria dos produtos e serviços prestados.

O NOVO AMBIENTE

Pode-se perceber que significativas mudanças no ambiente das organizações, estão interligadas com as mudanças políticas e econômicas que estão ocorrendo em nível mundial. Alguns autores enfocam em suas obras as mudanças fundamentais na situação econômica mundial, na natureza das organizações, e a necessidade de um novo referencial na administração, além de adquirir uma nova maneira de pensar para compreender e tratar as novas realidades.

Segundo Tapscott as organizações dispõem de grandes oportunidades para desfrutar de novos mercados, entretanto, os mercados tradicionais estão escolhendo ou se tornando intensamente competitivos. Adicionalmente, menores margens de lucro, maior qualidade exigida pelos consumidores, tudo isso vem causando pressão nas organizações.

Um novo ambiente competitivo global está surgindo, isso devido aos concorrentes tradicionais de mercados tradicionais, e também a partir da desintegração de barreiras de acesso a mercados anteriormente monopolizados, cartelizados e protegidos. Isso significa o fim da excessiva confiança dos gestores.

Tapscott afirma que a abertura dos mercados mundiais tem trazido mudanças para inúmeras organizações, o que traz uma maciça reestruturação (impulsionada pela tecnologia) em todos os setores econômicos mundiais. Devido a essas mudanças, a possibilidade de que as organizações possam estabelecer vantagem competitiva duradoura não existe mais.··.

A PRODUTIVIDADE

O grande desafio dos gestores nos últimos anos tem sido melhorar a produtividade de sua mão-de-obra pra melhor atender os clientes, sendo que estes são inconstantes devido a pressão da concorrência. Para Peter Drucker o maior desafio, isolado, dos administradores é a elevação da produtividade dos trabalhadores nas organizações.

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Notáveis métodos de ganhos de produtividade dentro das organizações resultaram da aplicação de métodos científicos, engenharia e técnicas de gestão. O enfoque futuro deve ser dirigido para importantes mudanças na organização, em que processos inteiros serão racionalizados e simplificados. Logo após, deve-se mudar o enfoque da produtividade , mudando da situação que privilegia a redução dos custos para uma gestão voltada para melhoria da performance e da eficácia organizacional.