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O valor comercial do Café no Brasil

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Por:   •  21/9/2014  •  Artigo  •  695 Palavras (3 Páginas)  •  264 Visualizações

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Introdução

O café, desde a sua entrada no Brasil até os dias de hoje, adquiriu uma grande importância comercial, sendo um aspecto determinante na economia brasileira. Logo, a sua comercialização depende de sua qualidade, avaliada através da análise de seus defeitos, e de seus aspectos, como aroma, sabor, textura, entre outros.

Com isso, é possível realizar a classificação, quanto à espécie, do café em Coffea arábica, sendo a grande maioria, e em Coffea robusta. As características referentes ao primeiro tipo são de que ele apresenta um gosto suave, é aromático e achocolatado e é o único que pode ser bebido puro, isto é, sem a necessidade de adição de blends, que seria a mistura do café com outros tipos de grãos. Este tipo de café pode ser subdividido em arábica médio, o qual é pouco ácido, possui um gosto forte e é encorpado, e em arábica bom, o qual, apesar de ser forte e encorpado, apresenta um gosto mais suave e possui uma acidez agradável, considerada um fator de qualidade. Já o Coffea robusta, apesar de ser resistente as pragas e fatores climáticos, possui um sabor mais neutro, amargo e uma baixa acidez, tornando este café com uma qualidade inferior, se comparada ao arábico. Logo, com a intenção de aumentar o seu consumo, este é produzido na forma de café solúvel, pois tal forma atribui uma melhor qualidade ao café.

Após essa classificação, uma amostra de trezentos gramas de cada tipo de café é analisada contra papel escuro, com a finalidade de observar e quantificar os defeitos presentes na mesma, e, com isso, definir em qual tipo a amostra se enquadra. Segundo a Classificação do café verde (Instrução Normativa nº 8 – 11 de julho de 2003/Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), há sete tipos de café, definidos a partir da quantidade de defeitos que a amostra possui. Se esta possui até 4 defeitos, é considerada Tipo 2; se apresenta de 5 a 12 defeitos, Tipo 3; se possui de 13 a 26, Tipo 4; se possui de 27 a 46, Tipo 5; se apresenta de 47 a 86, Tipo 6; se possui de 87 a 160 defeitos, Tipo 7; e se possui entre 161 e 360 defeitos, Tipo 8. Os defeitos considerados nesta análise são os seguintes: grão preto, grãos ardidos, conchas, grãos verdes, grãos quebrados, grãos brocados e grãos chochos. [2]

Realizada a classificação das amostras, há o processo de beneficiamento dos grãos, o qual pode ser feito através de uma via seca ou uma via úmida, sendo a primeira um método mais simples e a qual produz um café natural, porém resulta num café de menor qualidade se comparada ao processo de via úmida. Após o beneficiamento, os grãos passam pelo processo de torração e, em seguida, pela moagem, na qual ocorre a extração do café em grânulos [1]. O extrato produzido anteriormente é concentrado e depois seco, originando, assim, o café solúvel em pó, o qual já está pronto para o consumo.

Para a produção da bebida, que pode ser feita de diversas maneiras, como manualmente ou em uma cafeteira elétrica, é utilizado o café solúvel em pó, o qual é adicionado, por exemplo, à máquina de café junto com certa quantidade de água (à depender da quantidade desejada de bebida) e, após alguns minutos, tem-se a bebida pronta. A fim de definir qual o café de melhor qualidade, a bebida é analisada em relação aos seguintes requisitos: pH, acidez, teor de sólidos solúveis

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