Os Indicadores Macroeconômicos (Inflação e Câmbio) do Brasil no Período do Governo FHC
Por: oliveirasil.ss • 2/9/2018 • Relatório de pesquisa • 704 Palavras (3 Páginas) • 264 Visualizações
SILVANA OLIVEIRA SANTOS
TRABALHO DE ECONOMIA E POLITICA
Analisando os indicadores macroeconômicos (Inflação e Câmbio) do Brasil no período do governo FHC (1995) até o primeiro governo Dilma Roussef (2014).
Inflação
A inflação é o aumento contínuo de preços de bens, produtos e serviços em uma determinada durante um período. Ao mesmo tempo em que os produtos se tornam mais caros, o poder de compra da moeda nacional diminui. Há vários índices que mostram o quanto os preços sobem ou descem em determinados períodos e os mais importantes são:
Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, a inflação oficial que abrange as famílias com rendimentos mensais entre 1 e 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC, que abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 e 6 salários mínimos). Ambos são medidos pelo IBGE.
Câmbio
Câmbio é a operação de troca de moeda de um país pela moeda de outro país. Por exemplo, quando um turista brasileiro vai viajar para o exterior e precisa de moeda estrangeira, o agente autorizado pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio recebe do turista brasileiro a moeda nacional e lhe entrega (vende) a moeda estrangeira. Já quando um turista estrangeiro quer converter moeda estrangeira em reais, o agente autorizado a operar no mercado de câmbio compra a moeda estrangeira do turista estrangeiro, entregando-lhe os reais correspondentes.
Em 1994, com a implantação do Plano Real, o País deu os primeiros passos rumo à estabilidade econômica. Foi o fim da correção monetária, dos congelamentos de preços e da inflação acima de dois dígitos.
O primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso ele adotou metas para a inflação sendo assim o Banco Central atuo para garantir que a inflação ficasse no patamar pré-estabelecido. O instrumento mais importante utilizado pelo BC para atingir esse objetivo é definir a taxa básica de juros da economia, a Selic. Fernando Henrique Cardoso passou o primeiro mandato combatendo fortemente a inflação, pois essa postura o havia colocado na Presidência. De 22% em 1995, o IPCA passou a 10%, 5% e 2%. FHC usou intensamente o câmbio como uma das armas do combate ao aumento de preços, em vez de conter com mais força os gastos públicos. Manteve o real forte em relação o dólar em todo seu primeiro mandato.
O resultado foi o aceleramento das importações e a paralização das exportações, essa estratégia gerou um rombo nas contas externas do país e ficou conhecida como âncora cambial. Com a crise causada com o acumulo das exportações o ano de 1999, o governo teve que fazer uma forte desvalorização da moeda nacional e abandonar a âncora cambial, com a queda do real, a inflação aumentou e uma nova crise se instalou até o fim do mandato.
No governo Lula começou uma política para baixa inflação, ajustando a meta de aumento de preços de 4% para 8,5%, o câmbio ajudou a segurar a inflação. As exportações bateram recorde em quase todos os anos do seu mandato que permitiu ao país importar cada vez mais produtos baratos sem causar um rombo nas contas externas, com a crise financeira internacional de 2008 que acabou por afetar nosso país, em 2010 a inflação voltou a subir, mesmo assim foi o governo em que o país mais cresceu.
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