Os Pensadores Institucionalistas
Por: Vitória Maria • 1/5/2022 • Resenha • 3.240 Palavras (13 Páginas) • 123 Visualizações
Discente: Vitória Maria Santana Amorim
Curso: Ciências Econômicas
Disciplina: Economia Política III
Neste trabalho iremos analisar alguns pontos interessantes sobre os pensadores
institucionalistas, os velhos, novos e neo-institucionalistas. Além de analisar também o
pensamento de Keynes e o keynesianismo.
Tomando como base os textos apresentados ao decorrer da disciplina podemos assim afirmar:
Segundo Hodgson, o institucionalismo é uma linha de pensamento que se opõe ao
neoclassicismo e, de certa forma, semelhante ao marxismo, como descrito por Dugger, e ligado
ao evolucionismo.
Independente do enfoque adotado, pode se atribuir ao "velho" institucionalismo norteamericano - a partir principalmente dos textos de Veblen , e dos textos de Commons e Mitchel
- a matriz da Escola Institucionalista. Seu núcleo de pensamento se refere aos conceitos de
instituições, hábitos, regras e seu evolução, deixando de forma explicita o vínculo que o mesmo
tem com as especificidades históricas e com a "abordagem evolucionária". A ideia surgiu
durante o final do século XIX, quando o capitalismo passou por uma transformação
significativa e fundamental.
A tradição do pensamento associada a Thorstein Veblen (doutor em filosofia, estudou
Antropologia, Sociologia e Economia), Wesley Mitchell, John R. Commons, e Clarence Ayres,
bem como as contribuições mais recentes de Allan Gruchy, Wendell Gordon, e Marc Tool, é
conhecido como "Velha Economia Institucionalista". Tradição é qualquer coisa que foi passada
de geração em geração.Institucionalista, com Veblen e Commons como precursores, que
introduziram novas ideias sem, no entanto, introduzir novos conceitos. Preservando trajetórias
neoclássicas com compatibilidade com Marx, Keynes e outros pensadores neoclássicos como
o Shumpeter.
De acordo com o teórico Veblen, a história humana é a história da evolução das instituições
sociais, e o comportamento humano é baseado em alguns padrões perceptíveis que são comuns
a todos os períodos da história. Os princípios supracitados expressaram várias formas de agir
em diversos contextos históricos, sociais e institucionais.
Ele rejeitou categoricamente qualquer noção de que o comportamento humano é instintivo no
sentido de ser geneticamente determinado. Somente em um arcabouço institucional específico
histórico dos comuns de comportamento humano adquirir características concretas
particulares.
Veblen demonstrou que a economia neoclássica foi baseada no comportamento humano
racional, egoísmo e maximização, e que foi histórica, simplista de natureza e instituições
sociais, e calculadora de prazeres e dores.
Além do marxismo, a economia Institucional tem sido uma grande corrente teológica
heterodoxa. Com exceção de não fornecer um sistema alternativo de relações sociais ao sistema
capitalista. Após a morte de seu líder, A economia institucional perdeu sua força e caiu no
esquecimento.
A crise econômica dos anos 1970 criou espaço para novas formas de pensar sobre a economia.
Nesse contexto, alguns pesquisadores exploraram essa brecha, o autor Douglass North, observa
uma lacuna na teoria neoclássica ao considerar instituições para ser uma variável exógena do
funcionamento do mercado e, como resultado, incorpora essa análise em sua teoria, dessa
forma incorporando aspectos institucionais à teoria neoclássica tradicional. O institucionalismo
abrange um grande número de disciplinas, incluindo sociologia, filosofia, antropologia, ciência
política, economia e ciências sociais. Douglass North, Oliver Williamson e Ronald Coase são
os expoentes mais proeminentes do NEI ou (Nova economia institucional). Como um adendo
gostaria de salientar que Williamson denominou a sigla NEI para distinguir essa corrente de
pesquisa da corrente dos institucionalistas "antigos".
A velha economia institucional começou com o artigo seminal de Thorstein Veblen, Why Is
Economics Not a Evolutionary Science, publicado em 1898, no qual ele propôs uma ciência
econômica que reconhece a evolução de instituições, com Wesley Mitchell e John Commons
como principais seguidores de suas ideias. Apesar do fato de que os primeiros escritos do
programa de pesquisa institucionalista surgiu no final do século XIX século, foi apenas em
1919 que Walton Hamilton propôs o termo "economia institucional", que deu nome para essa
nova disciplina dentro da Economia, a distinção entre o VEI e o NEI, por outro lado, teria que
esperar várias décadas até Oliver Williamson, com Douglass North e Ronald Coase, auto
identificado como um novo institucionalista, destacando a descontinuidade com o que foi
apelidado de "velho institucionalismo".
Os
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