Os macromeios de comunicação introduzem a empresa Casas Bahia
Relatório de pesquisa: Os macromeios de comunicação introduzem a empresa Casas Bahia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: pedrok15 • 8/11/2013 • Relatório de pesquisa • 5.869 Palavras (24 Páginas) • 483 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
2 DESENVOLVIMENTO 5
2.1 Família Klein 5
6. CONCLUSÃO 24
REFERÊNCIAS: 25
REFERÊNCIAS …………………………………………………………………………….12
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo apresentar os bastidores de uma grande organização onde envolveu grandes interesses e a nítida ambição de crescimento por parte de todos. As empresas envolvidas se muniam de uma rede de lojas. A Viavarejo nascida da fusão, Casas Bahia e Ponto Frio que origina da luta pelo poder, sendo que a família Klein tenta manter a totalidade de controle de toda organização. Nesta disputa o grupo Pão de Açúcar representado na pessoa de Antônio Ramatis absorve o comando e foi onde a família Klein ficou com a menor parte e viu-se sendo engolida através das idéias de Ramatis.
2 DESENVOLVIMENTO
Primeiro Desafio:
2.1 FAMÍLIA KLEIN
Samuel Klein nasceu em Lublin, na Polônia, o terceiro de nove irmãos, filho de carpinteiro de família judaica. Aos 19 anos foi preso pelos nazistas e mandado com o pai para o campo de concentração de Maidanek, na Polônia. Sua mãe e cinco irmãos mais novos foram para o campo de extermínio de Treblinka, e Samuel nunca mais os viu. Ao lembrar desses tempos, Samuel afirma que sua sorte foi ser jovem e forte pois isso fez com que os nazistas o mandassem para um campo de trabalhos forçados, onde sobreviveu com suas habilidades de carpinteiro, ofício que havia aprendido com o pai.
Sua sorte começou a mudar em 1944. Aproveitando-se de uma distração dos guardas, Samuel sumiu no mato a caminho da Alemanha, conseguiu fugir, permanecendo na Polônia até acabar a guerra. Em seguida foi para Munique, na Alemanha, em busca do pai.
Na Alemanha, Samuel fez de tudo para ganhar a vida vendendo produtos para as tropas aliadas. Em cinco anos juntou algum dinheiro e casou-se com uma jovem alemã, de nome Ana.
Em 1951, Samuel decidiu aventurar-se para a América do Sul. Primeiro, foi para a Bolívia, mas ao deparar-se com o país em plena guerra civil, rapidamente mudou o rumo e chegou no ano seguinte ao Brasil, onde, depois de uma rápida passagem pelo Rio de Janeiro, viajou para São Paulo, instalando-se em São Caetano do Sul, na região do ABC paulista. A esposa e o primeiro filho do casal, Michael, então com um ano de idade, o acompanharam. Na bagagem, além da família, trazia o sonho de prosperar em um país onde, principalmente, se podia viver em paz.
Com US$ 6 mil no bolso, Samuel comprou uma casa e uma charrete. Com a ajuda de um conhecido que transitava bem pelo comércio do Bom Retiro, reduto dos imigrantes judeus e árabes na década de 50, adquiriu uma carteira de 200 clientes e mercadorias – roupas de cama, mesa e banho. De porta em porta, começou a mascatear pelas ruas de São Caetano do Sul. Quando alguém dizia que não podia pagar, Samuel logo lhe oferecia condições: ficar com o produto e pagar em prestações, tudo no crediário.
Cinco anos depois, em 1957, já tinha capital suficiente para dar mais um passo em direção ao futuro. Comprou sua primeira loja, no centro de São Caetano do Sul, que chamou de “Casa Bahia” em homenagem aos imigrantes nordestinos que haviam se deslocado para a região em busca de trabalho na indústria automobilística.
No endereço de número 567, da Avenida Conde Francisco Matarazzo, Samuel aumentou a variedade de produtos e começou a negociar com móveis, colchões de algodão, entre outros itens. A clientela não demorou a freqüentar a loja para pagar suas prestações e, lógico, adquirir novas mercadorias. Era o início de um império que foi conquistando cada vez mais clientes e mercados até se transformar na potência dos dias de hoje.
Admirador das máximas, Samuel Klein costuma repetir: “Cresci junto com o Brasil, não fiquei parado vendo o país crescer. Temos que amar o país em que vivemos”.
Toda a gestão da empresa é feita em tempo real por meio de um programa desenvolvido especialmente pela Casas Bahia para monitoramento de vendas, faturamento, produtos, reposição de mercadorias, controle de entregas, entre outras atividades. Além disso, uma nova tecnologia está sendo implantada na rede, o RFID, código eletrônico de produtos por meio de etiquetas inteligentes que trará melhorias significativas nos processos da empresa.
2.2 Após cerca de quatro anos, a compra das redes Casas Bahia e Ponto Frio pelo Grupo Pão de Açúcar foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), seguindo um acordo que prevê a venda de mais de 70 lojas da maior varejista do país.
A companhia, que desde junho do ano passado é controlada pelo grupo francês Cassino, terá de vender 74 lojas em 54 cidades, equivalentes a 3% da receita bruta consolidada da Viavarejo em 2012.
Segundo o relator do caso, Marcos Paulo Veríssimo, isso significa algo em torno de 900 milhões de reais. A Viavarejo reúne Casas Bahia, Ponto Frio e Nova Pontocom, unidade de comércio eletrônico do grupo. A empresa possui atualmente 969 pontos de venda.
O consumidor pode ser o grande prejudicado uma vez que a concentração do setor varejista pode resultar na redução de opções de compra e no aumento de preços. A estratégia de negócio das duas empresas continuará distinta. A Casas Bahia devem continuar focada na classe C e o Pão de Açúcar, com suas lojas do Ponto Frio, focará nas classes A/B.
2.3 A Casa Bahia não segue tendências e modismos, ao contrário, segue até hoje a cartilha de seu fundador. A maior sabedoria de Samuel foi, além de enxergar as necessidades do mercado, passar adiante seus ensinamentos para os membros da família Klein e todos os envolvidos na gestão da empresa. Na Casas Bahia, o slogan "Dedicação Total a Você" se aplica aos dois lados da moeda: clientes e colaboradores. Considerado como um "pai" pelos seus colaboradores, a quem chama de "filhos", Samuel é tido como um exemplo a ser seguido. Outro lema da rede é dar oportunidades de crescimento para quem realmente tem vontade de crescer profissionalmente. Abrir um crediário nas Casas
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