PNUD
Seminário: PNUD. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: zsfvgsdf • 17/10/2013 • Seminário • 1.209 Palavras (5 Páginas) • 210 Visualizações
Catastrofismo da mídia ignora reO relatório da ONU divulgado ontem contrasta de forma impactante com o catastrofismo que é vendido diariamente pela grande imprensa.O Brasil que evolui, ainda que a passos lentos, vem sendo constantemente traduzido pela mídia como um país descendo a ladeira.
No final do ano passado, o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) já havia divulgado a informação de que o Brasil alcançara o menor índice de desigualdade de sua história. Ontem, vieram à tona os números completos do IDHM e a evolução do índice Gini -que mede a desigualdade- dos últimos vinte anos.
O PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) aponta para um “progresso impressionante” no Brasil.Há algumas semanas, o diagnóstico tinha vindo pela Organização Internacional do Trabalho.
A OIT ressaltou a importância do Bolsa Família, que, juntamente com os aumentos reais do salário mínimo, teria ajudado a vitaminar o crescimento da classe média, no momento em que ela vem definhando em países desenvolvidos, nos quais a desigualdade aumentou após a crise financeira.
É certo que mesmo o progresso que o PNUD achou “impressionante” está muito longe de trazer a desigualdade do país para um patamar minimamente aceitável -não é preciso procurar demais para ver os fortes indicativos disto nas ruas, nas universidades ou mesmo atrás das grades.
Os sistemas continuam com suas seletividades aguçadas.Mas o esforço com que todos os resultados ruins têm sido maximizados na mídia, e os maiores avanços sumariamente desprezados, dão conta da adesão ao derrotismo como opção preferencial, bem diverso do tradicional ufanismo da grande imprensa, que já louvou em verso e prosa o milagre econômico da ditadura, endeusou um falso caçador de marajás e incensou amplamente, sem ressalvas, o processo das privatizações. (...)
Disponível em:
http://terramagazine.terra.com.br/blogdomarcelosemer/blog/2013/07/31/catastrofismo-da-midia-ignora-resultados-da-luta-contra-a-desigualdade/ Aceso em: 01/08/2013. (Adaptado).
Tomando como base os dois textos acima e relacionando o título da notícia da Folha de S. Paulo com o último parágrafo dessa mesma notícia, você concorda com a afirmação do segundo texto de que a mídia ignora os resultados da luta do governo federal contra a desigualdade? Justifique sua resposta.
QUESTÃO 2
Habilidades a serem desenvolvidas
Operatória(s):
· Compreender o conteúdo do texto;
· Compreender o sentido das palavras no texto;
· Comparar textos analisando os aspectos temáticos e estruturais.
Específica(s):
· Identificar efeitos de sentido de ambiguidades;
· Identificar/comentar as características discursivas específicas dos gêneros a partir da comparação por estabelecimento das diferenças;
· Reconhecer os sentidos produzidos por aspectos não verbais do texto;
· Identificar/Relacionar/Comentar diferentes ideias expressas no texto(s).
DADOS DA QUESTÃO
O que move as entidades médicas
Uma leitura cuidadosa dos principais jornais brasileiros de circulação nacional mostra que há uma tendência da imprensa a desqualificar o programa Mais Médicos, pelo qual o governo federal procura suprir a falta de profissionais de saúde em bairros periféricos das grandes cidades e nos municípios distantes dos grandes centros.
De modo geral, o noticiário abre com informações aparentemente equidistantes da polêmica central sobre o assunto, mas a hierarquia das notícias e as escolhas das análises priorizam opiniões contrárias à iniciativa do governo.
Nas edições de sexta-feira (23/8), a exceção é a Folha de S. Paulo, que dá espaço para um artigo esclarecedor sobre a questão. No Estado de S. Paulo, o principal destaque vai para dados factuais, como o número de cidades paulistas que vão receber médicos selecionados na primeira fase do programa. Nesse texto está inserida a defesa do projeto, sem um destaque especial. As opiniões contrárias estão separadas em dois outros textos, um deles informando que as entidades representativas dos médicos brasileiros e partidos de oposição vão recorrer ao Ministério Público do Trabalho
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