Pound-CREATE WORK
Seminário: Pound-CREATE WORK. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: missionariakel • 29/1/2015 • Seminário • 1.240 Palavras (5 Páginas) • 360 Visualizações
Trabalho de Libras-CREAECE
Alunas: Raquel da Silva Albuquerque,
Turno: Tarde
Fortaleza, CE
É importante refletir sobre as políticas linguísticas e pedagógicas que se encontram no Brasil, pois a realidade, esta difere da PNE. Portanto, o professor tem que buscar alternativas para (re) - organizar as escolas e fazer uma educação bilíngue.
Através de seu fazer e refazer educativo a escola deve contemplar múltiplas inteligências aliadas à pedagogia da inclusão social. A instituição de ensino deve se reorganizar para atender as necessidades do aluno, isso requer um currículo adaptado, acessível, oferecendo apoio adicional ao já existente em sala de aula, isto é, deve reorganizar-se, para então incluir com competência, ou como menciona a Declaração de Salamanca (1994):
Os programas de estudos devem ser adaptados às necessidades das crianças e não o contrário, sendo que as que apresentarem necessidades educativas especiais devem receber apoio adicional no programa regular de estudos, ao invés de seguir um programa de estudos diferente.
As diferenças não só devem ser vistas com bons olhos, precisam fazer parte do cenário escolar.
Na verdade ainda é difícil encontrar professores que afirmem estar preparados para receber em classe um aluno especial. A inclusão é um processo cheio de imprevistos, sem fórmulas prontas e que exige aperfeiçoamento constante. Do ponto de vista burocrático, cabe ao corpo diretivo buscar orientação e suporte das associações de assistência e das autoridades médicas e educacionais sempre que a matrícula de um aluno especial é solicitada. (GUIMARÃES, 2003, p. 44)
O professor precisa entender que sua clientela já não é mais a mesma, refletir sobre a realidade da comunidade e a heterogeneidade do público, para que assim lutem por políticas educacionais e sociais que fomentem transformações na oferta de uma educação inclusiva, ou seja, uma educação para todos. Do ponto de vista pedagógico, a construção deste modelo implica transformar a escola, no que diz respeito ao currículo, à avaliação e, principalmente, às atitudes. (GUIMARÃES, 2003, p. 44).
Na escola inclusiva não se deve esperar que o surdo se adapte à escola, mas que esta se transforme para incluí-lo. Os pais precisam optar pelo uso ou não uso da LIBRAS no ambiente escolar, caso optem por esta via de comunicação, a escola tem a obrigação de providenciar um intérprete, porém antes disso, deve facilitar o ensino da mesma aos professores da educação regular que atenderão crianças surdas, como também as demais crianças que desejem aprender a Língua Brasileira de Sinais. Para Campbell (2009, p. 99) é essencial que as crianças surdas utilizem a língua de sinais com seus pais, com os profissionais da área educacional e com as pessoas de convívio mais próximo para que se desenvolvam como as crianças ouvintes.
Com base na leitura do artigo que se encontra no site abaixo mencionado, trago alguns tópicos relevantes :
Na prática como funciona o ensino de LIBRAS como primeira Língua - L1 - para alunos surdos e o ensino de LIBRAS como segunda Língua - L2 - para alunos ouvintes?
Epistemologicamente há uma grande divergência no que se refere ao ensino e aprendizagem da Libras como L1 e L2. O aprendizado é de forma diferente, pois ambos processos cognitivos divergem de um surdo para um ouvinte. A Libras é uma língua visual e própria do surdo e não é fácil para o ouvinte uma lingua gestuo visual.
Buscando dar conta da aplicação da Lei, gestores das instituições educativas públicas e privadas iniciaram uma busca desenfreada por surdos que ensinassem LIBRAS nestas instituições. Estes professores foram contratados com uma dupla função: ensinar a LIBRAS como L1 para os alunos surdos e como L2 para os ouvintes (em especial os professores ouvintes, com vistas à formação de profissionais bilíngües).
Este processo trouxe várias problemáticas, dentre as quais destacamos:
1) um número insuficiente de surdos com a escolaridade exigida para a função de professor (Magistério, Pedagogia ou alguma Licenciatura), reflexo de uma educação equivocada a que os surdos estiveram expostos e que impossibilitou o acesso à níveis mais altos de escolarização;
2) a maioria dos surdos que ensinam LIBRAS têm pouca formação pedagógica, e geralmente esta formação foi feita junto às Associações de Surdos ou a FENEIS2,com foco no ensino para ouvintes;
3) o status da LIBRAS e o espaço que ela ocupa na escola, seja na escola de surdos ou na escola inclusiva, ainda não tem contornos nítidos e traz insegurança ao professor surdo;
4) a não existência de um currículo unificado de LIBRAS como L1 leva os professores surdos a estabelecer objetivos, conteúdos e metodologias com base nos cursos
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