Comunicação Social Work
Tese: Comunicação Social Work. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: daianeoliveira • 13/11/2013 • Tese • 822 Palavras (4 Páginas) • 376 Visualizações
ETAPA 1
A profissão surge com a ascensão da sociedade burguesa nas primeiras décadas do século XIX. Assim, com o aparecimento de classe sociais, a burguesia necessitava de um profissional que cuidasse da área social assistindo a classe proletária. Dessa forma, a classe dominante exerceria um certo “controle” sobre os proletários.
Quando o Serviço Social surgiu no Brasil, o País caminhava rumo a um intenso processo de industrialização e um avanço significativo rumo ao desenvolvimento econômico, social, político e cultural. Tornando, assim, mais intensa também as relações sociais peculiares ao sistema social capitalista.
Nesse contexto, foi feita uma série de medidas de políticas sociais, como uma forma de enfrentamento das múltiplas questões sociais, ao mesmo tempo em que o Estado conseguia a adesão dos trabalhadores, da classe média e dos grupos dominantes, estes, donos do capital. O governo populista adotava, ao mesmo tempo, mecanismos de centralização político-administrativa, que favoreciam o aumento da produção, dando condições para a expansão e a acumulação capitalista.
No momento, não existia uma metodologia ou teoria acerca da profissão ou o que era a mesma. Com o passar do tempo a profissão foi se estruturando, chegando hoje a uma profissão com teorias e metodologias. Atualmente O Serviço Social se encontra em uma profissão interventiva buscando a diminuir as disparidades sociais. Em muitas vezes, ela assumi características peculiares, que marcar seu próprio desenvolvimento e ajuda a compreender suas limitações em seu próprio campo de ação.
As condições ideais que proporcionaram a profissionalização do Serviço Social foi a crescente intervenção do Estado nos processos de regulação e reprodução social, por meio das políticas sociais públicas. Neste contexto de enfrentamento de questão social pelo Estado, empresários e a própria Igreja Católica desenvolveu e conduziu à institucionalização e legitimação do Serviço Social profissional.
As origens do Serviço Social esta localizadas na emergente sociedade de 1930, em uma conjuntura peculiar do desenvolvimento capitalista, marcada por conflitos de classe, pelo crescimento numérico e qualitativo da classe operária urbana e pelas lutas sociais contra a exploração do trabalho e pela defesa dos direitos de cidadania.
Ao contrário do que acontecera em governos anteriores, entretanto, o governo populista, que assumiu o poder logo após a Revolução de 1930, reconheceu a existência da questão social, que passou a ser uma questão política a ser enfrentada e resolvida pelo Estado.
No entanto, as primeiras iniciativas de organização da profissão vinculam-se ao protagonismo de grupos sociais predominante femininos, participantes do movimento católico leigo e responsáveis pela ação social da Igreja Católica junto aos segmentos mais vulnerabilizados e empobrecidos da classe operária, especialmente crianças e mulheres.
Na época, o Serviço Social era concebido como uma “missão”, um “serviço” à sociedade, que estava na dependência de uma “vocação” específica de seus agentes, a quem competiria, segundo expressões muito utilizadas na época, “fazer o bem-feito”. Isso significava realizar um trabalho de ajuda com competência técnica, com base em princípios filosóficos e morais, que seriam transmitidos aos assistentes sociais, através da educação.
Atravez dos modelos franceses e italianos (sindicalismo católico, liga eleitoral, ação católica,
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