Preparando o transporte público no Brasil para a Copa do Mundo de 2014
Pesquisas Acadêmicas: Preparando o transporte público no Brasil para a Copa do Mundo de 2014. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 131004834 • 17/9/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 8.996 Palavras (36 Páginas) • 317 Visualizações
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO..........................................................................................04
2-DEFICIÊNCIA DO TRANSPORTE PÚBLICO....................................04
2.1- QUALIFICAÇÃO DE MOTORISTAS...........................................06
2.2- TECNOLOGIA ..................................................................................07
3- CONSIDERAÇÕES GERAIS..................................................................08
4- BIBLIOGRAFIA........................................................................................09
1- INTRODUÇÃO
Estando próxima realização da Copa do Mundo de 2014 e sendo a capital mineira, Belo Horizonte, uma das cidades- sedes, pergunta-se: estamos preparados para atender a grande demanda que ocorrerá no transporte público durante este megaevento?
Observando hoje o transporte público percebe-se que ainda falta muito para que possamos atender o grande público da Copa do Mundo. Abrir licitações para aumentar a frota de táxis, revitalizar o transporte público criando vias exclusivas para ônibus e colocando mais ônibus nas ruas, aumentar o número de vagões do metrô e reestruturar as linhas férreas, aumentar o número de locadoras de automóveis, poderá ser algumas das soluções.
Identificar onde está a deficiência do transporte na capital mineira, Belo Horizonte, e região metropolitana. Verificar como o governo fará para suprir essa demanda durante a realização da Copa do Mundo de 2014.
Verificar como os motoristas do transporte público têm se qualificado para receber os turistas na Copa do Mundo, Analisar como o setor de transporte têm se preparado para enfrentar a grande demanda durante a Copa do Mundo.
2- DEFICIÊNCIAS DO TRANSPORTE PÚBLICO
Um grande problema de mobilidade urbana já está acontecendo hoje em Belo Horizonte, pois é incapaz de atender a atual demanda, a frota de táxis, carros de aluguel e ônibus coletivo já é insuficiente.
A última licitação de serviços de táxi ocorreu em 1995, o que dificulta e muito a mobilidade da capital, já que são dezessete anos sem aumentar a frota, sendo que a população só cresceu durante todos esses anos. Hoje na capital temos 10,8 mil taxistas, sendo 5,55 mil permissionários (detêm permissão para dirigir e possuem carro) e 5,24 mil auxiliares. A maioria desses profissionais atua nas sete cooperativas de rádio táxi existentes são: 5,95 mil táxis e 390 pontos, entre eles têm (80 veículos de cor preta rodam somente no município, 230 de cor azul, atendem ao movimento do aeroporto de Confins e o restante são carros brancos comuns). (Fonte: Diário do Comércio-Out/2012; p.80)
Segundo, o professor de Engenharia de Transporte e Geotécnica, Ronaldo Guimarães Gouvêia (UFMG-2012), uma boa opção para atender estrangeiros e classe média alta seria micro-ônibus e vans a uma tarifa diferenciada, menor do que a de táxi (que sai por volta de R$ 100,00) de Confins até a Rodoviária e maior que a de ônibus. (Diário de Comércio- Out/2012; p. 82)
Oito obras de mobilidade urbana planejadas para desafogar as vias da cidade já começaram elas estão incluídas na Matriz de Responsabilidades, documento assinado entre a União e os Estados e Municípios que receberão a Copa. Nas Avenidas Antônio Carlos e a Cristiano Machado, duas das principais da cidade, estão passando por reformas, recebendo a implantação de corredores exclusivos de ônibus, os BRT’s ( Bus Rapid Transit – Ônibus de Trânsito Rápido), estes corredores também seriam implantados nas Avenidas Carlos Luz e Dom Pedro II, mas a Prefeitura cancelou as obras pelo alto custo das desapropriações, mas serão construídos corredores convencionais nas Avenidas em parceria com a BHtrans, empresa privada responsável pelo trânsito da cidade. (Fonte: portal da copa 2014 – Dez/2011)
A demanda desses dois pontos é menor que a dos outros corredores, a quantidade de veículos que trafegam a Pedro II não se compara a de outras vias, como a Antônio Carlos e a Cristiano machado. Por isso, a opção de melhorar e modernizar a avenida, com a criação de pistas exclusivas para coletivos. (CÉSAR; Ramon, Presidente da BHtrans, 2011).
A prefeitura estima-se que após a conclusão dos sistemas das Avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado mais de 750 mil passageiros sejam beneficiados. Estima-se que o tempo de viagem diminua 57% e a quantidade de ônibus na cidade caia quase 40%. No entanto existem divergências sobre o assunto.
O BRT é muito melhor que as opções que temos hoje. As estações, além de terem um projeto muito bonito, são fechadas e protegerão os passageiros das chuvas. Além disso, dão um bom conforto aos passageiros, já que a pista estará no mesmo nível dos ônibus. (ABÍLIO; José, arquiteto e urbanista assessor da presidência do CREA/MG, 2011).
A ampliação do metrô também será uma ótima opção para ajudar a dinamizar o trânsito de Belo Horizonte.
Deveriam ter pensado em um transporte de massa mais eficiente, como o metrô. Mesmo o BRT sendo um transporte moderno, para Belo Horizonte, que tem mais de um milhão de passageiros diariamente, o sistema pode não dar conta. (NUNES; Nilson; Chefe do departamento de Engenharia de transportes e Geotécnica da UFMG, 2011).
Outro transporte público que poderia contribuir para desafogar o trânsito seria o metrô, mas com uma frota antiga e escassa, também passa por superlotação. São mais de vinte e cinco anos à espera de ampliação do sistema de metrô em Belo Horizonte, que prevê a expansão da Linha 1 até o Novo Eldorado e a construção dos ramais 2 e 3, previsto para o início do próximo ano. Segundo, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), haverá melhorias na Linha 1 do metrô, dez novos trens vão integrar a frota, hoje com 25 carros. Com o custo de R$ 72 milhões, irão demorar par chegar, com previsão de entrega para o segundo semestre de 2014. Também serão empregados R$ 14,6 milhões na modernização das composições antigas, que receberão novo sistema de freios, os testes
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