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Principais Postulados, Críticas Positivas e Negativas

Por:   •  22/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  4.284 Palavras (18 Páginas)  •  155 Visualizações

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Principais Postulados, Críticas Positivas e Negativas.

Filosofia Social Evolucionista Geral de, Veblen

        Veblen, em relação a teoria de Charles Darwin, a qual teve um forte impacto na época, na qual via a sociedade mudando, se adaptando a novas situações. Para ele a história humana, era a história da evolução das instituições sociais, baseando-se em um padrão de conduta humana, se expressando de diversas formas. Thorstein Veblen acreditava que esses padrões se determinavam com “instintos” ao ser humano, mas não comparado ao “instinto animal” de Charles Darwin, no qual era uma contradição ao tema, destacando toda essa ideia.

        Veblen, ficou ao meio das duas teorias sobre: o ser humano viver à tradição da utilidade, via em que o ser humano de forma idêntica em todos os contextos históricos e teóricos, que via o ser humano como não tendo natureza alguma, sendo sempre flexível tornando-se tal e absolutamente em produto do contexto cultural e dos contextos institucionais específicos. Para ele, o ser humano, assim como espécies de animais, tinha certas características, motivos, gostos e capacidades herdadas pela genética, independendo da época e cultura que vivessem.

        Ao ver de Veblen o que diferenciava o ser humano dos animais era a cultura, diferentes instituições sociais. Os traços comuns a os seres humanos, que eram muito mais flexíveis do que a dos animais, sendo somente sendo encontradas num contexto real, cultural.

        Uma característica destes traços, se evidencia em seus escritos, todos os traços implícitos no comportamento humano estavam inter-relacionados numa divisão fundamental e contrária, que existia de alguma forma em quase todos as sociedades. Esses traços poderiam ser classificados em dois grupos, em eterno conflito. Ao centro de um grupo, estava a noção de “instinto de construção”, e ao centro de outro, a noção do instinto de “exploração” de “instinto predatório”. Relacionado ao instinto de construção, estavam os traços que Veblen chama de “instinto paternal” e “curiosidade ociosa”, sendo esses, responsáveis pelos avanços que tinham sido feitos na produtividade e na expansão do domínio humano sobre a natureza e também pós grau de satisfação das necessidades humanas de afeição, cooperação e criatividade.

        A relação entre instinto predatório (ou exploração) estava o conflito humano, subjugação e exploração sexual e racial de classe. O conflite entre as instituições sociais e comportamento habitual, ocultava a verdadeira natureza do comportamento de explorador e aniquilador.

        A oposição entre os dois conjuntos de traços comportamentais e as instituições sociais, era o ponto central da teoria social, ao mesmo tempo tentando explicar o sistema capitalista.

Crítica de Veblen à Economia Neoclássica.

        Em sua visão crítica sobre a economia neoclássica, não confrontava de maneira histórica simplista a natureza humana e as instituições sociais. Por uma ideia direta, Veblen via qual seria a ideia direta do que se seguia o neoclassismo: justificar o ganho de capital, tendo como base, a utilidade na produção (se era útil o que se produzia); mostrar que o capitalismo concorrencial e harmonia entre o comércio, era de natureza própria; as rendas representavam por igual as contribuições produtivas da propriedade para a sociedade, equivalentes na visão social, econômica e moral.

        Aos economistas de pensamento neoclássico, viam que todo comportamento humano se baseava em maximização de utilidade. Para haver mais utilidade, havia ideia de reduzir à troca de terras, trabalho e capital de mercadoria; dessa forma, os que agiam nesse método, reduzia-se salários, renda ou juros. Na visão neoclassicista, o único ponto que mudava o capitalismo de outros sistemas sociais, as atividades humanas universais, tinham uma recompensa maior do que qualquer outra.

        Para Veblen, seu pré-conceito, era que a produção era um acontecimento social e cultural, não podendo ser vista como resultado de qualquer indivíduo ou fator de produção. A produção era o compartilhamento de ideias, experiências, habilidade, conhecimento, que por final resultariam deste processo em várias categorias (terra, trabalho e capital), era um efeito histórico, semelhante ao capitalismo. A distribuição dos frutos, do esforço social, humano através de salários, rendas e juros se enquadrava no mesmo sentido capitalista.

        Como o capital não assumia uma forma física universal presente em toda sociedade, mas sim os resultados das leis e instituições do capitalismo, a renda e juros tinham semelhança ao capitalismo.

        Equivalente, o trabalho assalariado e os salários, passaram a existir depois que os capitalistas unificaram os meios de produção e uma economia monetária, só assim passando existir capital. O fato disso ocorria porque as categorias econômicas neoclássicas (salários), eram um grupo surgido de uma relação social ao capitalismo, vivido a reflexão: “salário é um fato casual na relação entre empregador e empregado”.

        A teoria neoclássica era cegar a natureza do contra o capitalismo, conflito entre “chefes” e “empregados”, dando a aparência de ser algo só teórico e não real e também fazendo com que a relação entre os dois não houvesse controle e ser eterno. Insistia Veblen, que uma das características do capitalismo contemporâneo, era a agressividade mal-intencionada referente aos operários em cima dos seus empregadores, e também aos que apenas controlavam pelas escuras, a produção.

        Thorstein Veblen foi adiante de uma crítica pela lógica e prática da economia neoclássica, mostrando como referência a sua teoria, funcionalidade histórica e constitucional da teoria neoclassicista, em virtude da realização das necessidades da propriedade ausente dos “interesses vestidos”.

Dicotomia Antagônica do Capitalismo

        Segundo Veblen, haviam dois conjuntos contrário das instituições sociais referente ao comportamento e como se manifestavam. A ideia de Veblen era analisar o capitalismo (também compreender). Veblen tornou como exemplo para análise os EUA, sendo seu ponto principal como o capitalismo e a América se manifestaria através das instituições do Capitalismo.

        Abordou dois para sua ideia: psicologia social, ao sentindo diferenciou indivíduos e suas classes para analisar qual eram suas ações baseadas em exploração com intuito construtivo e predatório, com influência paternal e desenvolvimento da curiosidade ociosa.

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