Princípio da eficácia
Tese: Princípio da eficácia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Trararara • 19/9/2014 • Tese • 442 Palavras (2 Páginas) • 281 Visualizações
A seguir, será feito o estudo de alguns aspectos do Princípio da Eficiência,
incorporado na Constituição Federal (CF), conforme o escopo da Administração e do Direito.
Inicialmente, sob o prisma da Ciência Administrativa, faz-se necessária a verificação dos
tradicionais conceitos de eficiência e eficácia e de outro mais novo, a efetividade. A partir
desse embasamento, será analisado o entendimento da Ciência Jurídica acerca da introdução
do Princípio da Eficiência na CF. Serão vistos os principais debates e dúvidas sobre o tema e,
ainda, apresentadas algumas observações.
Idalberto Chiavenato ensina que toda organização deve ser analisada sob o escopo da
eficácia e da eficiência, ao mesmo tempo:
eficácia é uma medida normativa do alcance dos resultados, enquanto
eficiência é uma medida normativa da utilização dos recursos nesse
processo. (...) A eficiência é uma relação entre custos e benefícios. Assim, a
eficiência está voltada para a melhor maneira pela qual as coisas devem ser
feitas ou executadas (métodos), a fim de que os recursos sejam aplicados da
forma mais racional possível (...) (Chiavenato, 1994, p. 70).
A eficiência não se preocupa com os fins, mas apenas com os meios, ela se insere nas
operações, com vista voltada para os aspectos internos da organização. Logo, quem se
preocupa com os fins, em atingir os objetivos é a eficácia, que se insere no êxito do alcance
dos objetivos, com foco nos aspectos externos da organização.
À medida que o administrador se preocupa em fazer corretamente as coisas,
ele está se voltando para a eficiência (melhor utilização dos recursos
disponíveis). Porém, quando ele utiliza estes instrumentos fornecidos por 4
aqueles que executam para avaliar o alcance dos resultados, isto é, para
verificar se as coisas bem feitas são as que realmente deveriam ser feitas,
então ele está se voltando para a eficácia (alcance dos objetivos através dos
recursos disponíveis) (Chiavenato, 1994, p. 70).
O autor diz que nem sempre se é eficiente e eficaz ao mesmo tempo. Uma organização
pode ser eficiente e não ser eficaz e vice-versa. O ideal é ser igualmente eficiente e eficaz.
Chiavenato oferece pitorescos exemplos para diferenciar os conceitos: eficiência é ir à
igreja, enquanto eficácia é praticar os valores religiosos; eficiência
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