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Problema 10 principais portos brasileiros

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Por:   •  30/9/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.760 Palavras (12 Páginas)  •  616 Visualizações

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http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/06/acesso-terminais-e-maior-problema-nos-10-principais-portos-brasileiros.html

Acesso a terminais é maior problema nos 10 principais portos brasileiros

Balanço do G1 mostra entraves que dificultam a saída de produtos do país.

Engarrafamentos e falta de pátios para caminhões são comuns nos portos.

Do G1, em São Paulo

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A dificuldade de acesso aos terminais de carga é o principal problema nos dez maiores portos brasileiros, responsável por atrasos na entrega, aumento dos preços e prejuízos às empresas envolvidas nas operações. Além de congestionamentos em rodovias que levam aos portos, falta de pátios para estacionamento de caminhões, planos de movimentação ineficientes e outros problemas em terra, há ainda restrições para a navegação dos navios por conta da baixa profundidade, entraves burocráticos e embaraço na execução de obras.

A solução para essas e outras questões motivou a criação da nova Lei dos Portos, aprovada no mês passado pelo Congresso Nacional em forma de medida provisória e sancionada nesta quarta-feira (5) pela presidente Dilma Rousseff, com objetivo de modernizar os portos do país. A chamada MP dos Portos estabelece novos critérios para a exploração e arrendamento (por meio de contratos de cessão para uso) para a iniciativa privada de terminais de movimentação de carga em portos públicos. A intenção do governo é ampliar investimentos privados e modernizar os terminais, a fim de baixar custos de logística e melhorar condições de competitividade da economia brasileira.

Ao sancionar a medida, a presidente vetou 13 itens do projeto aprovado no Congresso, entre eles o que estabelecia prorrogação automática dos novos contratos de concessão e o arrendamento de terminais em portos públicos.

O G1 fez um levantamento dos problemas que barram o desenvolvimento dos dez principais portos – em valores de exportação – e ouviu administradores e especialistas do setor para mostrar quais são os projetos de melhorias já em andamento e o que precisa ser feito para tornar os escoadouros da produção nacional mais eficientes. Confira o panorama:

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Movimentação no Porto de Santos registra recordes

(Foto: Carlos Nogueira / A Tribuna de Santos)

No ano passado já estava assim, mas agora está pior, intransitável. Já fiquei 12 horas no engarrafamento"

Marco Antônio Reis, de 50 anos, caminhoneiro

1º - Acesso é problema em Santos

O Porto de Santos, que no ano passado foi responsável por um quarto das trocas comerciais do país, deve receber R$ 7 bilhões em investimentos até 2024, segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que administra o terminal. Em 10 anos, o atual movimento de 104 milhões de toneladas de carga deve subir para 230 milhões.

Para que o aumento seja viável, o porto busca soluções para alguns de seus principais problemas, como a melhoria do acesso aos terminais para colocar fim aos engarrafamentos nas rodovias Anchieta e Cônego Domênico Rangoni, de acordo com o repórter Lincoln Chaves (leia a reportagem).

Hoje, caminhoneiros chegam a ficar mais de 24 horas parados nas estradas até conseguirem descarregar os produtos, já que não há pátios suficientes para estacionamento. O atraso na entrega encarece os produtos. Em 2012, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), os navios ficaram, em média, mais de 18 dias no porto até serem carregados com milho, sendo 87,4% do tempo gasto na espera para atracar. Até 20 de março desse ano, de acordo com o Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo, o prejuízo para os agentes marítimos foi de R$ 115 milhões. Estima-se que cada navio atracado custe cerca de R$ 100 mil por dia.

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Cais do Porto de Vitória durante obras de melhoria,

no fim de 2012 (Foto: Leandro Nossa/G1 ES)

Hoje, nós perdemos cerca de 35% da exportação de café e 30% da exportação de granito para o Rio de Janeiro. Isso tem que mudar. É importante esclarecer que o que faz um porto eficiente e rentável, no final das contas, são os acessos"

Eduardo Prata, superintendente da

Companhia Docas do Espírito Santo

2º - Vitória perde linhas internacionais

Com estrutura de acessos marítimo, ferroviário e rodoviário que não atende à demanda de cargas, o Porto de Vitória perde linhas de navegações internacionais de carga para terminais de outros estados, segundo apurou a repórter Juliana Borges. Atualmente, só navios de Xangai, na China, atracam no local (leia a reportagem aqui).

Segundo o superintendente geral de projetos da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), Eduardo Prata, o problema dos acessos marítimos, que afeta a eficiência do porto, está sendo resolvido com as obras de dragagem e derrocagem, que devem ser concluídas até dezembro de 2013. Segundo a Codesa, cerca de R$ 500 milhões serão investidos em três anos para resolver o problema.

Faz parte do projeto de infraestrutura a criação de um pátio de triagem para estacionamento de caminhões, que deve melhorar o problema das filas que chegam a durar três dias. Outro ponto que também deve ser resolvido com urgência é a ampliação do horário de operação, fazendo o porto funcionar 24 horas. Esse é um problema que também está ligado ao acesso, visto que o Porto de Vitória precisa parar duas vezes ao dia, das 7h às 9h e das 17h às 19h, devido a um acordo com a cidade para evitar movimentação nos horários de pico do trânsito.

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Porto de Itaguaí, na região metropolitana do Rio, é

fundamental para a mineração (Foto: Acervo CDRJ)

É um porto de altíssima capacidade pela facilidade logística, mas tem uma rodovia de traçado antigo com um grande trecho não duplicado"

Riley Rodrigues de Oliveira, especialista

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