Produção de soja no Brasil

INTRODUÇÃO

Este trabalho de cunho acadêmico visa conceituar e exemplificar itens de fundamentos econômicos de suma importância para o seguimento da disciplina de economia, norteando o mercado financeiro que gera diretrizes as empresas de cunho econômico e que visa manter estabilidade econômica social, ou seja, é preciso compreender os princípios econômicos que são únicos, entender também que comparar um objeto a outro se chama TRADEOFF e que o conceito de inflação é quando o governo emite moedas em excesso e acaba elevando os preços.

Segundo Marco Antonio Sandoval Vasconcellos e Manuel Enriquez Garcia(pg 02, 2011):

Economia é a ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem (escolhem) empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas. Ou seja, é a ciência social que estuda a sociedade administra recursos produtivos (fatores de produção) escassos.

Atualmente, a economia do Brasil esta muito forte e sólida, pois o país esta sendo considerado um grande produtor e exportador de mercadorias de diversos tipos, principalmente os minérios, a agricultura e Mano faturados. As áreas de agricultura, indústria e serviços são bem desenvolvidas e encontra-se em bom momento de expansão.

DESENVOLVIMENTO

1 - Análise de Mercado

O ramo de atividade escolhido pelo grupo foi o Agronegócio, em destaque a produção da soja e do milho, nos municípios de Sinop, Sorriso e Lucas do Rio Verde do Estado Mato Grosso. Os fatores que levaram o grupo a escolher esse ramo é o momento positivo que o Estado vem passando, como: Maior produtor de soja e algodão em pluma, segundo maior produtor de Arroz, quinto maio produtor de cana-de-açúcar e sétimo maior produtor de milho do país. Além do que a expansão do Agronegócio possibilita a criação de oportunidades de outros negócios, promovendo a criação de empresa nos demais setores da economia que fornecerão insumos necessários ao ramo do Agronegócio, pois o Estado se trata do maior polo agrícola brasileiro, com altas taxas de produtividade e áreas disponíveis para crescimento, tanto em pastagem quanto abertura de novas áreas.

Dentro do ramo de negócio escolhido, daremos destaque para soja, pois ela é uma das principais commodities brasileira, estudaremos os fatores que levaram o Estado de Mato Grosso a ser o maior produtor dessas commodities do país, no momento, e fazendo com que Mato Grosso chame a atenção do mercado internacional, colocando Brasil em posição de destaque onde a cultura da soja ganha força em meados da década de 1980, quando a Embrapa Cerrados, consegue através de estudos tecnológicos criar grãos adaptáveis ao clima do cerrado e mais resistente a pragas. Outros fatores como a estabilidade climática e a grande quantidade de terra contribuíram para o avanço dessa cultura no Estado. A cultura da soja em Mato Grosso promoveu o crescimento de cidades como: Rondonópolis, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sinop, Sorriso, Primavera do Leste, Campo Verde, Campo Novo, Sapezal e Tangará da Serra, entre outras. Graças esse desenvolvimento foram feitos investimentos em estradas para facilitar o escoamento das safras.

A produção da soja o no Brasil, juntamente com a do milho, contribui com cerca de 80% da produção de grãos no Brasil. A diferença entre as duas culturas está no fato de que a soja tem liquidez imediata dada as suas características de commodity no mercado internacional, enquanto o milho tem sua produção voltada para o abastecimento interno, embora recentemente a exportação do milho venha sendo realizada em quantidades expressivas e contribuindo para maior sustentação dos preços internos do milho. Apesar disto, o milho tem evoluído como cultura comercial apresentando, nas últimas décadas, taxas de crescimento da produção de 3,0% ao ano e da área cultivada de 0,4% ao ano.

No Gráfico abaixo, Mato Groso mostra um forte predomínio dos grãos: soja, milho, arroz e algodão. Entre 1990 e 2004, ocorre uma expansão significativa em todas as culturas apresentadas, com destaque para a soja, produto que apenas em 1996 teve produção inferior aos dois anos imediatamente anteriores. A produção do milho, com crescimento mais sistemático, apresenta queda em 1998, 1999 e 2000, para depois retomar sua fase ascendente.

O algodão, embora partindo de uma base muito pequena, apresenta um grande dinamismo que se traduz numa taxa anual de crescimento de 29%; as demais culturas já consolidadas, incluindo a soja, apresentam taxas de crescimento menores, embora ainda bastante altas para os padrões brasileiros. O aumento da produção agrícola desses produtos tem sido acompanhado e estimulado pelo crescimento da produtividade; a produtividade do algodão subiu de 958 quilos por hectar, na safra 1990/91, para 2.416 quilos por hectar, em 2003/2004, o que representa um aumento de 7,3% ao ano, e a produtividade do arroz passou de 1.560 quilos por hectar na safra 1990/91, para 2.874, em 2003/2004. O aumento da produtividade do milho e da soja foi menor, mas ainda assim significativo: de 2.410 para 3.293 no caso do milho, e de 2.370 para 2.899 na soja.

Gráfico: Taxa Anual de Crescimento das Principais Culturas - Agrícolas (%)

Fonte: IBGE – Produção Agrícola Municipal/ Secretaria de Política Agrícola – MAPA

No elo da cadeia produtiva da soja nos temos: fornecedores de insumos, o sistema produtivo agrícola, a agroindústria, a comercialização atacadista, a comercialização varejista e o mercado consumidor. Dentro desse elo os fornecedores de insumos são responsáveis pelo suprimento dos sistemas produtivo agrícolas, neste contexto podemos citar a Amaggi Exportação e importação, cujo dono é Blairo Maggi ex-governador do Estado de Mato Grosso que possui várias fazendas no Estado. Ainda como fornecedores temos os produtores rurais pessoas físicas que se unem através de Cooperativas para conseguir concorrerem com os grandes produtores pessoas jurídicas, através das Cooperativas eles conseguem reduzir os custos para continuar plantando.

Já o sistema produtivo agrícola tem as indústrias que tanto participam da cadeia produtiva como processam os grãos: ADM, Cargil e Bungge. No setor da Agroindústria, temos a Algar Agro, responsável pela produção de óleo de soja, farelo