Receitas e despesas

Trabalho tipo: Receitas e Despesas

Ao analisarmos o capitulo 9: Receitas e Despesas, aborda o estudo das receitas e despesas que são importantes para os usuários da informação contábil e que dedica uma atenção especial ao valor do lucro líquido obtido pela a empresa. Onde entende-se por receita a entrada de elementos para o ativo, sob forma de dinheiro ou direitos a receber, correspondentes, normalmente, à venda de mercadorias, de produtos ou à prestação de serviços. Uma receita também pode derivar de juros sobre depósitos bancários ou títulos e de outros ganhos eventuais.

Receita é a expressão monetária, validada pelo mercado, do agregado de bens e serviços da entidade, em sentido amplo (em determinado período de tempo), e que provoca um acréscimo concomitante no ativo e no patrimônio líquido, considerado separadamente da diminuição do ativo (ou do acréscimo do passivo) e do patrimônio líquido provocados pelo esforço de produzir tal receita.

Despesa pode referir-se a gastos efetuados no passado, no presente ou que serão realizados no futuro. O fato gerador de despesa é o esforço continuado para produzir receita. Deve-se ressaltar que enquanto os bens não deixarem a empresa os esforços aplicados nestes bens são considerados custo do produto, somente após sua saída passam a ser despesa ou custo de período.

O grau de relacionamento das despesas com a receita pode ser muito estreito ou afastado nos dois casos há despesa, pois considera-se que tais gastos contribuíram para o esforço de produção de receitas. Dependendo da forma de custeio usada a avaliação feita e aquilo que está contido nos custos dos produtos vendidos mudam completamente.

Indevidamente os contadores costumam ativar gastos de forma a ter um resultado positivo ou menos negativo. Essa atitude resulta em números mais distantes do real e se chama gerenciamento de lucros.

Os ganhos não podem se assemelhar a receita, assim como a perda não pode se assemelhar a despesa. Entretanto não podemos considerar uma doação como um ganho e sim uma receita extraordinária, pois não há confronto entre aspectos positivos e negativos.

Algumas vezes, na prática, como tais distinções são muito trabalhosas, considera-se ou tudo como ou denomina-se tudo de receita extraordinária ou não operacional.

No caso das perdas, pode ser considerada como oposto de ganho. Trata-se do efeito líquido desfavorável que não surge das operações normais do empreendimento. Uma operação pode ser não usual, não operacional, não ligada às atividades principais do empreendimento e, mesmo assim, ser recorrente. É o caso das vendas de ativos não destinados à venda.

O conceito all inclusive manda reconhecer no período as diminuições e acréscimos do patrimônio líquido que não são derivantes de transações de capital nem distribuição de dividendos.